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Cinema

Confira os filmes selecionados para a 5ª edição da MFM – Mostra Filmes de Montanha

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MFM Mostra Filmes de Montanha

A MFM – Mostra Filmes de Montanha, teve inicio em 2017 na cidade de Foz do Iguaçu – Paraná – Brasil, com foco em filmes e vídeos com o tema escalada. Entretanto, com o tempo a mostra ampliou seus horizontes e atualmente aborda temas diversos entre a cultura de montanha e o meio ambiente.​

O objetivo da MFM é o de fomentar a cultura, os cuidados com a natureza e os esportes de montanha, principalmente a escalada e o montanhismo, através da exibição gratuita de filmes contemporâneos que circulam os principais festivais de montanha nacionais e internacionais.

Além disso, através dos debates o projeto visa ainda criar um diálogo entre escaladores e realizadores por meio de interação após as exibições.

Por fim, em 2021 foram selecionados 27 filmes (7 brasileiros) de 14 países, totalizando 972 minutos.

Em seguida, veja a lista completa dos filmes selecionados para a 5ª MFM:

A TRILHA DA VIDA (Brasil, 2020) – Emanuel Silveira
ALÉM DOS SONHOS (Brasil, 2019) – Rafael Duarte
ALLEZ (Italia, 2020) – Donato Chiampi
ALTAITUDE (Belgium, 2018) – Dominique Snyers
ARRIESGARSE A VIVIR (Spain, 2020) – Santiago Ron
ARTE E OFÍCIO NA LUA – O DESAFIO (Brasil, 2021) -André Portugal Braga
BAATO (USA, 2020) – Kate Stryker & Lucas Millard
BLINDFOLD (Spain, 2019) – Daniel Fernández – Cañadas
CAMBOTA’S DREAM (Brasil, 2021) – Kênio Barbosa
CASTELO ABANDONADO (Brasil, 2020) – Felipe Carrelli
CAVERNA DE MAYA (Brasil, 2020) – Alvaro Tallarico e Fachal Júnior
CHANGABANG AND THE MIRRORS OF A REPETITION (France, 2019) – Jean-Pierre Tauvron
CONNECTION (Czech Republic, 2020) – Jan Zurek
EL MAGO GEORGES (Hungary/Argentina, 2020) – Katalin Egely
EVEREST – THE HARD WAY (Slovakia, 2020) – Pavol Barabas
L’ESCALADE LIBÉRÉE /FREED CLIMB (France, 2020) – Benoit Regord
LOIC AND THE FLOLOPAPYS (Belgium, 2019) – Dominique Snyers
LOST IN KARAKORUM (France, 2019) – Antoine Girard/Damien Lacaze
MARUMBI: A MONTANHA POR DENTRO (Brasil, 2021) – Matias Dala Stella
MENDIAN HIL HIRIAN HIL (Spain, 2020) – Iñaki Peña
PIERA (France, 2019) – Christophe Galleron
SLABDUCATION (Spain, 2019) – Talo Martín
SPELLBOUND (New Zealand, 2020) – Richard Sidey,
THE STORY OF PLASTIC (USA, 2019) – Deia Scholsberg
THE TEARS OF SHIVA (Spain, 2020) – Mikel Sarasola
THEN COMES THE EVENING (Serbia, Bosnia and Herzegovina, 2019) – Maja Novaković
암벽등반 사진들 /CLIMBING PICTURES (대한민국 / KOREA (SOUTH), 2018) – 남해원 / NAM HAE WON

Ademais, veja mais:

MFM | 4ª Mostra Filmes de Montanha anima fãs de natureza, cinema e esportes radicais
Além disso, conheça o filme Trekking Terra dos Cânions: Expedição São José dos Ausentes
Por fim, veja vídeos de viagens no Canal Vivente Andante
 

Cinema

‘Aumenta que é rock ‘n roll’ traz nostalgia gostosa | Crítica

Longa protagonizado por Johnny Massaro e George Sauma estreia em 25 de abril.

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Uns anos atrás, mais especificamente em 2019, o Festival do Rio (e outros festivais do Brasil) trazia em sua programação um documentário sobre a Rádio Fluminense. “A Maldita”, de Tetê Mattos, que levava o título da alcunha pela qual a rádio era conhecida, narrava sua história e, além disso, a influência que teve em seus ouvintes. Para muitos, principalmente os que não viveram a época, foi o primeiro contato com a rádio rock fluminense.

Anos depois, no próximo 25 de abril, quinta-feira, estreia “Aumenta que é rock ‘n roll”, longa de Tomás Portella. O longa é baseado no livro “A onda maldita: Como nasceu a Rádio Fluminense”, escrito por Luiz Antônio Mello, criador da rádio. Protagonizado por Johnny Massaro na pele de Luiz Antônio, o filme foca em toda a trajetória do jornalista desde sua primeira transmissão na rádio do colégio, até o primeiro contato com a Rádio Fluminense (por causa de seu amigo e cocriador Samuca) e a luta pra fazer da Fluminense a rádio mais rock ‘n roll do Rio de Janeiro.

Muito rock

Pra começo de conversa, é preciso dizer que o filme é uma bela homenagem ao gênero rock. Além de uma trilha sonora com nomes de peso, como AC/DC, Rita Lee, Blitz e Paralamas do Sucesso, o longa consegue mostrar ao espectador do que o rock é verdadeiramente feito: de muita ousadia e questionamentos. Em uma época em que o gênero vem sendo esquecido, principalmente pelas gerações mais jovens, Tomás Portella consegue relembrar a todos que o rock é sinônimo de controversão e revolução, já que foi criado para questionar os ideais vigentes da época.

Isso fica muito claro nos personagens que compõem a rádio e que a tocam pra frente. A ideologia de fazer diferente fica tão nítida na tela que eu desafio o espectador a não sair do filme com vontade de revolucionar o mundo ao seu redor.

Roteiro

Isso se dá, obviamente, por um texto muito bem escrito e uma trama bem desenvolvida e bem amarrada. O que significa, portanto, que L.G. Bayão fez um ótimo trabalho na adaptação do livro.

Mas, além disso, as atuações dos atores em cena tambémajudam muito. Apesar de a maioria dos atores nem sequer ter vivido a época (no máximo, eram criancinhas nos anos 80), eles personificam a vontade de transformar da época. Principalmente Flora Diegues, que tem uma atuação tão natural que dá até pra pensar que ela pegou uma máquina do tempo lá em 1982 e saltou na época em que o filme foi gravado. Infelizmente, a atriz faleceu em 2019 e uma das dedicatórias do longa é para ela. Merecidissimo, porque Flora realmente se destaca entre os integrantes da rádio rock.

Sintonia fina

George Sauma interpreta o jornalista Samuca, amigo de colégio de Luiz Antonio que cria a rádio com o colega. A escolha dos dois protagonistas não poderia ser melhor, já que Johnny Massaro e George têm uma química que salta da tela. O jogo de dupla cheio de piadas, típico dos filmes de comédia dos anos 1980, funciona muito bem entre os dois. Os dois atores têm um timing ótimo para comédia e, ao mesmo tempo, conseguem emocionar quando o texto cai para o drama. Tanto George quanto Johnny brilham.

Também brilham a cenografia e o figurino do filme. Cláudio Amaral Peixoto, diretor de arte, e Ana Avelar, figurinista, retrataram tão bem a época que parece que estamos mesmo de volta aos anos 1980. A atenção aos detalhes faz o espectador, principalmente o que viveu tudo aquilo, se sentir dentro da rádio rock.

Nostálgico

Para resumir, é um filme redondinho e gostoso de assistir, com atuações incríveis e uma trilha sonora de arrasar. Duvido sair do cinema sem vontade de ouvir uma musiquinha de rock que seja!

Fique, por fim, com o trailer de “Aumenta que é rock ‘n roll”:

Ficha Técnica

AUMENTA QUE É ROCK ‘N ROLL

Brasil | 2023 | Comédia

Direção: Tomás Portella

Roteiro: L.G. Bayão

Elenco: Johnny Massaro, George Sauma, João Vitor Silva, Marina Provenzzano, Orã Figueiredo.

Produção: Luz Mágica

Coprodução: Globo Filmes e Mistika

Distribuição: H2O Films.

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