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Cinema

Duelo no Asfalto | Netflix traz o ‘Velozes e Furiosos’ genérico

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Duelo no Asfalto na Netflix

Convenhamos que, no Brasill, não temos muito costume de ver filmes da Noruega… Duelo no Asfalto (Børning 3) é uma tentativa de comédia com toques de drama. Tem boas tomadas do país nórdico como na belíssima e perigosa estrada onde ocorre a corrida inicial.  O diretor Hallvard Bræin consegue fazer bom proveito do local, e, claro, tem algumas cenas no estilo absurdo enquanto Roy Gundersen (Anders Baasmo Christiansen), a lenda das pistas de corrida norueguesas, quer casar.

O filme é mais interessante para quem gosta de carros e tem lá um certo tom de Velozes e Furiosos com suas disputas acirradas. Naquela pesquisa tradicional, descobri que é faz parte de uma sequência, ou seja, é exatamente o que parece, um Velozes e Furiosos genérico. O anterior tem o nome de Rápidos e Perigosos 2 (Børning 2), e é de 2016 e o primeiro foi Børning: Rápidos e Perigosos (2014).

A abertura com os créditos iniciais parece beber direto na fonte dos filmes de 007. Posteriormente, o longa segue num tipo de road trip até a Alemanha, nesse estilo de belos carros e piadas ruins. Tem um ar cafona no geral, entretanto, há algumas boas cenas de corrida como aquela entre os contêineres lá pela metade do filme.

Fiquei com vontade de rever o velho desenho animado da “Corrida Maluca” que tinha Dick Vigarista e tantos outros personagens carismáticos.

Por fim, Duelo no Asfalto é simplório em seu roteiro, somente sendo base para o atrativo dos belos carros e o humor nórdico. Tem cenas tão, mas tão absurdas, que chegam a ser divertidas.

Enfim, o trailer:

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Por fim, veja:

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8 Comentários

1 Comentário

  1. JONATAS STAHL DA SILVA

    10 de janeiro de 2021 at 20:57

    Filme bem ruim sem história sem conteúdo

    • Alvaro Tallarico

      10 de janeiro de 2021 at 21:52

      Sim, Jonatas. Você resumiu muito bem!

    • Fabiano Santos

      15 de outubro de 2021 at 12:29

      Pastelão europeu…

      • Alvaro Tallarico

        16 de outubro de 2021 at 10:38

        É por aí mesmo, Fabiano!

  2. João Roberto

    26 de março de 2021 at 00:10

    Gostei muito do filme (até porque não aprecio Velozes e Furiosos). Os diálogos são rápidos, tomadas de ação aceitáveis, paisagens deslumbrantes. É claro que o ponto alto do filme é o humor, e isso o filme cumpre muito bem o seu papel. O personagem caracterizado como Lemmy, o vocalista do Motorhead, é sensacional.

    • Alvaro Tallarico

      27 de março de 2021 at 09:54

      Sim, João, o filme tem seus momentos, em especial, o humor se destaca! Gratidão pelo seu comentário 🙂

  3. Fabiano Santos

    15 de outubro de 2021 at 12:28

    Pelos carros, pelas paisagens, pelas cenas doidas de humor…
    Agora pelo roteiro “romântico” que foi o motivo da Crazy Trip da Noruega para a Alemanha… uma merda!
    Poderiam ser ´vários os motivos da corrida.

    Uma mulher fodástica no volante que desafia o campeão.
    O próprio Lemmy querendo vencer o Killer Chevelle.
    Um fuga de Lua de Mel com perseguição policial ao velho estilo Bandit do Burt Reinold.

    Enfim, o que faltou foi criatividade do roteirista que ao invés de pesquisar filmes de corrida, pesquisou novelas mexicanas e doramas coreanos.

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Cinema

‘Aumenta que é rock ‘n roll’ traz nostalgia gostosa | Crítica

Longa protagonizado por Johnny Massaro e George Sauma estreia em 25 de abril.

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Uns anos atrás, mais especificamente em 2019, o Festival do Rio (e outros festivais do Brasil) trazia em sua programação um documentário sobre a Rádio Fluminense. “A Maldita”, de Tetê Mattos, que levava o título da alcunha pela qual a rádio era conhecida, narrava sua história e, além disso, a influência que teve em seus ouvintes. Para muitos, principalmente os que não viveram a época, foi o primeiro contato com a rádio rock fluminense.

Anos depois, no próximo 25 de abril, quinta-feira, estreia “Aumenta que é rock ‘n roll”, longa de Tomás Portella. O longa é baseado no livro “A onda maldita: Como nasceu a Rádio Fluminense”, escrito por Luiz Antônio Mello, criador da rádio. Protagonizado por Johnny Massaro na pele de Luiz Antônio, o filme foca em toda a trajetória do jornalista desde sua primeira transmissão na rádio do colégio, até o primeiro contato com a Rádio Fluminense (por causa de seu amigo e cocriador Samuca) e a luta pra fazer da Fluminense a rádio mais rock ‘n roll do Rio de Janeiro.

Muito rock

Pra começo de conversa, é preciso dizer que o filme é uma bela homenagem ao gênero rock. Além de uma trilha sonora com nomes de peso, como AC/DC, Rita Lee, Blitz e Paralamas do Sucesso, o longa consegue mostrar ao espectador do que o rock é verdadeiramente feito: de muita ousadia e questionamentos. Em uma época em que o gênero vem sendo esquecido, principalmente pelas gerações mais jovens, Tomás Portella consegue relembrar a todos que o rock é sinônimo de controversão e revolução, já que foi criado para questionar os ideais vigentes da época.

Isso fica muito claro nos personagens que compõem a rádio e que a tocam pra frente. A ideologia de fazer diferente fica tão nítida na tela que eu desafio o espectador a não sair do filme com vontade de revolucionar o mundo ao seu redor.

Roteiro

Isso se dá, obviamente, por um texto muito bem escrito e uma trama bem desenvolvida e bem amarrada. O que significa, portanto, que L.G. Bayão fez um ótimo trabalho na adaptação do livro.

Mas, além disso, as atuações dos atores em cena tambémajudam muito. Apesar de a maioria dos atores nem sequer ter vivido a época (no máximo, eram criancinhas nos anos 80), eles personificam a vontade de transformar da época. Principalmente Flora Diegues, que tem uma atuação tão natural que dá até pra pensar que ela pegou uma máquina do tempo lá em 1982 e saltou na época em que o filme foi gravado. Infelizmente, a atriz faleceu em 2019 e uma das dedicatórias do longa é para ela. Merecidissimo, porque Flora realmente se destaca entre os integrantes da rádio rock.

Sintonia fina

George Sauma interpreta o jornalista Samuca, amigo de colégio de Luiz Antonio que cria a rádio com o colega. A escolha dos dois protagonistas não poderia ser melhor, já que Johnny Massaro e George têm uma química que salta da tela. O jogo de dupla cheio de piadas, típico dos filmes de comédia dos anos 1980, funciona muito bem entre os dois. Os dois atores têm um timing ótimo para comédia e, ao mesmo tempo, conseguem emocionar quando o texto cai para o drama. Tanto George quanto Johnny brilham.

Também brilham a cenografia e o figurino do filme. Cláudio Amaral Peixoto, diretor de arte, e Ana Avelar, figurinista, retrataram tão bem a época que parece que estamos mesmo de volta aos anos 1980. A atenção aos detalhes faz o espectador, principalmente o que viveu tudo aquilo, se sentir dentro da rádio rock.

Nostálgico

Para resumir, é um filme redondinho e gostoso de assistir, com atuações incríveis e uma trilha sonora de arrasar. Duvido sair do cinema sem vontade de ouvir uma musiquinha de rock que seja!

Fique, por fim, com o trailer de “Aumenta que é rock ‘n roll”:

Ficha Técnica

AUMENTA QUE É ROCK ‘N ROLL

Brasil | 2023 | Comédia

Direção: Tomás Portella

Roteiro: L.G. Bayão

Elenco: Johnny Massaro, George Sauma, João Vitor Silva, Marina Provenzzano, Orã Figueiredo.

Produção: Luz Mágica

Coprodução: Globo Filmes e Mistika

Distribuição: H2O Films.

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