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‘Treze Vidas: O Resgate’ do melhor do ser humano

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crítica treze vidas o resgate na tailandia real

Imagina ficar 17 dias preso dentro de uma caverna inundada sem comida, sem saber do que está acontecendo fora, nem da passagem dos dias e noites. Na escuridão. Como sobreviver? Tem gente que duvida do poder da meditação. Numa noite chuvosa, pude ver o filme Treze Vidas: O Resgate (Thirteen Lives) sobre a história real que aconteceu em 2014, na Tailândia, quando um grupo de crianças e seu treinador de futebol ficaram presos em um sistema de cavernas subterrâneas.

A Copa do Mundo acontecia bem naquele momento. No começo da situação ouvimos notícias sobre a primeira fase, de grupos. Mais a frente, escutamos quando a Bélgica vence o Brasil. Enquanto isso, os voluntários e a equipe de resgate buscavam formas de salvar aquelas pessoas. O mergulho para chegar até elas é puro terror. Mais de seis horas por um labirinto subterrâneo. O filme é um drama potente. Quando vi estava cansado e com sono, mas fiquei tão entretido na história e na condução cinematográfica que precisei ir até o fim.

O treinador Ake, um ex-monge, instruía os meninos a meditar diariamente para que vencessem o medo, focassem na respiração e ficassem o máximo parados para poupar força. Incrível e lindo.

Precisão

Posteriormente descobri que o mergulhador Rick Stanton (que participou da produção) parabenizou pela precisão do filme, dizendo que só uma coisa foi diferente: na vida real, a visibilidade era zero lá embaixo. Além disso, os especialistas que foram supervisionar as filmagens afirmaram que esta foi a produção mais perigosa em que trabalharam.

O elenco dá um show, capiteaneado pela química entre Viggo Mortensen e Colin Farrell, que vivem, respectivamente, Rick Stanton e John Volanthen.  A relutância de Rick e sua perspicácia em união com a vontade de John dão o tom da coragem.

Aliás, impossível não mencionar a cinematografia subaquática feita por Sayombhu Mukdeeprom, que nos deixa imersos, acordados e clautrofóbicos junto com os mergulhadores. Ron Howard conduz com firmeza, sem cair no melodrama e mantendo a tensão até uma épica final de Copa do Mundo.

Treze Vidas: O Resgate traz à tona o melhor do ser humano, a união por um objetivo, por vidas. Está disponível na Amazon Prime e foi o melhor filme que vi nesse streaming até agora.

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‘Rivais’ | Crítica

Novo longa de Luca Guadagnino, protagonizado por Zendaya, estreia no Brasil em 25 de abril.

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rivais

Existem muitos filmes de esportes. A maioria só é capaz de agradar aos fãs de cada disciplina. Poucos furam bolhas e se tornam interessantes para os não entendidos.  Quando conseguem é porque trazem algo a mais. O novo filme de Luca Guadagnino (Me Chame Pelo seu Nome) faz isso misturando tênis, romance e comédia. Uma receita muito bem sustentada pelo elenco talentoso.

Mike Faist e Josh O'Connor e Zendaya.
Mike Faist, Zendaya e Josh O’Connor. Foto: Divulgação.

A sinopse do filme é: Tashi Duncan é uma atleta prodígio do tênis que se tornou treinadora, uma força da natureza que não pede desculpas por seu jogo dentro e fora da quadra. Casada com Art, campeão numa fase ruim da carreira, acumulando derrotas nos últimos jogos, Tashi arquiteta uma estratégia para a redenção do marido que toma um rumo surpreendente quando ele deve enfrentar o fracassado Patrick nas quadras. Patrick foi o melhor amigo de Art e é ex-namorado de Tashi. Quando o passado e o presente entram em colisão, e as tensões aumentam, Tashi deve se perguntar qual será o custo dessa vitória.

Atuações

A personagem de Zendaya, Tashi, é o centro de um triângulo amoroso entre os dois ex-melhores amigos Patrick (Josh O’Connor) e Art (Mike Faist). Ela teve um affair com Patrick quando mais nova e depois tornou-se treinadora e esposa de Art. Misha, porém, não é nada parecida com as mocinhas dignas de disputa de heróis. É exigente, direta, não aceita derrotas e tem uma veia manipuladora.  É uma personagem que deixaria Julienne de O Casamento Do Meu Melhor Amigo orgulhosa.

Mike Faist e Josh O’Connor. Foto: Divulgação.

Porém, Zendaya não brilha sozinha, seus companheiros de cena estão à altura.  Josh O’ Connor nos convence de que é um atleta talentoso, porém arrogante. Mike Faist nos convence que é mediano, mas disciplinado. A história de Rivais precisa que nenhum dos personagens principais fique ofuscado e conta com um elenco com muita química. E que química! Não só entre Misha e seus pretendentes, mas entre os dois tenistas também, ficando sempre uma certa tensão no ar.

Resumindo

Mesmo com todo esse drama romântico, o filme não deixa de ser sobre tênis. As cenas esportivas nos prendem na expectativa de sabermos quem vai vencer e revelam um carinho dos realizadores pelo esporte. Com seu elenco e sua história, é certo que agradará até aqueles que não são fãs de tênis.

A saber, Rivais estreia nos cinemas brasileiros em 25 de abril de 2024.

Por fim, fique com o trailer:

Ficha Técnica

RIVAIS (Challengers)

Estados Unidos | 2024 | 2h11min. | Drama, Romance

Direção: Luca Guadagnino

Roteiro:  Justin Kuritzkes

Elenco: Zendaya, Josh O’Connor, Mike Faist, Jake Jensen, Faith Fey, Sid Jarvis

Distribuição: Warner Bros.

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