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É Tudo Verdade | Festival se mantém online e terá competições virtuais

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é tudo verdade

Segundo os organizadores, com a proximidade da data de realização da fase competitiva do É Tudo Verdade 2020 25º Festival Internacional de Documentários (24/9 a 4/10), tornou-se inevitável concentrar as atividades desta edição na esfera online. Tudo em sintonia com os patrocinadores e parceiros do festival.

Diante do impacto da pandemia no país, priorizando a saúde, a segurança e o bem-estar do público, cineastas, equipes dos filmes, dos parceiros e do festival, o É Tudo Verdade reestruturou sua programação visando apresentar o melhor festival virtual para todos. Ou seja, restringiu a um mínimo simbólico as atividades presenciais. Assim, as competições, mostras, debates e seminários serão desenvolvidos em plataformas virtuais.

Segunda Etapa

A segunda etapa do É Tudo Verdade 2020 exibirá mais de 60 títulos gratuitamente nas mostras competitivas. Assim como nas projeções especiais, no Foco Latino-Americano e no ciclo paralelo O Estado das Coisas. Além disso, apresenta ainda a 17ª edição da Conferência Internacional do Documentário, em parceria com o Itaú Cultural. A programação completa de todas as atividades sai na primeira semana de setembro, a partir da seleção anunciada na entrevista coletiva de 10 de março de 2020.

“Festival é sobretudo uma congregação de pessoas para conviverem assistindo e discutindo filmes de excelência e referência histórica. A essência da atividade presencial está hoje inviabilizada no Brasil. Assim como em outras partes do mundo, ainda sofrendo os efeitos deletérios da pandemia”, afirma o diretor-fundador do É Tudo Verdade, Amir Labaki.

Reabertura

Mesmo que até a data de início do festival haja uma reabertura das salas por razões econômicas, ainda persistem questionamentos quanto à segurança sanitária em níveis públicos tão elevados de circulação da covid-19 entre nós.

O É Tudo Verdade 2020 25º Festival Internacional de Documentários teve sua edição presencial adiada em março passado, às vésperas de sua realização. Isso ocorreu devido à decretação da emergência epidemiológica.

A saber, a edição deste ano foi dividida em duas etapas. A princípio, a parte não-competitiva aconteceu entre 25 de março e 15 de abril passados. Apresentou online mais de 60 horas de programação não-ficcional gratuita, entre ciclos especiais, retrospectivas e séries, como Women Make Film, de Mark Cousins.

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‘Aumenta que é rock ‘n roll’ traz nostalgia gostosa | Crítica

Longa protagonizado por Johnny Massaro e George Sauma estreia em 25 de abril.

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Uns anos atrás, mais especificamente em 2019, o Festival do Rio (e outros festivais do Brasil) trazia em sua programação um documentário sobre a Rádio Fluminense. “A Maldita”, de Tetê Mattos, que levava o título da alcunha pela qual a rádio era conhecida, narrava sua história e, além disso, a influência que teve em seus ouvintes. Para muitos, principalmente os que não viveram a época, foi o primeiro contato com a rádio rock fluminense.

Anos depois, no próximo 25 de abril, quinta-feira, estreia “Aumenta que é rock ‘n roll”, longa de Tomás Portella. O longa é baseado no livro “A onda maldita: Como nasceu a Rádio Fluminense”, escrito por Luiz Antônio Mello, criador da rádio. Protagonizado por Johnny Massaro na pele de Luiz Antônio, o filme foca em toda a trajetória do jornalista desde sua primeira transmissão na rádio do colégio, até o primeiro contato com a Rádio Fluminense (por causa de seu amigo e cocriador Samuca) e a luta pra fazer da Fluminense a rádio mais rock ‘n roll do Rio de Janeiro.

Muito rock

Pra começo de conversa, é preciso dizer que o filme é uma bela homenagem ao gênero rock. Além de uma trilha sonora com nomes de peso, como AC/DC, Rita Lee, Blitz e Paralamas do Sucesso, o longa consegue mostrar ao espectador do que o rock é verdadeiramente feito: de muita ousadia e questionamentos. Em uma época em que o gênero vem sendo esquecido, principalmente pelas gerações mais jovens, Tomás Portella consegue relembrar a todos que o rock é sinônimo de controversão e revolução, já que foi criado para questionar os ideais vigentes da época.

Isso fica muito claro nos personagens que compõem a rádio e que a tocam pra frente. A ideologia de fazer diferente fica tão nítida na tela que eu desafio o espectador a não sair do filme com vontade de revolucionar o mundo ao seu redor.

Roteiro

Isso se dá, obviamente, por um texto muito bem escrito e uma trama bem desenvolvida e bem amarrada. O que significa, portanto, que L.G. Bayão fez um ótimo trabalho na adaptação do livro.

Mas, além disso, as atuações dos atores em cena tambémajudam muito. Apesar de a maioria dos atores nem sequer ter vivido a época (no máximo, eram criancinhas nos anos 80), eles personificam a vontade de transformar da época. Principalmente Flora Diegues, que tem uma atuação tão natural que dá até pra pensar que ela pegou uma máquina do tempo lá em 1982 e saltou na época em que o filme foi gravado. Infelizmente, a atriz faleceu em 2019 e uma das dedicatórias do longa é para ela. Merecidissimo, porque Flora realmente se destaca entre os integrantes da rádio rock.

Sintonia fina

George Sauma interpreta o jornalista Samuca, amigo de colégio de Luiz Antonio que cria a rádio com o colega. A escolha dos dois protagonistas não poderia ser melhor, já que Johnny Massaro e George têm uma química que salta da tela. O jogo de dupla cheio de piadas, típico dos filmes de comédia dos anos 1980, funciona muito bem entre os dois. Os dois atores têm um timing ótimo para comédia e, ao mesmo tempo, conseguem emocionar quando o texto cai para o drama. Tanto George quanto Johnny brilham.

Também brilham a cenografia e o figurino do filme. Cláudio Amaral Peixoto, diretor de arte, e Ana Avelar, figurinista, retrataram tão bem a época que parece que estamos mesmo de volta aos anos 1980. A atenção aos detalhes faz o espectador, principalmente o que viveu tudo aquilo, se sentir dentro da rádio rock.

Nostálgico

Para resumir, é um filme redondinho e gostoso de assistir, com atuações incríveis e uma trilha sonora de arrasar. Duvido sair do cinema sem vontade de ouvir uma musiquinha de rock que seja!

Fique, por fim, com o trailer de “Aumenta que é rock ‘n roll”:

Ficha Técnica

AUMENTA QUE É ROCK ‘N ROLL

Brasil | 2023 | Comédia

Direção: Tomás Portella

Roteiro: L.G. Bayão

Elenco: Johnny Massaro, George Sauma, João Vitor Silva, Marina Provenzzano, Orã Figueiredo.

Produção: Luz Mágica

Coprodução: Globo Filmes e Mistika

Distribuição: H2O Films.

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