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É Tudo Verdade | ‘Wim Wenders, Desperado’ encerrará mostra

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Wim Wenders Desperado

O É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários anuncia, em sua 25ª edição, a première no continente americano de Wim Wenders, Desperado, de Andreas Frege e Eric Fiedler. A princípio, como filme de encerramento em 4/10. Além disso, haverá a exibição “hours concours” do inédito UTOPIA DISTOPIA, de Jorge Bodanzky.

Comemorando o 75º aniversário de um dos diretores pioneiros do Novo Cinema Alemão e uma das figuras mais importantes do cinema contemporâneo, a première no continente americano de Wim Wenders, Desperado encerra a 25ª edição do festival no dia 04 de outubro, às 20h, logo após a Cerimônia de Premiação, que será transmitida pela plataforma do festival, a partir das 18h.

O filme Wim Wenders, Desperado é dirigido pelo australiano Eric Fiedler (It Must Schwing: The Blue Note Story) e por Andreas Frege – mais conhecido como Campino, vocalista da banda punk alemã Die Toten Hosen. Primeiramente, é uma meditação intimista sobre o trabalho de um visionário que soube refletir o espírito de sua geração. O documentário oferece um olhar muito próximo do processo artístico e das realizações de um cineasta incomparável – um improvisador, cujas cenas são sempre uma viagem ao desconhecido.

Em seguida, apresentando materiais inéditos e encontros exclusivos com Wenders, o filme tem participações especiais de Francis Ford Coppola, Willem Dafoe, Patti Smith, Andie MacDowell, Ry Cooder, Rainer Werner Fassbinder e Werner Herzog, entre outros.

Aliás, veja o trailer (em alemão):

Utopia Distopia

A saber, o novo filme de Jorge Bodanzky, UTOPIA DISTOPIA, com codireção de Bruno Caldas, terá exibição “hours concours” pela plataforma do festival no dia 26/09, sábado, às 11h (com disponibilidade on-line até o limite de 1500 visionamentos na plataforma.).

Enfim, no longa, o diretor recorre às suas memórias afetivas do período em que cursou a Universidade de Brasília. Tudo para nos mostrar um painel da juventude na década de 60, com seus sonhos e expectativas, suas crises e projetos interrompidos.

Também tem Volks

Em comemoração aos 25 anos do festival, na plataforma Itaú Cultural, o É Tudo Verdade exibirá também – do dia 23/09 ao dia 05/10, Volkswagen – Operários na Alemanha e no Brasil, de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer. O filme traça um paralelo da vida e do trabalho de dois operários da Volkswagen, um no Brasil e outro na Alemanha, que exercem funções Idênticas na montagem do Fusca.

Além disso, também no dia 26/9, a plataforma do É Tudo Verdade transmite, às 16h, uma conversa com o cineasta Jorge Bodanzky e o diretor-fundador do festival, Amir Labaki.

SERVIÇO:

É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários – 25ª Edição

SESSÃO DE ENCERRAMENTO

Dia 04/10, domingo
18h – Cerimônia de Premiação
20h – Filme de encerramento: Wim Wenders, Desperado
Direção: Eric Fiedler, Andreas Frege. 120?. Alemanha, 2020
Idiomas: alemão, inglês. Classificação indicativa: 10 anos

Exibição pela plataforma do festival – www.etudoverdade.com.br

SESSÕES ESPECIAIS

Dia 26/09, sábado – 11h
UTOPIA DISTOPIA
Direção: Jorge Bodanzky. Codireção: Bruno Caldas. 72?. Brasil, 2020
Idioma: português. Classificação indicativa: livre

De 23/09 – 13h a 05/10 – 09h
Volkswagen – Operários na Alemanha e no Brasil
Direção: Jorge Bodanzky e Wolf Gauer. Brasil/ Alemanha, 1974, 28?
Idiomas: português, alemão. Classificação indicativa: livre.

DEBATES É TUDO VERDADE

Dia 26/9 – sábado – 16h
Conversa com o cineasta Jorge Bodanzky
Exibição pela plataforma do festival – www.etudoverdade.com.br

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Cinema

Crítica: Transo

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capa de Transo, silhueta de uma pessoa com prótese

Ao assistir ao documentário “TRANSO”, refleti sobre a peça de teatro “Meu Corpo Está Aqui“, Fica evidente a poderosa narrativa que ambos compartilham sobre a invisibilidade das pessoas com deficiência na sociedade. A forma como essas obras abordam as experiências íntimas e pessoais desses indivíduos é impactante e provocativa.

O documentário mergulha calorosamente na vida sexual dos atores. Dessa forma, quebra tabus e preconceitos ao mostrar que a deficiência não é um obstáculo para a vivência plena da sexualidade.

O documentário, assim como a peça de teatro, é um veículo para desafiar percepções e estimular conversas importantes sobre inclusão.

Impacto Social

Em um mundo que frequentemente marginaliza e exclui as pessoas com deficiência, é importante dar voz a esses indivíduos e celebrar sua capacidade de amar, se relacionar e sentir prazer.

Além de abordar as experiências individuais, o documentário também nos traz reflexões sobre a construção social da sexualidade e como as pessoas com deficiência são constantemente erotizadas ou dessexualizadas pelo olhar alheio.

Nas histórias compartilhadas fica evidente que existem diferentes formas de vivenciar o sexo e os relacionamentos, e que cada pessoa tem suas próprias necessidades, desejos e limitações. É importante lembrar que a diversidade também se faz presente nesse aspecto fundamental da humanidade.

Afeto

Ao enfatizar o afeto e o auto prazer, “Transo” nos leva a repensar conceitos tradicionais de sexualidade e a entender que o prazer não é exclusivo do sexo genital, mas sim uma vasta gama de sensações e experiências. Essa ampliação de perspectiva nos ajuda a enxergar além dos estereótipos estabelecidos e a celebrar a pluralidade da sexualidade humana.

O longa conta com a participação de Ana Maria Noberto, Adrieli de Alcântara, Daniel Massafera, Edvaldo Carmo de Santos, Fernando Campos, Jonas Lucena da Silva, Kollinn Benvenutti, Marcelo Vindicatto, Mona Rikumbi, Nayara Rodrigues da Silva, Nilda Martins, Siana Leão Guajajara.

Cineasta e pesquisador

Como uma pessoa sem deficiência, Messer conta que sua abordagem em relação ao tema é completamente observacional:

“O primeiro passo foi estudar o assunto e escutar os participantes antes mesmo de iniciar a gravação. No geral, percebi que muitas pessoas com as quais conversei estavam ansiosas para debater o tema”

A saber, o projeto de “Transo” começou quando o diretor produziu, em 2018, um curta sobre Mona Rikumbi, a primeira mulher negra a atuar no Theatro Municipal de São Paulo. Durante o processo deste filme, eles se tornaram amigos, e Mona, um dia, relatou da dificuldade de se encontrar motéis acessíveis na cidade.

Por fim, o o documentário está no Canal Futura e Globoplay.

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