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Cinema

Festival Varilux de Cinema Francês traz sete séries da produção francesa contemporânea

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As Sentinelas no Festival Varilux de Cinema Francês

Começa na próxima segunda, 20 de junho, em São Paulo, a exibição especial de séries francesas contemporâneas como parte do Festival Varilux de Cinema Francês. As sessões contarão dois episódios de cada produção. Em São Paulo, acontecerão no Espaço Itaú de Cinema da Augusta, a partir das 14h, até o dia 22, (quarta-feira) e serão apresentadas pelo jornalista Bruno Carmelo.

Por outro lado, no Rio de Janeiro, as séries são exibidas entre quarta (22) e sábado (25), no Estação Net Rio. A entrada é gratuita, e os ingressos devem ser retirados nas bilheterias dos cinemas.

Dessa vez, o Festival Varilux de Cinema Francês apresentará sete séries inéditas e recentes, uma experiência inédita num festival no Brasil.

Além disso, o festival promoverá, nas duas cidades, masterclasses para que os profissionais compartilhem com o público um pouco mais de suas experiências e a cultura francesa. Os ministrantes serão o roteirista Antoine Lacomblez, das séries “O que Pauline não diz” e “Jogos de Poder”, e o diretor Jean-Philippe Amar (“Sentinelas”).

Também acontecerão dois encontros profissionais com os talents presentes. Em debate, questões referentes a mercado, produção, distribuição e divulgação de audiovisual. Estarão presentes, além de Lacomblez e Amar: Alexandre Piel, produtor de “Jogos de Poder” e “A Corda” (ARTE); Isabella Barsumian, distribuidora de “Cheyenne e Lola” e “As sentinelas”; Soizic Gelbard, produtora na Gaumont (“O que Pauline não diz”); e Thomas Triboit, diretor do departamento das Séries na Orange Studio (“Sentinelas”, “Opera”). Em São Paulo, o encontros acontecerão no Teatro Alliance Française; e no Rio, no próprio cinema Estação Net Rio, na sala 5.

Serviço

Séries e Masterclass do FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS

São Paulo – 20 a 22/06: Espaço Itaú de Cinema Augusta (Rua Augusta, 1475)

Rio de Janeiro – 22 a 25/06: Estação Net Rio – Salas 3 e 5 (R. Voluntários da Pátria, 35 – Botafogo)

Encontros Profissionais das Séries do FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS

São Paulo – 21/06: Teatro Alliance Française (Rua Gen. Jardim, 182 – 3º e 4º Andares – Vila Buarque)

Rio de Janeiro – 24/06: Estação Net Rio Sala 5 (R. Voluntários da Pátria, 35 – Botafogo)

Programação SÃO PAULO:

Séries

Segunda-feira 20/06

14h: Syndrome E

16h: Jogos de Poder

18h15h: Cheyenne e Lola

20h30: Ópera

Terça-feira 21/06

14h: Cheyenne e Lola

15h45: Debate com Isabela Barsumian, Thomas Triboit

16h15: Sentinelas

18h: Debate com Jean-Philippe Amar, Isabella Barsumian, Thomas Triboit

18h45: Ópera

20h30: Debate com Thomas Triboit

21h: Apresentação por Alexandre Piel

21h15: A Corda

Quarta-feira 22/06

14h: Jogos de poder

16h: Debate com Alexandre Piel e Antoine Lacomblez

16h30-18h30: Master Class com Antoine Lacomblez e Jean-Philippe Amar

18h45: Apresentação por Soizic Gelbart, Antoine Lacomblez

19h: O que Pauline não diz

21h: Sentinelas

Encontros profissionais:

Terça-feira 21/06

10h-13h – Encontro

13h-15h – Almoço

15h-17h – Encontro

Programação RIO DE JANEIRO:

Séries

Quarta-Feira 22/06

Estação NET Rio Sala3

14h: Cheyenne e Lola

16h: A Corda

18h: Syndrome E

20h: Ópera

Quinta 23/06

Estação NET Rio Sala3

13h30: Cheyenne e Lola

15h15: Debate com Isabela Barsumian, Thomas Triboit

15h45: Sentinelas

17h30: Debate com Jean-Philippe Amar, Isabella Barsumian, Thomas Triboit

18h: Apresentação por Thomas Triboit

18h15: Ópera

21h15: Syndrome E

Sexta 24/06

Estação NET Rio Sala3

13h30: O que Pauline não diz

15h20: Debate com Soizic Gelbart, Antoine Lacomblez

16h: Jogos de Poder

18h – 18h30: Debate com Antoine Lacomblez, Alexandre Piel

Estação NET Rio Sala5

18h30 – 20h30: Master Class com Antoine Lacomblez e Jean-Philippe Amar

20h45: A Corda

Sábado 25/06

Estação NET Rio Sala3

14h: Jogos de Poder

16h: Debate com Antoine Lacomblez, Alexandre Piel

16h45: Ópera

18h30: Debate com Thomas Triboit

19h: Apresentação por Thomas Triboit e Jean-Philippe Amar

19h15: Sentinelas

21h15: O que Pauline não diz

Encontros profissionais:

Sexta 24/06

10h-13h – Encontro

13h-15h – Almoço

15h-17h – Encontro

Séries exibidas no FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS

CHEYENNE E LOLA

(Cheyenne et Lola)

2020 / 8×50′ / Drama

Com: Veerle Baetens, Charlotte Lebon

Direção: Eshref Reybrouck

Showrunners: Virginie Brac, Fanny Talmone

Sinopse: Cheyenne e Lola é o encontro de duas jovens opostas que se encontram, apesar de si mesmas, presas em uma engrenagem infernal. Para sobreviver e partir para a conquista de um ambiente que lhes é muito hostil, elas não têm escolha a não ser unir forças e, pouco a pouco, tornarem-se amigas.

AS SENTINELAS

(Les Sentinelles)

2022 / 7×50′ / Drama

Com: Pauline Parigot, Louis Peres, Birane Ba

Direção: Jean-Philippe Amar

Showrunners: Thibault Valetoux, Frédéric Krivine

Sinopse: Na região de Mopti, no Mali, a seção da tenente Anaïs Collet, destacada como parte da Operação Barkhane, dedica-se a rastrear terroristas. Mas uma emboscada com consequências dramáticas revive as tensões entre os militares e a população maliana, que aceita cada vez menos a presença francesa.

JOGOS DE PODER

(Jeux d’influence)

2019 / 6×60′ / Drama, Thriller

Com: Alix Poisson, Laurent Stocker, Jean-François Sivadier

Direção e criaçao : Jean-Xavier de Lestrade, Antoine Lacomblez

Sinopse: Um agricultor com leucemia, um parlamentar idealista, um acusado multinacional, um lobista disposto a tudo para defender os interesses de seu cliente e um jornalista comprometido: eis os principais elementos desse jogo de poder. Um thriller emocionante inspirado em fatos reais sobre a atividade dos lobbies e da indústria fitossanitária.

O QUE PAULINE NÃO DIZ

(Ce que Pauline ne vous dit pas)

2021 – 2022 / 4×52′ / Drama

Com: Ophelia Kolb, Grace Seri, Sylvie Testud

Diretor: Rodolphe Tissot

Showrunners: Antoine Lacomblez, Julien Capron

Sinopse: Pauline presencia a morte de seu ex-marido e por um concurso de circunstancias, se torna a principal suspeita do crime. E cada vez que tenta se justificar, se afunda um pouco mais, até perder a confiança da sua própria família.

ÓPERA

(L’Opera)

2021 / 8×50′ / Drama

Com: Ariane Labed, Raphaël Personnaz, Suzy Bemba

Showrunners e direçao: Cécile Ducrocq, Benjamin Adam

Sinopse: Na Ópera de Paris, Zoé, uma bailarina estrela de 35 anos com uma carreira deslumbrante, vive hoje em excesso: festas demais, amantes, ansiedade… mas ela vai lutar contra a instituição, seus pares e principalmente contra ela mesma para ter uma segunda chance.

SÍNDROME E

(Syndrome E)

2021 / 6×52′ / Drama, Policial, Thriller

Com: Vincent Elbaz, Jennifer Decker, Emmanuelle Béart

Showrunners: Mathieu Missoffe

Sinopse: Síndrome E é o termo para o comportamento assassino de certos indivíduos. Os policiais parisienses Franck Sharko e Lucie Hennebelle investigam o mundo arrepiante da manipulação mental e da neurociência quando cinco cadáveres são encontrados horrivelmente mutilados. Baseado no livro epônimo de Franck Thilliez.

A CORDA

(La corde)

2022 / 3 x 50′ / Drama, Fantasia, Thriller

Com: Suzanne Clément, Jean-Marc Barr, Christa Théret, Jeanne Balibar

Diretor: Dominique Rocher

Sinopse: Um pequeno grupo de cientistas isolado em uma base na Noruega descobre uma corda misteriosa e aparentemente interminável que corre ao longo de seu observatório e na floresta próxima. Alguns decidem segui-la. A expedição inocente se transforma lentamente em uma busca para desvendar esse mistério. Adaptado do romance alemão homônimo de Stefan aus dem Siepen.

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Cinema

‘Aumenta que é rock ‘n roll’ traz nostalgia gostosa | Crítica

Longa protagonizado por Johnny Massaro e George Sauma estreia em 25 de abril.

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Uns anos atrás, mais especificamente em 2019, o Festival do Rio (e outros festivais do Brasil) trazia em sua programação um documentário sobre a Rádio Fluminense. “A Maldita”, de Tetê Mattos, que levava o título da alcunha pela qual a rádio era conhecida, narrava sua história e, além disso, a influência que teve em seus ouvintes. Para muitos, principalmente os que não viveram a época, foi o primeiro contato com a rádio rock fluminense.

Anos depois, no próximo 25 de abril, quinta-feira, estreia “Aumenta que é rock ‘n roll”, longa de Tomás Portella. O longa é baseado no livro “A onda maldita: Como nasceu a Rádio Fluminense”, escrito por Luiz Antônio Mello, criador da rádio. Protagonizado por Johnny Massaro na pele de Luiz Antônio, o filme foca em toda a trajetória do jornalista desde sua primeira transmissão na rádio do colégio, até o primeiro contato com a Rádio Fluminense (por causa de seu amigo e cocriador Samuca) e a luta pra fazer da Fluminense a rádio mais rock ‘n roll do Rio de Janeiro.

Muito rock

Pra começo de conversa, é preciso dizer que o filme é uma bela homenagem ao gênero rock. Além de uma trilha sonora com nomes de peso, como AC/DC, Rita Lee, Blitz e Paralamas do Sucesso, o longa consegue mostrar ao espectador do que o rock é verdadeiramente feito: de muita ousadia e questionamentos. Em uma época em que o gênero vem sendo esquecido, principalmente pelas gerações mais jovens, Tomás Portella consegue relembrar a todos que o rock é sinônimo de controversão e revolução, já que foi criado para questionar os ideais vigentes da época.

Isso fica muito claro nos personagens que compõem a rádio e que a tocam pra frente. A ideologia de fazer diferente fica tão nítida na tela que eu desafio o espectador a não sair do filme com vontade de revolucionar o mundo ao seu redor.

Roteiro

Isso se dá, obviamente, por um texto muito bem escrito e uma trama bem desenvolvida e bem amarrada. O que significa, portanto, que L.G. Bayão fez um ótimo trabalho na adaptação do livro.

Mas, além disso, as atuações dos atores em cena tambémajudam muito. Apesar de a maioria dos atores nem sequer ter vivido a época (no máximo, eram criancinhas nos anos 80), eles personificam a vontade de transformar da época. Principalmente Flora Diegues, que tem uma atuação tão natural que dá até pra pensar que ela pegou uma máquina do tempo lá em 1982 e saltou na época em que o filme foi gravado. Infelizmente, a atriz faleceu em 2019 e uma das dedicatórias do longa é para ela. Merecidissimo, porque Flora realmente se destaca entre os integrantes da rádio rock.

Sintonia fina

George Sauma interpreta o jornalista Samuca, amigo de colégio de Luiz Antonio que cria a rádio com o colega. A escolha dos dois protagonistas não poderia ser melhor, já que Johnny Massaro e George têm uma química que salta da tela. O jogo de dupla cheio de piadas, típico dos filmes de comédia dos anos 1980, funciona muito bem entre os dois. Os dois atores têm um timing ótimo para comédia e, ao mesmo tempo, conseguem emocionar quando o texto cai para o drama. Tanto George quanto Johnny brilham.

Também brilham a cenografia e o figurino do filme. Cláudio Amaral Peixoto, diretor de arte, e Ana Avelar, figurinista, retrataram tão bem a época que parece que estamos mesmo de volta aos anos 1980. A atenção aos detalhes faz o espectador, principalmente o que viveu tudo aquilo, se sentir dentro da rádio rock.

Nostálgico

Para resumir, é um filme redondinho e gostoso de assistir, com atuações incríveis e uma trilha sonora de arrasar. Duvido sair do cinema sem vontade de ouvir uma musiquinha de rock que seja!

Fique, por fim, com o trailer de “Aumenta que é rock ‘n roll”:

Ficha Técnica

AUMENTA QUE É ROCK ‘N ROLL

Brasil | 2023 | Comédia

Direção: Tomás Portella

Roteiro: L.G. Bayão

Elenco: Johnny Massaro, George Sauma, João Vitor Silva, Marina Provenzzano, Orã Figueiredo.

Produção: Luz Mágica

Coprodução: Globo Filmes e Mistika

Distribuição: H2O Films.

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