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‘Fukushima: Ameaça Nuclear’ é lançado no streaming

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Fukushima: Ameaça Nuclear

Fukushima: Ameaça Nuclear é a emocionante história dos “50 de Fukushima”, um grupo de engenheiros que lutou na linha de frente para evitar um desastre de proporções incalculáveis. Apesar do risco de contaminação, eles trabalharam na usina de Fukushima, no Japão, depois que as instalações foram atingidas por um terremoto seguido de tsunami, em 2011, afetando três dos seis reatores.

O filme tem direção do consagrado diretor japonês Setsuro Wakamatsu. Além disso, conta com o ator indicado ao Oscar, Ken Watanabe e Koichi Sato. Aliás, o longa tem como base a obra de não-ficção “ON THE BRINK: The Inside Story of Fukushima Daiichi”, de Ryusho Kadota. A saber, o livro narra a épica batalha de cinco dias, por meio de relatos de mais de 90 pessoas que participaram direta e indiretamente das tentativas de salvar a usina e a região.

Afinal, mais de 10 milhões de habitantes poderiam ter sido expostos à nuvem de radiação, já que a usina está localizada a apenas 200 quilômetros de Tóquio.

Fukushima: Ameaça Nuclear ganha lançamento no dia 27 de novembro para compra e locação nas plataformas de streaming Claro, Now, Vivo Play, iTunes, Apple TV e Sky Play, e apenas para compra no Google Play e YouTube Filmes.

Porém, quem são os “50 de Fukushima”?

Os trabalhadores que permaneceram no local após o acidente na usina nuclear Fukushima Daiichi, causado pelo Grande Terremoto do Leste do Japão e o tsunami que se seguiu. A mídia ocidental, como a BBC, The Guardian e ABC, se agarrou ao pseudônimo que ficou amplamente conhecido. Enfim, os “Heróis de Fukushima”, levaram o Prêmio Príncipe das Astúrias para a Paz, concedido pelo Príncipe Herdeiro da Espanha. O limite de exposição de emergência é fixado em 100. Os trabalhadores foram expostos a uma dose de radiação de nível 95.

Por fim, confira o trailer divulgado pela Synapse Distribution, empresa do grupo Sofa Digital.

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Além disso, assista ao filme completo “Na Beira”:

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Cinema

‘Aumenta que é rock ‘n roll’ traz nostalgia gostosa | Crítica

Longa protagonizado por Johnny Massaro e George Sauma estreia em 25 de abril.

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Uns anos atrás, mais especificamente em 2019, o Festival do Rio (e outros festivais do Brasil) trazia em sua programação um documentário sobre a Rádio Fluminense. “A Maldita”, de Tetê Mattos, que levava o título da alcunha pela qual a rádio era conhecida, narrava sua história e, além disso, a influência que teve em seus ouvintes. Para muitos, principalmente os que não viveram a época, foi o primeiro contato com a rádio rock fluminense.

Anos depois, no próximo 25 de abril, quinta-feira, estreia “Aumenta que é rock ‘n roll”, longa de Tomás Portella. O longa é baseado no livro “A onda maldita: Como nasceu a Rádio Fluminense”, escrito por Luiz Antônio Mello, criador da rádio. Protagonizado por Johnny Massaro na pele de Luiz Antônio, o filme foca em toda a trajetória do jornalista desde sua primeira transmissão na rádio do colégio, até o primeiro contato com a Rádio Fluminense (por causa de seu amigo e cocriador Samuca) e a luta pra fazer da Fluminense a rádio mais rock ‘n roll do Rio de Janeiro.

Muito rock

Pra começo de conversa, é preciso dizer que o filme é uma bela homenagem ao gênero rock. Além de uma trilha sonora com nomes de peso, como AC/DC, Rita Lee, Blitz e Paralamas do Sucesso, o longa consegue mostrar ao espectador do que o rock é verdadeiramente feito: de muita ousadia e questionamentos. Em uma época em que o gênero vem sendo esquecido, principalmente pelas gerações mais jovens, Tomás Portella consegue relembrar a todos que o rock é sinônimo de controversão e revolução, já que foi criado para questionar os ideais vigentes da época.

Isso fica muito claro nos personagens que compõem a rádio e que a tocam pra frente. A ideologia de fazer diferente fica tão nítida na tela que eu desafio o espectador a não sair do filme com vontade de revolucionar o mundo ao seu redor.

Roteiro

Isso se dá, obviamente, por um texto muito bem escrito e uma trama bem desenvolvida e bem amarrada. O que significa, portanto, que L.G. Bayão fez um ótimo trabalho na adaptação do livro.

Mas, além disso, as atuações dos atores em cena tambémajudam muito. Apesar de a maioria dos atores nem sequer ter vivido a época (no máximo, eram criancinhas nos anos 80), eles personificam a vontade de transformar da época. Principalmente Flora Diegues, que tem uma atuação tão natural que dá até pra pensar que ela pegou uma máquina do tempo lá em 1982 e saltou na época em que o filme foi gravado. Infelizmente, a atriz faleceu em 2019 e uma das dedicatórias do longa é para ela. Merecidissimo, porque Flora realmente se destaca entre os integrantes da rádio rock.

Sintonia fina

George Sauma interpreta o jornalista Samuca, amigo de colégio de Luiz Antonio que cria a rádio com o colega. A escolha dos dois protagonistas não poderia ser melhor, já que Johnny Massaro e George têm uma química que salta da tela. O jogo de dupla cheio de piadas, típico dos filmes de comédia dos anos 1980, funciona muito bem entre os dois. Os dois atores têm um timing ótimo para comédia e, ao mesmo tempo, conseguem emocionar quando o texto cai para o drama. Tanto George quanto Johnny brilham.

Também brilham a cenografia e o figurino do filme. Cláudio Amaral Peixoto, diretor de arte, e Ana Avelar, figurinista, retrataram tão bem a época que parece que estamos mesmo de volta aos anos 1980. A atenção aos detalhes faz o espectador, principalmente o que viveu tudo aquilo, se sentir dentro da rádio rock.

Nostálgico

Para resumir, é um filme redondinho e gostoso de assistir, com atuações incríveis e uma trilha sonora de arrasar. Duvido sair do cinema sem vontade de ouvir uma musiquinha de rock que seja!

Fique, por fim, com o trailer de “Aumenta que é rock ‘n roll”:

Ficha Técnica

AUMENTA QUE É ROCK ‘N ROLL

Brasil | 2023 | Comédia

Direção: Tomás Portella

Roteiro: L.G. Bayão

Elenco: Johnny Massaro, George Sauma, João Vitor Silva, Marina Provenzzano, Orã Figueiredo.

Produção: Luz Mágica

Coprodução: Globo Filmes e Mistika

Distribuição: H2O Films.

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