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Música

Gênesis | João Bosco e Orquestra Ouro Preto lançam disco juntos

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João Bosco e Orquestra de Ouro Preto em foto de Íris Zanetti

Tem encontros que devem ser registrados para a posteridade. Além disso, há obras que merecem todas as reverências e criações que se renovam ao receberem novas interpretações. Tudo isso faz parte da carreira e da discografia de João Bosco. Sendo assim, ele recebeu essa homenagem pela Orquestra Ouro Preto em “Gênesis”, em concerto gravado ao vivo no ano de 2021, que ganha lançamento agora em CD e DVD.

Então, o cantor, compositor e violonista se junta à formação mineira para duas apresentações que marcam o lançamento, com o patrocínio da Gerdau, no dia 7 de maio, em Belo Horizonte, no Sesc Palladium. Em seguida, no dia 8 de maio o show será em Ouro Branco, na Praça de Eventos, às 18h.

“Gênesis” se refere a essa força criadora que é a música de João Bosco. Traz em si a ideia do nascimento do legado de um artista que tem seu lugar já ancorado no altar da música brasileira, mas também a noção de que essa obra imortal renasce ao deparar-se com os arranjos especialmente feitos pelo maestro Nelson Ayres e regidos pelo maestro Rodrigo Toffolo.

Mineiridade

Gravado ao vivo, o registro eterniza a mineiridade e a universalidade desse encontro entre a Orquestra Ouro Preto, João Bosco e os músicos que o acompanham, Kiko Freitas (bateria) e Guto Wirti (baixo). O repertório desfila pérolas como “O Bêbado e a Equilibrista”, “Corsário”, “Bala com Bala” e “De Frente pro Crime”, prestando também tributo a Aldir Blanc, um de seus principais parceiros.

Os arranjos de Nelson Ayres privilegiam o jeito único com o qual João maneja seus instrumentos, seu violão e sua voz, priorizando a precisa interferência dos outros elementos orquestrais, que emprestam ainda mais luzes às suas composições. A excelência e a personalidade musicais de João encontram aqui um diálogo perfeito com a versatilidade e a ousadia da Orquestra.

“João Bosco é a orquestra de um homem só. Como violonista, faz flutuar melodias com espantosa destreza, produzindo agudos e graves em notas que se multiplicam, numa rítmica muito particular. Em outras palavras, a arte de João Bosco é perfeita”, comenta o maestro Rodrigo Toffolo ao explicar o motivo do grande zelo que todos da Orquestra tratam o novo trabalho.

Simbiose

A afinidade entre mineiros fica evidente no palco. Mineiro de Ponte Nova, João formou-se engenheiro na Universidade Federal de Ouro Preto, morando por um bom período na cidade que é o berço da Orquestra e do artista Jorge dos Anjos, cujas obras emolduram todo o conceito de “Gênesis”, numa simbiose entre as formas geométricas e referências afro-brasileiras de suas obras e contemporaneidade e ancestralidade que habitam também o universo das canções de Bosco.

Por fim, o lançamento marca ainda o primeiro trabalho da Orquestra Ouro Preto após o início da parceria com a Musickeria, empresa do ramo musical que tem em seus mais de 10 anos de atuação projetos de sucesso e prestígio no universo da música brasileira.

SERVIÇO:

Lançamento do CD e DVD “João Bosco e Orquestra Ouro Preto: Gênesis”

Belo Horizonte

Dia 7 de maio, sábado, às 21h

Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro)

Informações: www.orquestraouropreto.com.br

Ingressos: www.sympla.com.br

Ouro Branco

Dia 8 de maio, domingo, às 18h

Praça de Eventos – Rua Juscelino Coelho, Centro.

Informações: www.orquestraouropreto.com.br

Ingressos: Gratuito, entrada franca.

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Música

Tom Jobim e Michel Legrand ganham homenagem no Rio de Janeiro

Concertos acontecem em Petrópolis e na capital.

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Quarteto Chansong

Dois dos maiores nomes da música mundial, Tom Jobim e Michel Legrand, serão homenageados no Rio de Janeiro em duas apresentações imperdíveis. O show inédito “Chansong – A música de Tom Jobim & Michel Legrand” chega aos palcos do Soberano Itaipava, em Petrópolis, no dia 26 de abril, sexta-feira, e no Dolores Club, na Lapa, no Centro do Rio, no dia 2 de maio, quinta-feira, ambos às 21h. No segundo, com participação especial de Maurício Einhorn.     

O projeto é idealizado pelo pianista e compositor Kiko Continentino num quarteto que conta com as vozes de Valerie Lu e Lucynha Lima e o violonista e cantor Marcello Ferreira. Dois casais de musicistas, uma francesa e três brasileiros, que interpretam as canções nas línguas francesa, portuguesa e inglesa com arranjos próprios e únicos. Uma bela e rica viagem por obras fantásticas dos dois gênios, conectando Brasil e França.

Os concertos

Com arranjos exclusivos e direção musical de Kiko Continentino, a formação de piano, violão, vozes e percussão, remonta e soa como uma verdadeira orquestra. O repertório promove a audição de clássicos como “Verão de 42” e “You Must Believe in Spring” (do filme “Les Demoiselles de Rochefort”), de Legrand, a pérolas jobinianas como “Surfboard”, “Águas de Março” e “A Felicidade”.

Inédito no mundo, o show fez sua estreia em grande estilo, em março de 2019, no charmoso Teatro Municipal de Niterói (RJ), com as bênçãos de Michel Legrand, dias antes de seu falecimento, através de seu filho, e de Paulo Jobim, filho do maestro Tom, que inclusive participou da primeira e segunda apresentações, a última em maio do mesmo ano, no Blue Note Rio.

Jobim e Legrand

Tom Jobim e Michel Legrand.
Tom Jobim e Michel Legrand. Imagem: Divulgação.

Um vértice significativo, comum aos dois compositores, é o fato de serem músicos atípicos, inquietos e versáteis. Ambos os compositores de farta produção. Legrand, pianista e arranjador como Jobim, também se desdobra na regência das melhores orquestras do seu tempo. Vencedor contumaz de Oscars, se embrenhou pelo cinema e televisão, transitando com absoluta naturalidade no meio erudito em associação com cantores de ópera, ao mesmo tempo em que dividiu a cena com os músicos de jazz, improvisando ao piano em plano de igualdade ao lado de monstros como Phil Woods, Miles e Coltrane.

Já Antônio Brasileiro, músico de formação clássica e mente aberta como Michel, circulou das boates da Zona Sul carioca aos estúdios de gravação, atuando como produtor musical e arranjador no Brasil. Até conhecer Newton Mendonça, Vinícius e João Gilberto. E o boom da bossa-nova lançá-lo (meio que a contragosto) até Nova Iorque, onde conquistou o mundo com uma música altamente original, criativa, sofisticada, leve e poética ao mesmo tempo. Trazendo em seu DNA o samba, modas e ritmos brasileiros, o jazz das big-bands, assim como também a música clássica, principalmente dos impressionistas franceses. As coisas se interligam de forma saborosa.

Serviço

Show: Homenagem a Tom Jobim et Michel Legrand com Quarteto Chansong

Apresentação em Petrópolis

Data: 26 de abril, sexta-feira, às 21h

Local: Soberano – Shopping Estação Itaipava

Endereço: Est. União e Indústria, 11.000 – loja 104, Itaipava, Petrópolis – RJ

Ingressos: R$ 60 (meia-entrada) e R$ 120 (inteira), obs.: moradores do estado do RJ pagam meia-entrada

Vendas e mais informações: No site da Sympla

Apresentação no Rio de Janeiro

Data: 2 de maio, quinta-feira, às 21h (abertura da casa às 19h)

Local: Dolores Club

Endereço: Rua do Lavradio, 10, Lapa, Rio de Janeiro – RJ

Ingressos: R$ 40 (antecipado); R$ 60 (na hora)

Vendas e mais informações: No site da Sympla

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