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Cinema

É Tudo Verdade 2020 apresenta 17ª edição da Conferência Internacional do Documentário

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17ª edição da Conferência Internacional do Documentário

Nos dias 23 e 24 de setembro, o É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários realiza a 17ª edição da Conferência Internacional do Documentário. A princípio, fundada em 2001, a Conferência reúne cineastas, críticos e acadêmicos brasileiros e internacionais para debater a produção documental. Uma antologia de palestras das primeiras edições, “O Cinema do Real” (Cosac & Naify/ Itaú/ É Tudo Verdade), foi editada por Amir Labaki e Maria Dora Mourão em 2005.

“Para nós, é muito simbólico receber mais esse recorte do É Tudo Verdade no nosso site neste momento. Nossa parceria é longa e deve-se muito ao que o festival É Tudo Verdade representa na construção do documentário brasileiro e como referência no cenário mundial. Este gênero audiovisual está na origem do programa Rumos Itaú Cultural que começou pelo apoio ao cinema documental”, diz Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural, lembrando que a última atividade presencial da instituição, antes de entrar na suspensão social, foi a primeira coletiva do festival, em março.

Além disso, juntamente aos debates da programação, uma mostra de filmes on-line e gratuita acontece até o dia 5 de outubro, na plataforma Itaú Cultural.

Afinal, confira abaixo as datas e os horários das mesas:

CONFERÊNCIA/ MESAS –

23 de setembro, às 11h | Abertura
Com Amir Labaki, diretor do É Tudo Verdade, e Eduardo Saron, diretor do IC

23 de setembro, às 11h05 | Master class com Mark Cousins conduzida por Amir Labaki (90 minutos, com legendas em português)

Transmissão Facebook: https://www.facebook.com/itaucultural/posts/10159475931834369

Transmissão Youtube: https://youtu.be/nI8_Ls0lj7M

Master class em torno da obra documental de Mark Cousins, com destaque para A História do Cinema: uma Odisseia (2011), Os Olhos de Orson Welles (2018) e Women Make Film: um Novo Road Movie Através do Cinema (2019).

Amir Labaki
Nascido em São Paulo (1963) e formado em cinema, é o fundador e diretor do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários – o principal e mais longevo evento dedicado exclusivamente ao cinema documental na América Latina.

Mark Cousins
Nascido na Irlanda do Norte, o diretor e roteirista é conhecido pela série de entrevistas Scene by Scene (1997-2001), que dirigiu para a TV britânica, e por sua minissérie documental de 15 horas, A História do Cinema: uma Odisseia (2011). Também dirigiu Os Olhos de Orson Welles (2018), Women Make Film: um Novo Road Movie Através do Cinema (2019) e 40 Dias para Aprender Cinema (2020).

[livre para todos os públicos]

23 de setembro, às 14h | Ballot, Andujar e a Fotodocumental Brasileira
Mediação de Rubens Fernandes Junior (90 a 120 minutos, ao vivo em português)

Transmissão Facebook: https://www.facebook.com/itaucultural/posts/10159475938669369

Transmissão Youtube: https://youtu.be/69eobY6wBQQ

Com a mediação de Rubens Fernandes Junior, as cineastas Mariana Lacerda e Veronique Ballot conversam sobre a obra e a trajetória dos fotógrafos Claudia Andujar e Henri Ballot, e a tradição da fotografia documental brasileira.

Mariana Lacerda
Mariana Lacerda é cineasta, formada em jornalismo e mestre em história da ciência. Gyuri é o seu primeiro longa-metragem. Também escreveu e dirigiu os filmes de curta duração Menino-Aranha (2008/2009), A Vida Noturna das Igrejas de Olinda (2012), Pausas Silenciosas (2013), Baleia Magic Park (2015) e Deserto (2016), premiados e exibidos em festivais do Brasil, da França, do México, da Lituânia e de Portugal.

Veronique Ballot
Socióloga de formação em São Paulo, professora de biotecnologia, saúde e meio ambiente na Educação Nacional Francesa em Paris e na Martinica. Organiza o festival de filmes brasileiros na Martinica, criadora da Associação Henri Ballot em Paris e diretora do filme O Segundo Encontro, com exibição no festival.

Rubens Fernandes Junior
Pesquisador e curador independente de fotografia, é professor e diretor da área de comunicação da Fundação Armando Alvares Penteado. Ganhador de prêmios de fotografia e curador de inúmeras exposições, também publicou diversos livros, entre eles Papéis Efêmeros da Fotografia (2015) e Labirinto e Identidades – Panorama da Fotografia Brasileira [1946-1998] (2003).

[livre para todos os públicos]

24 de setembro, às 11h | Master class com Carlos Adriano: Reapropriação de Arquivos – Método e Poética
(60 a 90 minutos, ao vivo em português)

Transmissão Facebook: https://www.facebook.com/itaucultural/posts/10159475941529369

Transmissão Youtube: https://youtu.be/ov6B0Xf-QuU

Introdução intermediática e intertextual à reapropriação; sua forma de investigação crítica e artística; e o caso do arquivo em três documentários nacionais inacabados e na origem do cinema no Brasil.

Carlos Adriano
Doutor em cinema, com pós-doutorado em artes e audiovisual. Como cineasta, é um dos temas do The Sublimity of Document: Avant-Doc 2, de Scott MacDonald.

[livre para todos os públicos]

24 de setembro, às 14h | Master class com Andrés Di Tella: Diários, Notas, Cadernos
(60 a 90 minutos, com legendas em português)

Transmissão Facebook: https://www.facebook.com/itaucultural/posts/10159475949869369

Transmissão Youtube: https://youtu.be/X2CVX8H9KDw

O caderno de anotações, o diário, a carta, o esboço, os papéis de trabalho. Formas provisórias, inconclusivas e circunstanciais que convergem em uma das correntes mais vitais do cinema – e da arte – contemporâneo. O caderno de anotações pode ser um método de trabalho, mas também uma forma artística em si. Uma linguagem cinematográfica em potencial.

Andrés Di Tella
Cineasta, escritor e curador. Dirigiu A Televisão e Eu, Fotografías, Hachazos (Golpes de Machado), 327 Cadernos e Ficção Privada, entre outros. Também publicou dois livros de não ficção: Hachazos e Cuaderno. Seu trabalho inclui instalações, performances e peças de videoarte. Foi o fundador do Bafici e do Festival de Documentários de Princeton, e reconhecido com a Bolsa Guggenheim. O É Tudo Verdade fez uma retrospectiva de seu trabalho em 2012.

[livre para todos os públicos]

SERVIÇO

É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários – 25ª Edição

17ª Conferência Internacional de Documentário
https://www.itaucultural.org.br/acompanhe-conferencia-documentario

Por fim, para os filmes: https://www.itaucultural.org.br/tudo-verdade-2020-mostra-line

Afinal, saiba mais também sobre a Mostra de Cinemas Africanos:

Cine África | A saber, em setembro estreia nova temporada
Além disso, tem Marcelo Monteiro falando de Cosmogonia Africana
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Cinema

Crítica: Transo

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capa de Transo, silhueta de uma pessoa com prótese

Ao assistir ao documentário “TRANSO”, refleti sobre a peça de teatro “Meu Corpo Está Aqui“, Fica evidente a poderosa narrativa que ambos compartilham sobre a invisibilidade das pessoas com deficiência na sociedade. A forma como essas obras abordam as experiências íntimas e pessoais desses indivíduos é impactante e provocativa.

O documentário mergulha calorosamente na vida sexual dos atores. Dessa forma, quebra tabus e preconceitos ao mostrar que a deficiência não é um obstáculo para a vivência plena da sexualidade.

O documentário, assim como a peça de teatro, é um veículo para desafiar percepções e estimular conversas importantes sobre inclusão.

Impacto Social

Em um mundo que frequentemente marginaliza e exclui as pessoas com deficiência, é importante dar voz a esses indivíduos e celebrar sua capacidade de amar, se relacionar e sentir prazer.

Além de abordar as experiências individuais, o documentário também nos traz reflexões sobre a construção social da sexualidade e como as pessoas com deficiência são constantemente erotizadas ou dessexualizadas pelo olhar alheio.

Nas histórias compartilhadas fica evidente que existem diferentes formas de vivenciar o sexo e os relacionamentos, e que cada pessoa tem suas próprias necessidades, desejos e limitações. É importante lembrar que a diversidade também se faz presente nesse aspecto fundamental da humanidade.

Afeto

Ao enfatizar o afeto e o auto prazer, “Transo” nos leva a repensar conceitos tradicionais de sexualidade e a entender que o prazer não é exclusivo do sexo genital, mas sim uma vasta gama de sensações e experiências. Essa ampliação de perspectiva nos ajuda a enxergar além dos estereótipos estabelecidos e a celebrar a pluralidade da sexualidade humana.

O longa conta com a participação de Ana Maria Noberto, Adrieli de Alcântara, Daniel Massafera, Edvaldo Carmo de Santos, Fernando Campos, Jonas Lucena da Silva, Kollinn Benvenutti, Marcelo Vindicatto, Mona Rikumbi, Nayara Rodrigues da Silva, Nilda Martins, Siana Leão Guajajara.

Cineasta e pesquisador

Como uma pessoa sem deficiência, Messer conta que sua abordagem em relação ao tema é completamente observacional:

“O primeiro passo foi estudar o assunto e escutar os participantes antes mesmo de iniciar a gravação. No geral, percebi que muitas pessoas com as quais conversei estavam ansiosas para debater o tema”

A saber, o projeto de “Transo” começou quando o diretor produziu, em 2018, um curta sobre Mona Rikumbi, a primeira mulher negra a atuar no Theatro Municipal de São Paulo. Durante o processo deste filme, eles se tornaram amigos, e Mona, um dia, relatou da dificuldade de se encontrar motéis acessíveis na cidade.

Por fim, o o documentário está no Canal Futura e Globoplay.

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