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Cultura

III Festival de Música Histórica de Diamantina | Evento começa na próxima sexta

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A 3ª edição do Festival de Música Histórica de Diamantina será realizada entre os dias 23 de abril e 01 de maio de 2021, em formato totalmente digital, e apresenta a temática “O acervo somos nós”.  A proposta é explorar os diversos acervos de música existentes, com ênfase em Minas Gerais. Compostos não apenas de conjuntos de partituras e de instrumentos presentes em museus e espaços culturais, os acervos são também  caracterizados por sua dimensão social, comunitária e corporal – os acervos vivos – como mestres instrumentistas e cantadores da cultura popular, a dinâmica musical dos povos indígenas presentes no estado, bem como as práticas musicais comunitárias que consolidam espaços de preservação da memória sonora, como as linguagens de sinos, as bandas e os terreiros.

Por conta deste amplo recorte, a programação também propõe formas variadas de compreensão, com atividades em formato de diálogo, apresentações artísticas, minicursos, escuta informada e exposição visual, voltadas para todos que se interessem em conhecer mais sobre a história, as dinâmicas e a preservação da diversidade musical não apenas em Minas Gerais mas relacionada à produção cultural brasileira.

Acervos

Importante salientar que os acervos musicais também são considerados atrativos fundamentais das políticas de turismo de base comunitária, de geração de renda e de construção de diversidades. Num momento em que atividades culturais foram paralisadas devido à pandemia de Covid-19, a direção do festival compreende a necessidade de ampliar as percepções sobre o patrimônio sonoro material e imaterial a partir da memória musical dos povos, constituindo tarefa relevante de reconhecimento dos nossos próprios recursos como resposta aos desafios atuais e também futuros.

“Conhecer nossa memória viva e suas narrativas em épocas de tantas incertezas é imperativo de um tempo de apagamentos e de constante desvalorização das expressões artísticas e culturais. Que nossos acervos resistam e sejam a comunicação do que somos e desejamos”, destaca uma das coordenadoras do festival, Marcela Bertelli.

A programação desta terceira edição será oferecida de forma inteiramente gratuita e conta com a realização de minicursos, apresentações musicais a partir de espaços diversos, exposição, rodas de conversa, escuta de acervos, além de relatos de experiências, incluindo a participação de artistas, professores, pesquisadores e mestres da nossa cultura popular e indígena.

A lista de convidados escalados para integrar a programação conta com cerca de 45 nomes de referência no campo artístico, patrimonial e musical, como: Adelson Filho (Adelsin), Ana Gomes, Antônio Nóbrega, Berenice Menegale, Chiquinho de Assis, Delcida Maxakali e Isael Maxakali, Gil Amâncio, Jéssica Gaspar, Josineia Godinho, Lydia Hortélio, José Miguel Wisnik, Odette Ernest Dias, Quarteto Diamantino, Sérgio Pererê, Sérgio Santos, o Coral Ribeirão de Areiam Rafael Galante, e ainda vários outros.

Além dos convidados, o festival exibirá um concerto dedicado ao inventor e construtor de instrumentos musicais Marco Antonio Guimarães, expondo seu conjunto de instrumentos hoje abrigados em uma sala com seu nome, no estúdio New Doors Vintage em Belo Horizonte, com novas composições e arranjos sob direção musical de Felipe José e participação dos músicos Yuri Vellasco, Paulim Sartori e João Paulo Drumond. É a primeira vez que os instrumentos serão expostos ao público desde que foram adquiridos pelo músico Alê Fonseca há cerca de 5 anos.

Para participar dos minicursos gratuitos “Conservação de documentos musicais”, com a professora Mary Ângela Biason, e “O sino da igrejinha faz belém blem blom”: o soar e os sentidos dos sinos e de seus toques na África central ocidental e no Brasil centro-africano”, com o professor Rafael Galante, é preciso inscrever-se pelo site do Festival até o dia 11/04. Ambas as atividades serão realizadas on-line nos dias 27 e 28 de abril.

Toda a programação é gratuita e oferecida em formato online. As apresentações artísticas, rodas de conversa, relatos de experiência e escuta musical serão transmitidas pelo canal no YouTube do festival. Os participantes inscritos para as rodas de conversa e relatos de experiências terão direito a certificado de participação mediante preenchimento do formulário de inscrição geral, disponível no site do evento. Já os minicursos serão ministrados pela plataforma Zoom.

Enfim, para mais informações, visite: www.musicahistoricadiamantina.com.br

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Eventos

‘Viagens 2024’, de diretores brasileiros, será apresentado na França

A obra estará presenta no Salão Internacional de Artes, em Paris.

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Viagens 2024

Viagens 2024, que reúne 13 videoartes que Patricia Niedermeier e Cavi Borges realizaram como parte de um processo de criação de seus projetos maiores, será apresentado no Salão Internacional de Artes nos dias 24, 25, 26, 27, 28, 29 e 30 de Abril na GallerySPT, em Paris, com a presença dos artistas.

Nas palavras do crítico Marco Fialho: “Quem acompanha as viagens artísticas dessa dupla Patrícia Niedermeier e Cavi Borges sabe exatamente como a vida deles é um mix de cinema e viagens. Uma delícia de assistir a tantas performances capitaneadas pelo talento cênico de Patrícia Niedermeier. Curioso perceber como cada uma das 13 videoartes guarda um encanto próprio. São viagens imaginárias, voos rumo à percepção da pele. Algo de diferente acontece na epiderme. O prazer é viajar sem destino.”

Cavi Borges

Cavi Borges é diretor e produtor da Cavideo. Já realizou mais de 350 filmes e ganhou mais de 200 prêmios. Atualmente, tem realizado eventos e ajudado na programação os cinemas do Estaão Net.

Cavi abriu o Espaço cultural Cavideo em Laranjeiras com locadora e uma biblioteca de cinema gratuita. É uma grande referência do movimento independente de cinema do Rio de janeiro produzindo filmes, mostras, eventos e encontros. Não sei quantas almas tenho é seu 18º longa como diretor.

Patrícia Niedermeyer

triz e bailarina, diretora e performer. Graduada na faculdade Angel Vianna, em dança. Integrou as companhias de Dança Márcia Rubin, e Frederico Paredes e integra a Cia Atores e Bailarinos do Rio de Janeiro, dirigida por Regina Miranda, desde 2001, pela qual participou de diversos festivais internacionais e nacionais. Trabalhou com diversos diretores de cinema e teatro como Antônio Abujamra, Rubens Corrêa, Gerald Thomas, Jefferson Miranda e Antônio Carvalho, dentre outros. Dirigiu, em parceria com Cavi Borges, longas-metragens, curtas e videoartes.

O SAC Salão Internacional de Artes

O evento explora a multidiversidade das formas de se fazer arte, seja com pintura, desenho, fotografia, audiovisual, literatura, entres outras. A variedade sempre esteve presente nos 10 anos que acontece o evento. O SAC Salão Internacional de Artes apresenta uma variedade artística e programação gratuita com artistas do Brasil e exterior e acontece em diferentes países em cada edição.

A Curadoria tem a atenção e cuidado em variedade de técnicas, inovação e toda qualidade visual, para que o evento possa oferecer ao público o melhor em arte e suas formas. O evento tem um trabalho multicultural e multidisciplinar, onde profissionais do Brasil, Europa e Ásia trabalham de forma presencial e remota, o que nos permite repensar métodos, já que são profissionais criados em culturas diferentes, fazendo com que o evento seja único e cada vez inovador.

Serviço

Salão Internacional de Artes

PROGRAMAÇÃO OFICIAL:
Dias: 24, 25, 26, 27, 28, 29 e 30 de abril de 2024.
Local: 80 bis Rue Turenne, 75003 – s 20 – Paris – França (Próximo ao Musée Picasso)

24 DE ABRIL – VISITAÇÃO – 16:00 – 18:00
25 DE ABRIL – VISITAÇÃO – 09:00 – 20:00
26 DE ABRIL -VISITAÇÃO – 09:00 – 20:00
27 DE ABRIL – VISITAÇÃO – 09:00 – 20:00
28 DE ABRIL – VISITAÇÃO – 09:00 – 20:00

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