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Literatura

Sexo frágil? | Médico mostra evidências cientificas sobre a superioridade genética feminina

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Sexo frágil

Existe isso de “sexo frágil”? Shäron Moalem é um médico que ficou conhecido mundialmente por prever no começo da pandemia da Covid-19 que mais homens morreriam vítimas do vírus do que mulheres. Ele afirma que o sexo feminino é mais forte que o masculino quanto à sobrevivência, assim como também seria superior geneticamente. Dados do Global Health 50/50 sobre mortes do vírus mostram que estão morrendo mais homens em decorrência do novo coronavírus. No Brasil, por exemplo, 58% das vítimas de COVID-19 são do sexo masculino.

Em seu novo livro, “A Melhor Metade”, que ganha lançamento no Brasil em agosto pela Editora Cultrix, Dr. Moalem faz uma minuciosa análise sobre essas vantagens. A princípio, apresenta estudos de casos, depoimentos de pacientes, pesquisas científicas (muitas delas feitas por ele mesmo). Além disso, traz experiências vividas em hospitais e em seu consultório. Com linguagem acessível e com diversas analogias às situações cotidianas, o médico mostra a força feminina em relação à resiliência, vigor, imunidade. Em seguida, fala do cérebro e aponta o fato de menos mulheres sofrerem de deficiências intelectuais, TEA ou Déficit de Atenção, entre outros.

Ph.D. e premiado geneticista com uma carreira de duas décadas dedicada ao estudo de condições genéticas raras, Dr Shäron demonstra, por “A + B”, que as mulheres – mesmo antes de nascerem – já possuem benefícios em relação aos homens. Especialmente porque possuem dois cromossomos “X”, o que lhes garante mais anos de vida, um sistema imunológico mais forte, maior capacidade de combater o câncer e suportar a fome – assim como enxergar uma gama maior de cores –, por exemplo.

Sexo frágil em xeque

“O que estamos testemunhando em meio a essa pandemia sem igual de coronavírus é o ressurgimento de uma das histórias mais antigas da humanidade: de que quando há uma calamidade, seja escassez de alimentos ou pandemia, mais mulheres sobrevivem. Esse novo coronavírus ilustrou com clareza mórbida o quanto os homens podem ser biologicamente frágeis. A questão é, será que os números desproporcionalmente mais elevados de morte pelo coronavírus serão um incentivo persuasivo suficiente para finalmente aceitarmos as gigantescas diferenças biológicas que existem entre os sexos?”, questiona Dr. Shäron Moalem.

O autor demonstra que desde bebês prematuras até idosas têm mais condições de sobreviver e de superar as adversidades da vida por serem mulheres. Ele apresenta também dados e evidências de que o sexo feminino reage melhor ao tratamento de doenças como HIV. Ademais, elas morrem menos de tuberculose (até hoje), entre outros tantos exemplos.

Além disso, Shäron Moalem coloca em xeque o fato de que quase a totalidade dos seres humanos estudados em pesquisas clínicas são homens. O médico diz que é preciso que se estude mais as mulheres e que a medicina e a ciência, ainda hoje, negligenciam as diferenças entre os dois sexos no momento dos tratamentos, até da prescrição de remédios.

“A Melhor Metade” nos dá evidências de que a sociedade tomou um rumo inverso se comparado ao que a ciência hoje nos diz. Principalmente ao divulgar a mulher como sexo frágil. De forma convincente e categórica, sua leitura abrirá os horizontes para entendermos mais sobre a humanidade e sobre a importância das mulheres para a preservação do futuro.

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Eventos

Capitu Café apresenta sarau de escrita que dialoga com Clarice Lispector

O Sarau Mulher: Corpo, Fala e Escrita terá presença de nove escritoras contemporâneas.

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sarau

O Sarau Mulher: Corpo, Fala e Escrita será realizado no próximo dia 10 (quarta-feira), no Capitu Café.  O evento contará com a presença de nove escritoras que, através de suas obras, levarão os presentes a um lugar de fala, escrita de si e do mundo, através de prosa, poesia, conto ou romance. Além disso, apresentará vozes literárias únicas e pessoais, que convergem na mesma dor: o desafio de falar com mulheres, sobre mulheres, e alcançar reconhecimento do público leitor.

Em suas escritas, cada uma das autoras dialoga com a visão real e humana de Clarice Lispector, uma das mais importantes autoras do século XX. Contudo, apesar de o tema do sarau ser Clarice, outro grande escritor brasileiro não tem como não ser lembrado, visto que o Capitu Café se localiza em um ponto emblemático da cidade do Rio de Janeiro. O prédio onde fica a cafeteria já foi lar de Machado de Assis.

Autoras e Obras

Carla Moura –  A revolução do autoamor: Como superar qualquer desafio, aprendendo a se amar e conquistando o poder da autoconfiança.

Cibele LaurentinoEu, inútil

Georgia Annes  – Onde minha poesia te abraça

Ladyce WestÀ meia voz

Marcelle Azeredo  – Morrer de sede em pleno mar

Marta VellosoEntre sedas e algodão

Milena Maria TestaSob a pele de Maria

Tais Victa – Conto “Para os dias em que estamos à mesa como GH”

O evento ainda contará com a presença da escritora Mariangela Bazbuz, que está no processo de escrita de seu primeiro livro.

Serviço

Sarau.
Imagem: Divulgação.

Sarau Mulher: Corpo, fala e escrita

Data: 10 de abril (quarta-feira), às 18h

Local: Capitu Café

Endereço: R. Cosme Velho, 174 – Cosme Velho – Rio de Janeiro/RJ

Entrada Gratuita.

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