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Crítica

The Purge | A temporada 2 vai além do dia da purificação

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The Purge, temporada 2, saiba mais

The Purge vem com uma segunda temporada que mostra muito mais o que acontece durante o ano do que propriamente o dia da purificação. A princípio, algo que achei muito interessante, pois mostra tanto pessoas traumatizadas com o que viram e/ou tiveram que fazer,  quanto erros que podem ser fatais pela lei rígida. Aliás, mostram como principalmente as pessoas aguardam muito o dia, mas vivem fazendo coisas que em um mundo “normal” não fariam jamais.

Acredito que em momentos de traumas e choques de realidade muito fortes,  de situações completamente atípicas, acabamos tirando de si nossos extintos mais primários. Ou seja, aqueles que nos assemelham aos animais. Isso nos faz refletir o quanto essa serie pode nos deixar ao mesmo tempo intrigados e enojados com atitudes. Ao mesmo tempo, no gera uma mistura muito grande de sentimentos perante a sociedade como um todo e como ela reage a quem quer ir contra a mesma.

Provas

É preciso saber que quanto mais somos postos a provas de perigo, mais o nosso instinto animal pode ser aflorado. Sendo que, em uma sociedade civilizada, não podemos aceitar que as coisas fujam do controle dessa forma. Esse é o grande dilema entre os personagens: ir ou não purificar; colocar um preço no homem que a “sociedade” não quer por perto; e outras coisas do tipo. 

Temos uma segunda temporada bem amarrada, com uma história empolgante e que te prende – terminei em dois dias – e que é muito atual para nós agora. Sua ação é bem feita e pontual. Além disso, seu terror psicológico cria muita tensão, com um bom ritmo. Ainda mostra uma ligação interessante com os filmes, principalmente com uma certa máscara de “Deus”.

Recomendo fortemente que vejam, e que, de preferência, façam maratona. Enfim, infelizmente a série foi cancelada após essa segunda temporada, mas, aproveitem, pois dia 23 de junho temos o lançamento de ‘A Primeira Noite de Crime’ na Amazon!

E que Deus esteja com vocês.

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Cinema

‘Rivais’ | Crítica

Novo longa de Luca Guadagnino, protagonizado por Zendaya, estreia no Brasil em 25 de abril.

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rivais

Existem muitos filmes de esportes. A maioria só é capaz de agradar aos fãs de cada disciplina. Poucos furam bolhas e se tornam interessantes para os não entendidos.  Quando conseguem é porque trazem algo a mais. O novo filme de Luca Guadagnino (Me Chame Pelo seu Nome) faz isso misturando tênis, romance e comédia. Uma receita muito bem sustentada pelo elenco talentoso.

Mike Faist e Josh O'Connor e Zendaya.
Mike Faist, Zendaya e Josh O’Connor. Foto: Divulgação.

A sinopse do filme é: Tashi Duncan é uma atleta prodígio do tênis que se tornou treinadora, uma força da natureza que não pede desculpas por seu jogo dentro e fora da quadra. Casada com Art, campeão numa fase ruim da carreira, acumulando derrotas nos últimos jogos, Tashi arquiteta uma estratégia para a redenção do marido que toma um rumo surpreendente quando ele deve enfrentar o fracassado Patrick nas quadras. Patrick foi o melhor amigo de Art e é ex-namorado de Tashi. Quando o passado e o presente entram em colisão, e as tensões aumentam, Tashi deve se perguntar qual será o custo dessa vitória.

Atuações

A personagem de Zendaya, Tashi, é o centro de um triângulo amoroso entre os dois ex-melhores amigos Patrick (Josh O’Connor) e Art (Mike Faist). Ela teve um affair com Patrick quando mais nova e depois tornou-se treinadora e esposa de Art. Misha, porém, não é nada parecida com as mocinhas dignas de disputa de heróis. É exigente, direta, não aceita derrotas e tem uma veia manipuladora.  É uma personagem que deixaria Julienne de O Casamento Do Meu Melhor Amigo orgulhosa.

Mike Faist e Josh O’Connor. Foto: Divulgação.

Porém, Zendaya não brilha sozinha, seus companheiros de cena estão à altura.  Josh O’ Connor nos convence de que é um atleta talentoso, porém arrogante. Mike Faist nos convence que é mediano, mas disciplinado. A história de Rivais precisa que nenhum dos personagens principais fique ofuscado e conta com um elenco com muita química. E que química! Não só entre Misha e seus pretendentes, mas entre os dois tenistas também, ficando sempre uma certa tensão no ar.

Resumindo

Mesmo com todo esse drama romântico, o filme não deixa de ser sobre tênis. As cenas esportivas nos prendem na expectativa de sabermos quem vai vencer e revelam um carinho dos realizadores pelo esporte. Com seu elenco e sua história, é certo que agradará até aqueles que não são fãs de tênis.

A saber, Rivais estreia nos cinemas brasileiros em 25 de abril de 2024.

Por fim, fique com o trailer:

Ficha Técnica

RIVAIS (Challengers)

Estados Unidos | 2024 | 2h11min. | Drama, Romance

Direção: Luca Guadagnino

Roteiro:  Justin Kuritzkes

Elenco: Zendaya, Josh O’Connor, Mike Faist, Jake Jensen, Faith Fey, Sid Jarvis

Distribuição: Warner Bros.

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