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Confira a programação do Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade

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Festival Internacional de Documentários Atravessa a Vida

O É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários anunciou o cronograma para a sua 25ª edição. As exibições dos longas e curtas ocorrerão por streaming, porém com o formato de seções com horário fixo entre os dias 23/09 e 04/10.

A sessão de abertura ocorrerá no dia 23, exibindo “A Cordilheira dos Sonhos” (2019), vencedor de melhor documentário do Festival de Cannes em 2019. Essa seção vai ser em caráter especial na drive-in Belas Artes em São Paulo para 100 convidados. Posteriormente, no mesmo dia, vai estar disponível para streaming às 20:30.

Também ocorrerá nos dias 23 e 24 de setembro a 17ª Conferência Internacional do Documentário. Nessa conferência teremos 3 masterclass em português disponíveis na plataforma Itaú Cultural. Entre os participantes estão Eduardo Saron, Amir Labaki, Mark Cousins, Rubens Fernandes Junior, Mariana Lacerda, Veronique Ballot, Carlos Adriano e Andrés Di Tella.

Debate virtual no Festival Internacional de Documentários

Além da conferência ocorrerão 4 seminários nos dias 14 e 15 de setembro, em parceria com o Centro de Pesquisa e formação do SESC, com participação de Carlos Nader, Sérgio Rizzo, Patrícia Rebello e Luis Felipe Labaki. Aliás, já estão abertas as inscrições gratuitas os seminários que buscam oferecer um espaço articulado entre produção de conhecimento, formação e difusão.

Para se inscrever, basta acessar: https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/#/atividades/festival-e-tudo-verdade

Dia 14/9

14h00 às 16h00 – Encontro com Carlos Nader

Documentarista e artista visual, diretor de “Pan-Cinema Permanente” (2008), “A Paixão de J.L” (2015), e “Homem Comum” (2016), entre outros. Vencedor de melhor documentário brasileiro de longa-metragem do É Tudo Verdade em 2008, 2014 e 2015. Mediação de Amir Labaki, diretor-fundador do É Tudo Verdade.

17h00 às 19h00 O Documentário Brasileiro no Espelho do É Tudo Verdade.
Com o crítico de cinema Sérgio Rizzo, membro do comitê de seleção do É Tudo Verdade.

As últimas três décadas correspondem a um boom do documentário brasileiro, graças sobretudo à chamada “revolução digital” e à multiplicação das janelas de exibição. Essa vigorosa produção tem exibido a sua diversidade na vitrine privilegiada do É Tudo Verdade. Realizados por cineastas de diferentes gerações, formações, interesses e regiões do país, o conjunto dos filmes nacionais exibidos pelo festival contempla uma saudável variedade de opções estéticas e revela a preocupação recorrente de contribuir para a melhor compreensão do passado e do presente do Brasil.

Dia 15/9

14h00 às 16h00 – O Formato Curta no É Tudo Verdade.
Com a doutora em cinema Patricia Rebello, do comitê de seleção do É Tudo Verdade.

A partir de meados dos anos 2000, o curta-metragem brasileiro experimenta um período de intensa criatividade, que pode ser pensado como sintoma (mas também consequência) de uma série de processos e estímulos à produção audiovisual. Seja pela criação de editais de fomento à produção regional, pela efervescência criativa em oficinas e workshops, a formação acadêmica nas universidades, o incentivo à participação em festivais, mas também pela explosão de novos formatos de registro (como o cinema de celular) e canais de distribuição (as redes de streaming, os webdocs), a qualidade dos curtas reverbera nestes doze anos de competição.

17h00 às 19h00 – O Homem com a Câmera: O Maior Documentário de Todos os Tempos?
Com o cineasta e mestre em cinema Luis Felipe Labaki, membro do comitê de seleção do É Tudo Verdade.

Recebido sem grande entusiasmo (e com certo desdém) ao ser lançado na URSS em 1929, O homem com a câmera, de Dziga Vertov, tornou-se ao longo das décadas uma referência cinematográfica inescapável. Aliás, foi eleito em 2014 o maior documentário de todos os tempos na primeira enquete específica para a produção não-ficcional realizada pela revista britânica Sight & Sound. Nesta palestra, discutiremos sua influência sobre diferentes gerações de realizadores e também a forma como trabalhos de nomes como Harun Farocki, Jonas Mekas e Agnès Varda podem nos convidar a revisitar o experimento metalinguístico de Vertov.

Enfim, confira a programação completa do Festival Internacional de Documentários:

A saber, no total são 10 longas nacionais exibidos todos os dias às 21h, havendo uma sessão de debate virtual com o diretor no dia seguinte às 17h. Os 12 longas internacionais, serão exibidos diariamente às 18h. Também às 18h estarão disponíveis os curtas nacionais e internacionais, seguem abaixo os títulos segundo as suas categorias.

Longas Nacionais:
Atravessa a Vida
Boa Noite
Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil
Jair Rodrigues – Deixa que Digam
Libelu – Abaixo a Ditadura
Meu Querido Supermercado
Não Nasci para Deixar meus Olhos Perderem Tempo
Os Quatro Paralamas
A Ponte de Bambu
Segredos do Putumayo

Longas Internacionais

1982
Cidade dos Sonhos (City Dream – Cheng Shi Meng)
Colectiv (Collective)
O Espião (The Mole Agent)
Ficção Privada (Private Fiction – Ficción Privada)
Forman vs. Forman (Idem)
Golpe 53 (Coup 53)
Influência (Influence)
Pão Amargo (Bitter Bread)
O Rei Nu (The Naked King – Der Nackte König – 18 Fragmente Über Revolution)
O Rolo Proibido (The Forbidden Reel)
Silêncio de Rádio (Radio Silence)

Curtas Nacionais

ChoVer
Filhas de Lavadeiras
Lora
Metroréquiem
Movimento
Ouro para o Bem do Brasil
Recording Act
Sem Título #6: o Inquietanto
Ver a China

Curtas Internacionais
3 Saídas Lógicas (3 Logical Exits)
Algo Mais (This Means More)
Asho
Meu País Tão Lindo (Moj Kraj Taki Piekny – My Country So Beautiful)
Notícias da Capital do Antimônio (Nouvelles de la Capitale d’Antimoine – Antimony Capital News)
Saudade
Sem Choro na Mesa de Jantar (No Crying at the Dinner Table)
Seu Canto (Her Song)
Uma Longa Distância (Long Distance – Larga Distancia)

Especiais
Eu Caminho (I Walk)
Garoto – Vivo Sonhando

O Estado das Coisas – Mostra informativa de documentários brasileiros e internacionais
Filmfarsi
Gyuri
O Segundo Encontro

Foco Latino-Americano
Brouwer, a Origem da Sombra (Brouwer, the Origin of the Shadow)
Suspensão (Suspensión)

É TUDO VERDADE, 25 – Exibições especiais em comemoração aos 25 anos do festival, na plataforma Itaú Cultural
Santiago das Américas ou O Olho do Terceiro Mundo
Volkswagen – Operários na Alemanha e no Brasil

Ademais, veja mais:

Sérgio e o Buda | Crônica
Por fim, veja vídeos de viagens no Canal Vivente Andante
Além disso, conheça o filme Trekking Terra dos Cânions: Expedição São José dos Ausentes

Cinema

Crítica: Transo

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capa de Transo, silhueta de uma pessoa com prótese

Ao assistir ao documentário “TRANSO”, refleti sobre a peça de teatro “Meu Corpo Está Aqui“, Fica evidente a poderosa narrativa que ambos compartilham sobre a invisibilidade das pessoas com deficiência na sociedade. A forma como essas obras abordam as experiências íntimas e pessoais desses indivíduos é impactante e provocativa.

O documentário mergulha calorosamente na vida sexual dos atores. Dessa forma, quebra tabus e preconceitos ao mostrar que a deficiência não é um obstáculo para a vivência plena da sexualidade.

O documentário, assim como a peça de teatro, é um veículo para desafiar percepções e estimular conversas importantes sobre inclusão.

Impacto Social

Em um mundo que frequentemente marginaliza e exclui as pessoas com deficiência, é importante dar voz a esses indivíduos e celebrar sua capacidade de amar, se relacionar e sentir prazer.

Além de abordar as experiências individuais, o documentário também nos traz reflexões sobre a construção social da sexualidade e como as pessoas com deficiência são constantemente erotizadas ou dessexualizadas pelo olhar alheio.

Nas histórias compartilhadas fica evidente que existem diferentes formas de vivenciar o sexo e os relacionamentos, e que cada pessoa tem suas próprias necessidades, desejos e limitações. É importante lembrar que a diversidade também se faz presente nesse aspecto fundamental da humanidade.

Afeto

Ao enfatizar o afeto e o auto prazer, “Transo” nos leva a repensar conceitos tradicionais de sexualidade e a entender que o prazer não é exclusivo do sexo genital, mas sim uma vasta gama de sensações e experiências. Essa ampliação de perspectiva nos ajuda a enxergar além dos estereótipos estabelecidos e a celebrar a pluralidade da sexualidade humana.

O longa conta com a participação de Ana Maria Noberto, Adrieli de Alcântara, Daniel Massafera, Edvaldo Carmo de Santos, Fernando Campos, Jonas Lucena da Silva, Kollinn Benvenutti, Marcelo Vindicatto, Mona Rikumbi, Nayara Rodrigues da Silva, Nilda Martins, Siana Leão Guajajara.

Cineasta e pesquisador

Como uma pessoa sem deficiência, Messer conta que sua abordagem em relação ao tema é completamente observacional:

“O primeiro passo foi estudar o assunto e escutar os participantes antes mesmo de iniciar a gravação. No geral, percebi que muitas pessoas com as quais conversei estavam ansiosas para debater o tema”

A saber, o projeto de “Transo” começou quando o diretor produziu, em 2018, um curta sobre Mona Rikumbi, a primeira mulher negra a atuar no Theatro Municipal de São Paulo. Durante o processo deste filme, eles se tornaram amigos, e Mona, um dia, relatou da dificuldade de se encontrar motéis acessíveis na cidade.

Por fim, o o documentário está no Canal Futura e Globoplay.

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A Não-Ilha | Livro de cineasta brasiliense traz realidades paralelas
Cem ruínas na esquina da poesia | Livro viaja pela fé
Enfim, a Pedra Rara da Capa Comics

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