O Brasil conquistou uma vitória histórica no Oscar 2025 com “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, que levou a estatueta de Melhor Filme Internacional. A emoção tomou conta do Brasil que comemorou como Copa do Mundo. A produção superou uma forte concorrência e destacou-se por sua abordagem sensível e impactante sobre a ditadura militar no Brasil dos anos 1970.
A atuação de Fernanda Torres é um dos pontos altos do filme. Ela virou meme, conquistou os EUA passando por diversos programas televisivos e ainda se tornou fantasia de carnaval pelo Brasil afora.
A vitória de “Ainda Estou Aqui” marca um momento significativo para o cinema brasileiro, reafirmando a força da indústria cinematográfica nacional no cenário mundial. É um prêmio inédito. O longa foi aclamado pela crítica e emocionou o público com sua narrativa profunda e seu olhar sobre um período sombrio da história do país.

Os concorrentes ao Oscar de Melhor Filme Internacional
A categoria foi uma das mais disputadas da noite, com filmes de grande impacto e temáticas diversas. Confira os principais concorrentes de “Ainda Estou Aqui”:
- “Emilia Pérez” (França) – Dirigido por Jacques Audiard, o filme narco-musical conta a história de um chefe do tráfico que decide realizar uma cirurgia de redesignação sexual para viver como mulher. A produção gerou debates por sua abordagem e pelo discurso do diretor.
- “Flow, um Mundo que Salvar” (Letônia) – A animação de Gints Zilbalodis acompanha a jornada de um gato em um planeta onde os níveis de água estão subindo perigosamente. Com um visual impressionante, foi uma das surpresas da temporada.
- “A Garota da Agulha” (Dinamarca) – Sob a direção de Magnus von Horn, a produção se passa na Copenhague pós-Primeira Guerra Mundial e explora o delicado tema das adoções clandestinas.
- “A Semente do Fruto Sagrado” (Alemanha) – O filme de Mohammad Rasoulof, de quase três horas, apresenta um olhar contundente sobre a repressão às mulheres no Irã, tornando-se um dos favoritos da crítica.
Um marco para o cinema brasileiro
Antes do Oscar, “Ainda Estou Aqui” já havia se destacado no circuito internacional de premiações. O filme venceu o Urso de Ouro no Festival de Berlim, onde foi aclamado pela crítica por sua narrativa sensível e direção precisa de Walter Salles. Também levou o prêmio de Melhor Filme no Festival de San Sebastián e recebeu o Prêmio do Público no Festival de Toronto (TIFF), consolidando-se como uma das produções mais impactantes do ano.
Além disso, a atuação de Fernanda Torres rendeu-lhe o troféu de Melhor Atriz no BAFTA e no Globo de Ouro, aumentando ainda mais o prestígio da obra antes de sua consagração no Oscar.
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A vitória de “Ainda Estou Aqui” representa um momento único e especial para o cinema nacional, consolidando o Brasil como um importante expoente da Sétima Arte mundial. A premiação reforça a relevância de histórias locais com impacto universal, além de evidenciar o talento de diretores e atores brasileiros na indústria internacional.