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Cinema

Canal Brasil exibe programação especial dia 13 de maio | ‘Ruído Branco’ e ‘Chico Rei Entre Nós’

Filmes serão exibidos a partir de 15h30

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Chico Rei Entre Nós

No dia 13 de maio completam 135 anos da assinatura da Lei Áurea, a qual aboliu oficialmente a escravidão no Brasil. O Canal Brasil preparou uma programação com filmes que debatem o tema. No sábado, 13, a partir das 15h30, serão exibidos os documentários Ruído Branco e Chico Rei Entre Nós. O primeiro é um curta-metragem de Gabriel Fonseca em que o tema principal é o processo de embranquecimento no Brasil. O segundo, de Joyce Prado, parte da história de Chico Rei, um congolês que veio escravizado para o Brasil em 1740 e comprou a própria liberdade e a de muitas pessoas, e busca entender quem são os ‘Chico Reis’ dos dias de hoje.

Ruído Branco traz reflexões sobre o embranquecimento da população brasileira e como ele dificulta a busca da identidade das pessoas negras em um país historicamente racista. Temas como o colorismo e o apagamento histórico aparecem. O longa conta com depoimentos de personagens como o historiador Raphael Tim e a psicóloga Daniela Trindade.

Aliás, saiba mais sobre a cultura negra, e siga lendo:

Por outro lado, Chico Rei Entre Nós é o primeiro longa da diretora Joyce Prado e contou com a produção de uma equipe inteiramente feminina e majoritariamente negra. O documentário busca entender quem são os “Chico Reis” da sociedade atual ao explorar o sentimento de resistência de brasileiros negros manifestado através da história, da arte e da cultura. O filme foi o vencedor do Prêmio do Público de Melhor Documentário Brasileiro e da Menção Honrosa do Júri na 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Serviço:

Ruído Branco (2019) (15’)

Horário: Sábado, 13/05, às 15h30

Classificação: Livre

Direção: Gabriel Fonseca

Sinopse: O documentário reflete a respeito dos processos de embranquecimento que o Brasil sofreu durante 130 anos. Como isso dificulta a busca da identidade das pessoas negras em um país historicamente racista.

Chico Rei Entre Nós (2020) (95’)

Horário: Sábado, 13/05, às 15h45

Classificação: Livre

Direção: Joyce Prado

Sinopse: Chico Rei foi um rei congolês escravizado que libertou a si e aos seus seguidores durante o Ciclo de Ouro em Minas Gerais. Sua história é o ponto de partida para explorar os diversos ecos da escravidão brasileira na vida das pessoas negras e da sociedade de hoje, entendendo seu movimento de autoafirmação e liberdade a partir de uma perspectiva coletiva.

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Cinema

‘Aumenta que é rock ‘n roll’ traz nostalgia gostosa | Crítica

Longa protagonizado por Johnny Massaro e George Sauma estreia em 25 de abril.

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Uns anos atrás, mais especificamente em 2019, o Festival do Rio (e outros festivais do Brasil) trazia em sua programação um documentário sobre a Rádio Fluminense. “A Maldita”, de Tetê Mattos, que levava o título da alcunha pela qual a rádio era conhecida, narrava sua história e, além disso, a influência que teve em seus ouvintes. Para muitos, principalmente os que não viveram a época, foi o primeiro contato com a rádio rock fluminense.

Anos depois, no próximo 25 de abril, quinta-feira, estreia “Aumenta que é rock ‘n roll”, longa de Tomás Portella. O longa é baseado no livro “A onda maldita: Como nasceu a Rádio Fluminense”, escrito por Luiz Antônio Mello, criador da rádio. Protagonizado por Johnny Massaro na pele de Luiz Antônio, o filme foca em toda a trajetória do jornalista desde sua primeira transmissão na rádio do colégio, até o primeiro contato com a Rádio Fluminense (por causa de seu amigo e cocriador Samuca) e a luta pra fazer da Fluminense a rádio mais rock ‘n roll do Rio de Janeiro.

Muito rock

Pra começo de conversa, é preciso dizer que o filme é uma bela homenagem ao gênero rock. Além de uma trilha sonora com nomes de peso, como AC/DC, Rita Lee, Blitz e Paralamas do Sucesso, o longa consegue mostrar ao espectador do que o rock é verdadeiramente feito: de muita ousadia e questionamentos. Em uma época em que o gênero vem sendo esquecido, principalmente pelas gerações mais jovens, Tomás Portella consegue relembrar a todos que o rock é sinônimo de controversão e revolução, já que foi criado para questionar os ideais vigentes da época.

Isso fica muito claro nos personagens que compõem a rádio e que a tocam pra frente. A ideologia de fazer diferente fica tão nítida na tela que eu desafio o espectador a não sair do filme com vontade de revolucionar o mundo ao seu redor.

Roteiro

Isso se dá, obviamente, por um texto muito bem escrito e uma trama bem desenvolvida e bem amarrada. O que significa, portanto, que L.G. Bayão fez um ótimo trabalho na adaptação do livro.

Mas, além disso, as atuações dos atores em cena tambémajudam muito. Apesar de a maioria dos atores nem sequer ter vivido a época (no máximo, eram criancinhas nos anos 80), eles personificam a vontade de transformar da época. Principalmente Flora Diegues, que tem uma atuação tão natural que dá até pra pensar que ela pegou uma máquina do tempo lá em 1982 e saltou na época em que o filme foi gravado. Infelizmente, a atriz faleceu em 2019 e uma das dedicatórias do longa é para ela. Merecidissimo, porque Flora realmente se destaca entre os integrantes da rádio rock.

Sintonia fina

George Sauma interpreta o jornalista Samuca, amigo de colégio de Luiz Antonio que cria a rádio com o colega. A escolha dos dois protagonistas não poderia ser melhor, já que Johnny Massaro e George têm uma química que salta da tela. O jogo de dupla cheio de piadas, típico dos filmes de comédia dos anos 1980, funciona muito bem entre os dois. Os dois atores têm um timing ótimo para comédia e, ao mesmo tempo, conseguem emocionar quando o texto cai para o drama. Tanto George quanto Johnny brilham.

Também brilham a cenografia e o figurino do filme. Cláudio Amaral Peixoto, diretor de arte, e Ana Avelar, figurinista, retrataram tão bem a época que parece que estamos mesmo de volta aos anos 1980. A atenção aos detalhes faz o espectador, principalmente o que viveu tudo aquilo, se sentir dentro da rádio rock.

Nostálgico

Para resumir, é um filme redondinho e gostoso de assistir, com atuações incríveis e uma trilha sonora de arrasar. Duvido sair do cinema sem vontade de ouvir uma musiquinha de rock que seja!

Fique, por fim, com o trailer de “Aumenta que é rock ‘n roll”:

Ficha Técnica

AUMENTA QUE É ROCK ‘N ROLL

Brasil | 2023 | Comédia

Direção: Tomás Portella

Roteiro: L.G. Bayão

Elenco: Johnny Massaro, George Sauma, João Vitor Silva, Marina Provenzzano, Orã Figueiredo.

Produção: Luz Mágica

Coprodução: Globo Filmes e Mistika

Distribuição: H2O Films.

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