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CinemaCrítica

‘Closer – Perto Demais’ aborda complexidades das relações amorosas

Por
Caroline Teixeira
Última Atualização 11 de julho de 2023
4 Min Leitura
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O filme “Closer – Perto Demais” (2004) começa (e termina) com uma trilha sonora intrigante que cria uma atmosfera intensa, de paixão e conflito, refletindo as emoções dos personagens, e o que virá a seguir durante 1h44. A princípio, logo ao ouvir, lembrei da música do seu Jorge: “É isso aí”. Não conhecia a versão do longa, a original, de Damien Rice. Pesquisei e encontrei um vídeo deles cantando juntos. É maravilhoso. Veja em seguida e siga lendo. 

Assistir ao filme “Closer – Perto Demais” como estudante de Psicologia foi uma experiência interessante e enriquecedora. O filme explora de forma complexa as nuances das relações interpessoais, a natureza humana e o impacto que as emoções e os relacionamentos têm sobre nós. Um dos aspectos que mais chamou minha atenção foi a forma como os personagens lidam com a comunicação e a falta de sinceridade nas relações. Eles vivem em um ciclo constante de mentiras, traições e manipulações, o que faz com que as relações se tornem desequilibradas e tóxicas, problemas muito comuns no mundo contemporâneo.

“Closer” é um filme diferente, porque mostra que o amor não é suficiente para que um casal dê certo para sempre. Voltando ao psicológico, pude observar como esses comportamentos são prejudiciais não apenas para os envolvidos, mas também para a saúde mental de cada um, o filme retrata o amor, o desejo, a paixão e a vulnerabilidade de maneira crua e realista.

Traumas

Foi interessante observar como cada personagem lidava com esses sentimentos e como se relacionavam com seus próprios traumas e inseguranças. Através dos meus estudos em Psicologia, pude entender melhor as questões emocionais e psicológicas que permeiam as relações humanas. Foi uma experiência que me fez refletir sobre a importância da comunicação autêntica, do respeito mútuo e da busca por relações saudáveis.   

Jude Law, Natalie Portman, Julia Roberts e Clive Owen entregam atuações incríveis com, respectivamente ss personagens principais, Dan, Alice, Anna e Larry, que estão constantemente envolvidos em jogos de sedução e manipulação, revelando suas motivações, desejos e conflitos internos. No decorrer da história, eles estão constantemente se aproximando e se distanciando, buscando a verdadeira intimidade e conexão emocional. À medida que a trama se desenrola, segredos são revelados e sentimentos conflitantes surgem, levando a um final surpreendente e complexo. Aliás, confesso que chorei com o final do filme. Não me lembro qual foi o último filme que me fez chorar dessa forma, o que comprova o poder de “Closer”.

Os diálogos do filme são excelentes, e, se ainda não viu, aposto que irá te tocar de alguma forma. Sendo assim, melhor preparar os lencinhos. E, por fim, vale ressaltar que cada pessoa pode ter uma interpretação diferente ao assistir ao longa. Minha experiência como estudante de Psicologia foi apenas uma entre várias possíveis. No entanto, é inegável que a obra oferece uma oportunidade de reflexão profunda sobre as complexidades das relações humanas e como elas afetam nossa saúde mental e emocional.   

Onde ver? “Closer – Perto Demais” está no catálogo da Netflix.

Tags:critica closer perto demaispsicologia e closer perto demaisresenha closer perto demais
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PorCaroline Teixeira
Caroline Teixeira é estudante de Psicologia e Psicanálise, apaixonada por palavras, cultura e boas relações, acredita que a arte pode ser uma ótima ferramenta para a evolução da psique humana.
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