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CinemaCrítica

O charme e o tédio de ‘O Dia da Posse’: confira a crítica completa

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 28 de outubro de 2024
3 Min Leitura
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‘O Dia da Posse’, dirigido por Allan Ribeiro, é um projeto íntimo e caseiro, que tenta capturar os pequenos momentos do cotidiano com uma sensibilidade própria. A produção, feita com poucas mãos e marcada por um estilo documental, busca um olhar otimista para os desafios contemporâneos, especialmente no contexto da pandemia.

Porém, o ritmo lento e a falta de um roteiro mais elaborado acabam tornando o filme cansativo em vários momentos. O cineasta compartilha o espaço com Brendo, que é tanto o protagonista quanto uma figura que carrega o filme em seus ombros. Brendo, com sua personalidade bem-humorada e peculiar, é a âncora do longa. Sua espontaneidade traz leveza e momentos de descontração, aliviando o tédio que surge pela narrativa fragmentada e pela repetição de cenas que, por vezes, parecem sem propósito claro.

Apesar da falta de um enredo mais definido, há algo cativante na maneira como Ribeiro explora o universo de Brendo, um jovem que sonha grande enquanto lida com as limitações da vida comum. O filme acerta ao retratar esses sonhos e devaneios, que variam desde ser presidente do Brasil até vencer o Big Brother. A força do longa reside justamente nessa capacidade de transformar o banal em algo que gera uma certa identificação com o público.

O Dia da Posse: simples ou simplório?

Visualmente, a produção não tenta impressionar e se mantém fiel à simplicidade, o que combina com o tema abordado. A estética quase caseira e a câmera solta enfatizam a sensação de que estamos espiando a vida privada de duas pessoas comuns, vivendo em um apartamento do Rio de Janeiro. No entanto, essa abordagem também limita o impacto do filme, deixando-o, por vezes, monótono.

A inserção da vida doméstica no processo de filmagem, embora genuína, carece de um ritmo mais dinâmico, fazendo com que a obra pareça arrastar-se em alguns momentos. Para quem gosta de filmes que valorizam a banalidade do cotidiano, ‘O Dia da Posse’ pode ser uma escolha interessante. No entanto, para aqueles que buscam uma trama mais envolvente, a falta de conflito e desenvolvimento pode decepcionar.

Com distribuição da Embaúba Filmes, ‘O Dia da Posse’ é um experimento curioso, até tenta namorar com a poesia em alguns momentos, mas depende quase exclusivamente do carisma de Brendo e do seu relacionamento com o diretor. É um filme que brilha nos detalhes da vida cotidiana, mas que perde força ao tentar sustentar uma narrativa que não sai do lugar.

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Tags:critica o dia da posseo dia da posse é bom
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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