O cinema de Rondônia está ganhando destaque no cenário internacional. O curta-metragem Ela Mora Logo Ali venceu o prêmio de Melhor Filme de Ficção no AluCine Latin Film + Media Arts Festival, realizado em Toronto, Canadá.
Produzido em Porto Velho em 2022, o filme, com direção de Fabiano Barros e Rafael Rogante, tem chamado a atenção desde sua estreia. A produção já coleciona prêmios em diversos festivais ao redor do mundo, incluindo três troféus “Kikitos” no 51º Festival de Cinema de Gramado, onde foi o primeiro projeto da região a competir. Entre os prêmios, destacam-se Melhor Filme pelo Júri Popular, Melhor Atriz para Agrael Pereira e Melhor Roteiro.
A exibição do filme em 16 de outubro, durante o AluCine, reforçou a importância do cinema amazônico, com suas narrativas autênticas e regionais. O festival, que celebra 24 anos, abriu espaço para que produções latino-americanas ganhassem visibilidade internacional, destacando a diversidade cultural da América Latina.
Sensibilidade
No filme, os roteiristas Fabiano Barros e Rafael Rogante apresentam uma narrativa cativante sobre uma vendedora ambulante de banana frita, cujo encontro com uma jovem leitora transforma sua vida. A obra retrata o desafio de encontrar o livro favorito de seu filho, numa jornada de sonhos e descobertas.
Com atuações marcantes de Agrael de Jesus, Marcela Bonfim, Rafaela Oliveira e João Victor Alves de Oliveira, o curta é mais um bom exemplo da força do cinema independente brasileiro, especialmente da região amazônica. A fotografia de Neto Avalcante chama a atenção.
Aliás, confira o teaser de Ela Mora Logo Ali:
O reconhecimento internacional de Ela Mora Logo Ali não apenas exalta o talento dos cineastas de Rondônia, mas também destaca a importância do cinema como ferramenta de expressão cultural. A produção vai além do entretenimento, promovendo reflexões sobre as realidades locais e universais.
Com prêmios acumulados e novas exibições, Ela Mora Logo Ali confirma o potencial do cinema rondoniense no cenário global. A valorização de narrativas regionais e independentes abre portas para uma indústria cinematográfica mais diversa e inclusiva.
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