De uma forma divertida e passando por pontos clássicos e famosos do bairro de Vila Isabel, o documentário Noel Rosa – Um Espírito Circulante, dirigido por Joana Nin, está no ar no Canal Brasil após passar pelos cinemas. Vemos desde o tradicional Renascença Clube e o Samba do Trabalhador até as ruas da zona norte, entre casas e vilas. Lugares bem conhecidos por mim, por onde tanto andei. A antiga fábrica que virou supermercado…
Nessa jornada, conhecemos mais do legado cultural e musical de Noel Rosa, suas parcerias, influências, composições. Ainda por cima, imagens de arquivo e antigas gravações radiofônicas transportam para outros tempos cariocas, entre bondes e conversas.
A estátua de Noel Rosa, em uma praça de Vila Isabel, protagoniza várias cenas. Conheço bem o local, já sentei ali e agradeci Noel, que partiu sem chegar aos 27. Segundo meu pai, meu avô conheceu o famoso compositor. Isso, sem dúvidas, influencia meu fascínio pelo músico, o gênio.
É interessante como Noel Rosa – Um Espírito Circulante traz opiniões diversas e variados músicos falando sobre o homenageado, cantando suas canções e outras que o louvam como “Alô Noel”.
Com 71 minutos de duração, o filme evita contar uma biografia tradicional e, em vez disso, ressalta a influência duradoura de Noel nas novas gerações de sambistas e moradores do bairro. Como um conjunto de crônicas, a narrativa é tecida com depoimentos e interpretações de artistas como Mart’nália, Moacyr Luz, Dori Caymmi e Edu Krieger, além de vozes históricas como Cartola e Aracy de Almeida. O documentário encanta, ensina, exalta.
Noel faleceu em 1937, aos 26 anos, e deixou um legado imortal com cerca de 250 músicas.
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