Um livro que revisita o Evangelho com uma visão esotérica à partir da visão espírita no estilo perguntas e respostas. Uma leitura rica em ensinamentos como “liberdade sem sabedoria é poder sem direção” ou “Pouco adianta o homem crer em Deus, caso ele não desenvolva em si mesmo os atributos divinos, os quais possui latentes no âmago do seu espírito”. Mensagens profundas que visam que o leitor busque o autoconhecimento a partir de uma fé raciocinada e não uma fé cega.
Entender que muitas vezes deixamos de crer porque causa de coisas que não ocorreram da forma que gostaríamos. Porém, assim a vida é. Não temos controle sobre as coisas. A fé é uma força a mais que podemos utilizar para passar pelas agruras desta vida que sempre será mais cheia de perguntas do que de respostas, mas nem por isso devemos deixar de buscar e aprender.
A obra dita sobre a importância da intuição, como na passagem: “A razão é uma aquisição do espírito, fruto de observação, do desenvolvimento e da conclusão do homem operando na fenomenologia da matéria; enquanto a intuição é qualidade inata e permanente do espírito”. Intuição seria o sexto sentido, um atributo da alma, diferente dos outros sentidos físicos.
O autor advoga pela existência de uma Suprema Inteligência governando o cosmo principalmente a partir do fato de que, no universo, existem bilhões de astros transitando sem colisões ou desarmonias, tudo disciplinado pela regência de leis. Discorre sobre mediunidade, criação do universo, filosofia, santos e a limitada consciência do homem.