A engenharia fluminense deu um passo importante rumo à inclusão e diversidade. Nesta quarta-feira (3), durante o Fórum de Debates “O Protagonismo Negro na Área Tecnológica: Passado, Presente e Futuro”, realizado pelo CREA-RJ em parceria com o Clube de Engenharia e o Senge-RJ, foi oficializada a criação da Sociedade de Engenheiros Negros e Indígenas do Estado do Rio de Janeiro (SENI-RJ). A entidade surge com o propósito de fortalecer a representatividade, ampliar a equidade racial e abrir mais caminhos de participação para profissionais negros e indígenas nas áreas tecnológicas.
A iniciativa visa incentivar a presença desses profissionais em cargos de liderança, ampliar redes de apoio, fomentar formação técnica e acadêmica e garantir maior visibilidade em segmentos como engenharia, agronomia, arquitetura, geociências e campos correlatos. A criação da SENI-RJ também reforça a importância de políticas afirmativas no desenvolvimento tecnológico e na construção de ciência no país.
O lançamento da Sociedade de Engenheiros Negros e Indígenas durante o fórum simboliza o compromisso institucional do CREA-RJ, do Clube de Engenharia, do Senge-RJ e de entidades parceiras na promoção de uma engenharia mais plural.
O debate reconheceu a contribuição histórica de profissionais negros e indígenas, ao mesmo tempo em que projeta novos caminhos de formação, acesso e protagonismo no futuro do setor.
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A SENI-RJ chega como um marco para o Rio de Janeiro, indicando uma agenda que valoriza diversidades e aponta a necessidade de espaços de decisão mais representativos. A expectativa é que novas ações, programas e parcerias sejam desenvolvidas ao longo de 2026, fortalecendo a presença de engenheiros e pesquisadores negros e indígenas no mercado, em conselhos e em ambientes acadêmicos.



