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The Weeknd Grammy | Injustiçado?

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The Weeknd

Que Abel poderia ser um dos favoritos era um fato – e ele foi comparado a Prince pela revista TIME esse ano. Uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, mas seria o momento de The Weeknd no Grammy esse ano?
seria ele um dos artistas do século 21?

Era pra ser, e  isso já era apontado por todos os especialistas e até pelo público, mas o que aconteceu realmente para Abel não ser indicado a NENHUMA categoria?

A história de The Weeknd pode ser considerada bem atípica, eu diria, principalmente pela forma como foi conhecido. Gravou suas primeiras músicas em colaboração com o produtor Jeremy Rose e lançaram assim suas três primeiras: “What You Need”, “Loft Music” e “This Morning”.

Essas músicas além de mostrarem o trabalho dele pro mundo tinham um suspense, pois ninguém sabia exatamente o rosto por trás das musicas, e esse ar de mistério e densidade perdura até hoje em todas as suas obras. Depois do sucesso de crítica e público com as primeiras canções, já emplacou algumas mixtapes e logo conseguiu assinar com uma gravadora, a Republic Records. Porém, como já tinha chamado atenção de várias pessoas famosas, conseguiu assinar de forma que teve a sua gravadora (XO) como uma parte da Republic, logo tendo assim autonomia no seu processo criativo.

Hits

Após isso, emplacou vários hits, ganhando prêmios muito importantes e mais reconhecimento de crítica e público. Teve apresentação no Oscar, trilhas sonoras de sucesso como em “Jogos Vorazes” (The Hunger Games: Catching Fire) e “50 Tons de Cinza”.

Seu último disco foi aclamadíssimo pela crítica mundial, fazendo Sir Elton John rasgar seda para Abel. “Ele tem uma imaginação incrível, você nunca sabe se ele esta cantando sobre si, ou se ele está em um personagem”, disse Elton.

A verdade é que grande parte da indústria não engoliu essa não-indicação de The Weeknd. Vários artistas se posicionaram, uns acusando de racismo, outros de boicote, pois o mesmo aceitou tocar no Superbowl uma semana após o Grammy.

Single

“Blinding Lights” teve lançamento no dia 29 de novembro de 2019, e se estendeu de uma forma gigantesca, logo em março chegou “After Hours”, o episódio completo do single, e alcançou  em todos os grandes mercados mundiais, o álbum nunca deixou o top 25 da billboard, além de media 80 no metacritic.

A pergunta que todos se fazem é como algo assim ficou de fora do Grammy.

A publicação dele nas redes sociais, “o grammy continua corrupto. Vocês devem transparência a mim, aos meus fãs e à indústria”, contou com apoio em peso de artistas como Pharrel, Timbaland, Katy perry, Miley cyrus e outros. Além de pronunciamentos como de Nicki Minaj, Drake e Elton John.

Depois Disso o presidente do Grammy se pronunciou, mas isso apenas incendiou o assunto.

Agora é esperar o que vai acontecer com o Grammy, que parece perder relevância com várias polêmicas.

Será que veremos o levante que Kanye West começou quando literalmente jogou seu Grammy no vaso sanitário e urinou nele?

Afinal, parece que teremos um Grammy bem movimentado em janeiro hein, vamos aguardar…

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Coreógrafo de Danças Urbanas e produtor cultural. Amante de K-pop e viciado em séries. Eterno estudante de marketing, linguagem corporal e inteligência social.

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BibliON oferece clube de leitura “Mulheres Negras na Biblioteca”

BibliON é uma biblioteca digital 100% gratuita com mais de 17 mil títulos e atividades culturais.

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O clube de leitura Mulheres Negras na Biblioteca é uma parceria da BibliON com o Mulheres Negras na Biblioteca, um projeto de incentivo à leitura de obras de escritoras negras. Idealizado e organizado por profissionais de Biblioteconomia e Letras, desde 2016, promove atividades culturais a fim de contribuir para a formação e aumento do público leitor de autoras negras. O objetivo é tornar notável a importância da inclusão dessas obras nos acervos das bibliotecas.

Clube de Leitura Mulheres Negras na Biblioteca

Livro: Baratas, de Scholastique Mukasonga

Data e Horário: 01 de abril, 10h às 11h30

Link do Clube na BibliON: https://biblion-programacao.odilo.us/clubs/636956969dad7c001f566e87/info

A participação na atividade online é livre e não requer leitura prévia da obra

Sinopse do livro

Como indivíduos normais transformam-se do dia para a noite em assassinos? Como pais de família, colegas de escola, amigos de infância decidem subitamente agarrar seus facões, seus martelos, suas enxadas e suas lanças e massacrar, num espaço de três meses, mais de 800.000 crianças, mulheres e homens tutsis?

Em abril de 1994, Scholastique Mukasonga, já casada e mãe de dois filhos, residia na França. No entanto, ela era uma sobrevivente do genocídio ruandês. Baratas compõe o ciclo testemunhal de sua obra, junto com os romances A mulher de pés descalços e Nossa Senhora do Nilo, ambos publicados pela Editora Nós em 2017. Neste relato autobiográfico em que se associam memória coletiva e individual, Scholastique Mukasonga descreve, de maneira pungente e sem concessões, a emergência, a implementação e as consequências catastróficas da máquina genocidária.

Verdadeira arqueologia do terror, Baratas evoca o longo e doloroso processo de aniquilamento do indivíduo: as pequenas humilhações cotidianas, o medo e a política segregacionista de erradicação de uma população submetida à condição de animal a ser destruído. Em suma, a longa agonia dos tutsis em Ruanda sob o olhar indiferente da comunidade internacional. Entre o desejo de preservar os vestígios de um passado em ruínas e a promessa implícita de conservar a história familiar, Baratas se quer escrita de um memória e denúncia da engrenagem de uma barbárie formidável e tristemente moderna.

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