Robert Downey Jr. e Chris Evans, os pilares dos Vingadores originais, estão prontos para retornar ao Universo Cinematográfico Marvel (MCU). A notícia, que poderia ser motivo de comemoração para os fãs mais nostálgicos, traz consigo uma polêmica: seria esse retorno um erro colossal que mina tudo o que Vingadores: Ultimato alcançou? Enquanto o MCU busca desesperadamente recuperar o brilho de fases anteriores, trazer de volta esses ícones pode ser um sinal de fraqueza narrativa e falta de confiança nas novas histórias e personagens.
O impacto de Robert Downey Jr. como Tony Stark e Chris Evans como Steve Rogers vai além de seus papéis nos filmes. Ambos representaram o espírito do MCU de forma única. Downey, em busca de redenção em Hollywood, encarnou perfeitamente a jornada de redenção de Tony Stark, transformando um herói desconhecido em uma figura central do cinema global. Já Evans, inicialmente visto como um galã limitado a papéis mais leves, provou ser o líder carismático e resiliente que o MCU precisava, trazendo profundidade ao idealista Capitão América.
Esses dois atores não só ancoraram o MCU, mas também conquistaram o público ao representar histórias de superação, tanto dentro quanto fora das telas. Entretanto, trazê-los de volta tão cedo depois de um final épico pode comprometer esse legado e destacar a falta de confiança do MCU em suas novas direções.
Ultimato fechou fase Marvel com perfeição
Vingadores: Ultimato foi um marco cinematográfico que ofereceu desfechos emocionantes e tematicamente coerentes para os personagens de Stark e Rogers. Tony Stark sacrificou sua vida pelo universo, concluindo sua trajetória de egoísta para altruísta. Enquanto isso, Steve Rogers finalmente escolheu uma vida pessoal ao voltar no tempo para viver seu amor com Peggy Carter. Essas conclusões foram construídas ao longo de trilogias e quatro filmes dos Vingadores, criando um encerramento raro e satisfatório no mundo dos filmes de super-heróis.
O retorno dos dois personagens pode arriscar diluir o impacto dessas narrativas e trazer à tona uma das maiores críticas aos quadrinhos: a falta de consequências reais. Mortes falsas e ressurreições frequentes são comuns nos gibis, mas Ultimato se destacou por romper com essa tradição, dando aos fãs um final que parecia definitivo.
Futuro do MCU e renovação
Com a recepção morna à Fase 4, o retorno de Downey e Evans soa como uma tentativa desesperada de reacender o interesse no MCU. Mas essa estratégia arrisca sabotar o objetivo original de Ultimato: passar o bastão para uma nova geração de heróis. Personagens como Shang-Chi, Yelena Belova e Sam Wilson (o novo Capitão América) foram introduzidos como parte desse futuro, mas até agora não receberam o devido destaque.
Ao invés de abraçar a inovação que definiu suas primeiras fases, o MCU parece estar se rendendo à nostalgia. Esse movimento não só compromete o legado dos Vingadores originais, mas também enfraquece a nova geração, que merece seu próprio espaço para brilhar.
O retorno de Robert Downey Jr. e Chris Evans ao MCU pode atrair fãs inicialmente, mas corre o risco de trair o que Ultimato representou: a coragem de encerrar arcos narrativos com significado e propósito. O MCU precisa reconquistar sua confiança em novos personagens e histórias, mostrando que o futuro pode ser tão brilhante quanto o passado. você concorda? Dê sua opinião nos comentários!
Para relembrar o encerramento épico dos Vingadores originais, Vingadores: Ultimato está disponível no Disney+.
Siga-nos e confira outras dicas em @viventeandante
Pessoas como você querem apenas lacração nos filmes. A Marvel acertará em cheio com a volta do Capitão América original e o Homem de Ferro.
Você nunca leu um quadrinho e não sabe o que esses dois heróis significam.
Apaga essa matéria que fica menos feio.
Obviamente uma matéria especialista de quem nunca leu um quadrinho e menos ainda, entende os conceitos de multiversos trabalhados há mais de 40 anos na DC e pelo menos 20 na Marvel Comics. Trazer estes atores de volta, pra começar não são pros mesmos personagens, mas sim pra facetas multiversais, o que pode destacar e muito as funções dos personagens novos no enredo e desenvolvimento desses filmes e histórias. É trazer um pouco de linguagem dos quadrinhos para o cinema. Uma metalinguagem. E ainda, finalizar e abrir novas portas e conceitos para estes tipos de filmes e aproveitar melhor e expandir os personagens. Claro que o autor desta matéria não faz ideia do que estamos falando, um conselho: assista a serie What if da Marvel para ter uma base, uma mínima ideia do que eles estão trabalhando.
Ah sim, Shehulk, Cap. Marvel e Echo foram super sucessos né, ou vc acha que tão trazendo o time original de volta só por nostalgia ?
Independente de existir o multiverso nos quadrinhos, nesse momento a volta desses personagens é com certeza jogada de marketing para levantar a moral da Marvel cujas últimas produções só colecionam fracassos de público e crítica.
Só a imagem dos heróis da Marvel que está na chamada da matéria já é uma justificativa e tanto. Graças a mentalidade coletiva igual a sua que os filmes viraram um antro de lacração para agradar minorias, e isso é bem evidente os fracassos nos cinemas e deslikes são evidentes.
Nao concordo também com o comentário do texto acima, achei uma descrição muito pessoal do autor. Os filmes tem que se basear nos quadrinhos pra ficar interessante e atrair a expectativa de leitores de varias idades. So nao concordei com a retirada precoce desses dois personagens sendo que havia interesse da empresa continuar com mais sequências das histórias.
Que bobagem. Eu nao vejo a hora de ver o “Thunderbolt” Thaddeus Ross agora presidente dos Estados Unidos ao lado do Sam Wilson. Vem Hulk Vermelho!!!