Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e termos de uso.
Aceito
Vivente AndanteVivente AndanteVivente Andante
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
Font ResizerAa
Vivente AndanteVivente Andante
Font ResizerAa
Buscar
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
Uma Bela Vida
Cinema e StreamingCrítica

Crítica: Uma Bela Vida lida com a mortalidade inevitável

Por
André Quental Sanchez
Última Atualização 11 de julho de 2025
6 Min Leitura
Share
SHARE

Dirigido por Costa-Gavras, Uma Bela Vida é um filme com boas digressões sobre a morte, e como lidamos com esta inevitável questão em nossas vidas

Um dos maiores medos do ser humano é a incerteza do que acontece após a morte, apesar de ser algo inevitável e importante para a continuação da vida como um todo, vide o livro As Intermitências da Morte (2005, José Saramago), ao não apresentarmos consciência do que acontece após ela, sentimos um medo que nos aflige com ainda maior intensidade na medida que envelhecemos, porém, apesar de ser algo natural, ela ainda é vista como um tabu, principalmente se descobrirmos algo na longa estrada da vida, que pode acelerar o processo e nos levar antes da hora, como é o caso de Fabrice Toussaint, Denis Podalydès, no filme Uma Bela Vida.

Ao descobrir que apresenta uma mancha cerebral, Fabrice, um escritor e filósofo renomado, entra em contato com a própria mortalidade, assim, junto com o doutor Augustin Masset, Kad Merad, ambos buscam entender mais sobre a morte, por meio de desabafos de diversos pacientes terminais. Após muitas reflexões e alegrias, descobrem que a morte é um caminho inevitável e que consegue ser lidada de cabeça erguida.

Confira abaixo o trailer de Uma Bela Vida e continue lendo a crítica

Uma Bela Vida é um filme que se sustenta por meio de diálogos filosóficos e questionamentos metafísicos, assim, a produção se torna interessante na medida que os personagens lidam de maneiras distintas com a mortalidade inevitável do ser humano, principalmente Fabrice, que passa por uma jornada de aceitação de sua própria condição.

Uma Bela Vida

Marilyne Canto, Denis Podalydès, Kad Merad, Karin Viard em cena de “Uma Bela Vida”- Divulgação Bac Films

Apesar do clima pesado sobre morte, Uma Bela Vida apresenta um tom otimista, com interações leves e até mesmo animadas, em certo momento, um médico africano conversa com nossos protagonistas, e passa a sua própria visão sobre a morte, que diferencia da concepção tradicional presente no ocidente, se tornando um dos momentos mais interessantes da produção.

Uma Bela Vida não inova em quesito técnico, mantendo uma estética simples e até mesmo incomoda em certos momentos, fazendo uso de figurinos claros, em locais claros, iluminados de modo claro, ocasionando um desconforto visual para o espectador. Em quesito de montagem e som, também existem poucas inovações, sem apresentar inovações estilísticas como foi o caso de Virginia e Adelaide (2025, Yasmin Thayná, Jorge Furtado), outra produção que também conduz sua narrativa por meio de diálogos existenciais sobre a vida.

Filmes com foco em diálogos são quase um gênero a parte do cinema, já tendo sido feitos de todas as possíveis maneiras, desde romances como Antes do Amanhecer (1995, Richard Linklater), até dramédias como The Trip (2010, Michael Winterbottom), porém, o forte destas produções é o modo como elas apresentam uma progressão, mesmo que não aparente de inicio, levando o espectador a sentir que avança na narrativa, seja com uma mudança de cenário ou com uma mudança na interação entre seus personagens, no caso de Uma Bela Vida, isto não é sentido, o filme começa, e quando percebemos quando ele se encerrou, no meio existem discussões e filosofias sobre a morte, desde as mais interessantes até as mais banais.

Uma Bela Vida

Cena de Uma Bela Vida- Divulgação Bac Films

Com um ritmo próprio e lento, Uma Bela Vida se torna repetitivo na medida que somos apresentados a mais um paciente terminal, que também opta pela verdade sobre o seu estado de saúde, e vamos assim até o fim da produção, quando Fabrice aceita sua condição. A produção opta de estruturar sua narrativa por meio de diversos momentos isolados, e repetitivos, que até trazem reflexões interessantes para o espectador, porém, nenhuma mudança muito significativa na parte de seus protagonistas, trazendo ao seu final um alivio para seu espectador, porém, tornando-se às vezes mais um livro de auto ajuda e questionamentos sobre a vida, do que uma produção cinematográfica por si.

Uma Bela Vida é distribuído pelo Filmes da Estação e estreia nos cinemas nacionais no dia 17 de Julho de 2025.

Siga-nos e confira outras dicas em @viventeandante e no nosso canal de whatsapp !

Leia Mais

  • Crítica: Crypto – A Aposta Final almeja ser transcendental
  • Crítica: Superman é um promissor começo para o DCU
  • Crítica: O Brilho do Diamante Secreto é uma paródia em busca de relevância
Tags:críticaCrítica Uma Bela VidaFilmes do EstaçãoUma Bela Vida
Compartilhe este artigo
Facebook Copie o Link Print
1 comentário
  • Pingback: O Instituto: Nova série do Rei do Terror estreia com suspense, poderes e mistérios

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Gravatar profile

Vem Conhecer o Vivente!

1.7kSeguidoresMe Siga!

Leia Também no Vivente

Os Ciclomátios em tudo faz sentido mas é mera coincidência em foto de Alvaro Tallarico
CríticaEspetáculosNotícias

Crítica | ‘Tudo faz sentido, mas é mera coincidência’ é retrato real e surreal do mundo atual

Alvaro Tallarico
5 Min Leitura
Gambiarra
Cinema e StreamingCríticaLiteratura e HQNotícias

Gambiarra, o HD de Espadas | Veja um filme brasileiro cyberpunk

Alvaro Tallarico
3 Min Leitura
critica da série fim
CríticaCulturaSéries

Série ‘Fim’, do Globoplay, é engraçada e provocadora ao mesmo tempo

Alvaro Tallarico
4 Min Leitura
logo
Todos os Direitos Reservados a Vivente Andante.
  • Política de Privacidade
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?