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Missão Planeta Terra | Conheça a história real do projeto Biosfera 2

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Missão Planeta Terra

Missão Planeta Terra, longa dirigido por Matt Wolf e exibido na seleção oficial do Festival de Sundance de 2020, estreia na próxima sexta-feira (30/10), para compra e locação, nas plataformas Claro Vídeo, Now, Vivo Play, iTunes, Apple TV, Google Play, YouTube Filmes e Sky Play.

O filme é uma história real, mas que poderia ser uma ficção científica de tão inusitado e com tantos plot twists. Em 1991, oito cientistas visionários participaram de um experimento inédito e polêmico: o projeto Biosfera 2. Afinal, consistia numa redoma de vidro gigante contendo uma réplica do ecossistema da Terra onde eles viveram por dois anos. Missão Planeta Terra foca nas ramificações e impactos do experimento, que foi um fenômeno mundial ao mostrar a existência diária deste grupo.

A saber, o documentário acompanha as dificuldades do isolamento, que buscava repensar a ação dos homens sobre a natureza. Além disso, levanta questionamentos sobre as decisões e as atitudes dos biosféricos, que com recursos limitados precisaram lidar com situações de grande estresse.

“Eles foram transformados para sempre”, explica o diretor.

Wolf conta que quando fez o filme jamais imaginou que um dia uma pandemia pudesse obrigar toda a população mundial a ficar em quarentena. “À luz da Covid-19, todos vivemos como biosféricos e também entraremos a um novo mundo. A questão é o quanto nos transformamos nestes meses? Agora, após termos sentido profundamente a fragilidade de nosso mundo, cabe a nós protegê-lo”, finaliza.

Por fim, veja o trailer:

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Cinema

Crítica: Transo

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capa de Transo, silhueta de uma pessoa com prótese

Ao assistir ao documentário “TRANSO”, refleti sobre a peça de teatro “Meu Corpo Está Aqui“, Fica evidente a poderosa narrativa que ambos compartilham sobre a invisibilidade das pessoas com deficiência na sociedade. A forma como essas obras abordam as experiências íntimas e pessoais desses indivíduos é impactante e provocativa.

O documentário mergulha calorosamente na vida sexual dos atores. Dessa forma, quebra tabus e preconceitos ao mostrar que a deficiência não é um obstáculo para a vivência plena da sexualidade.

O documentário, assim como a peça de teatro, é um veículo para desafiar percepções e estimular conversas importantes sobre inclusão.

Impacto Social

Em um mundo que frequentemente marginaliza e exclui as pessoas com deficiência, é importante dar voz a esses indivíduos e celebrar sua capacidade de amar, se relacionar e sentir prazer.

Além de abordar as experiências individuais, o documentário também nos traz reflexões sobre a construção social da sexualidade e como as pessoas com deficiência são constantemente erotizadas ou dessexualizadas pelo olhar alheio.

Nas histórias compartilhadas fica evidente que existem diferentes formas de vivenciar o sexo e os relacionamentos, e que cada pessoa tem suas próprias necessidades, desejos e limitações. É importante lembrar que a diversidade também se faz presente nesse aspecto fundamental da humanidade.

Afeto

Ao enfatizar o afeto e o auto prazer, “Transo” nos leva a repensar conceitos tradicionais de sexualidade e a entender que o prazer não é exclusivo do sexo genital, mas sim uma vasta gama de sensações e experiências. Essa ampliação de perspectiva nos ajuda a enxergar além dos estereótipos estabelecidos e a celebrar a pluralidade da sexualidade humana.

O longa conta com a participação de Ana Maria Noberto, Adrieli de Alcântara, Daniel Massafera, Edvaldo Carmo de Santos, Fernando Campos, Jonas Lucena da Silva, Kollinn Benvenutti, Marcelo Vindicatto, Mona Rikumbi, Nayara Rodrigues da Silva, Nilda Martins, Siana Leão Guajajara.

Cineasta e pesquisador

Como uma pessoa sem deficiência, Messer conta que sua abordagem em relação ao tema é completamente observacional:

“O primeiro passo foi estudar o assunto e escutar os participantes antes mesmo de iniciar a gravação. No geral, percebi que muitas pessoas com as quais conversei estavam ansiosas para debater o tema”

A saber, o projeto de “Transo” começou quando o diretor produziu, em 2018, um curta sobre Mona Rikumbi, a primeira mulher negra a atuar no Theatro Municipal de São Paulo. Durante o processo deste filme, eles se tornaram amigos, e Mona, um dia, relatou da dificuldade de se encontrar motéis acessíveis na cidade.

Por fim, o o documentário está no Canal Futura e Globoplay.

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