Conecte-se conosco

Literatura

A arte da guerra na política | Manual estratégico para vida, gestão, política e empresas

Publicado

em

Arte da guerra na política

É possível reunir em um só lugar técnicas experimentadas em ambientes como negócios, política, desenvolvimento pessoal, administração e de gestão pública e liderança? Esse foi o desafio proposto e aceito pela escritora e gestora pública Barbara Strobl. Dessa forma, ela reuniu conhecimentos sobre diversas áreas de atuação para criar a releitura dos escritos do general Sun Tzu: “A arte da guerra na política”.

A princípio, com o propósito de fornecer ferramentas para resolver conflitos, Barbara, mestranda em Psicologia na Alemanha, analisa, descreve, discute e dissemina as estratégias do poder. Sendo assim, visa que isso seja útil não somente na política, mas também nas empresas e, sobretudo, na vida.

Tentei fazer com que este manual de estratégias de guerra fosse escrito da forma mais simples possível. Viver requer escolhas, otimismo, coragem, reflexão, sabedoria, e ainda assim algumas estratégias, dado que lidamos diariamente com as nossas guerras internas (A arte da guerra na política, p. 10)

Além disso, além de uma extensa pesquisa bibliográfica, que menciona de Mario Sergio Cortella a Peter Ferdinand Drucker, a autora complementa os capítulos com a vivência empírica de quando trabalhou na administração pública.

Por fim, a obra é dividida em duas partes: na primeira, constam as definições técnicas, pesquisas e dissertações; na segunda, estão as leis estratégicas de Sun Tzu, os comentários da autora sobre as leis do poder, inspirado na obra As 48 leis do poder e comportamento humano.

Ficha técnica

Título: A arte da guerra na política
Subtítulo: Manual de estratégias para a vida, gestão, política e empresas
Autora: Barbara Strobl
Editora: Lura
ISBN/ASIN: 9786584547445
Páginas: 240
Formato: 14×21 cm
Valor: R$ 64,90
Link de venda: amzn.to/3Mu3ZBz

Anúncio
Clique para comentar

Escreve o que achou!

Literatura

‘Princesa Violeta’ | Resenha por Paty Lopes

Publicado

em

Princesa Violeta.

Penso que essa leitura tem muito a dizer sobre o futuro das mulheres em nossa sociedade, principalmente diante do que estamos atravessando em todo o território brasileiro. Temos que lembrar que essa mulher que sofre violência hoje, um dia foi uma menina. O mesmo pode-se dizer do homem agressor. Ele também um dia foi um menino. Pergunto, portanto: qual foi a base educacional deles? O que leram? Qual o caminho que os orientaram a seguir um dia?

Embora tenhamos um livro com uma protagonista princesa, a leitura também educa o menino a respeitar os sentimentos de uma mulher. O que deveria acontecer quando uma mulher, por exemplo, resolve romper uma relação, seja esse o motivo que for? Assim, todavia, fica livre para viver a vida dela, o que sabemos que muitas vezes não acontece.

Diversidade

Veralinda Menezes é a autora do livro. Como mãe, traz aos leitores mirins a primeira princesa negra da literatura brasileira e o primeiro conto de fadas com personagens negros. Além disso, os descreve com delicadeza. Quando sua filha não pode ser princesa em uma brincadeira, devido ao seu tom de pele bombom, a autora percebeu a importância dessa comunicação. Assim, o livro chegou em 2008, e volta após 16 anos com uma edição especial, o que merece ser comemorado.

Interessante é como a autora trouxe a miscigenação brasileira, trazendo tons de pele ligados a doce de leite e chocolate, doces que crianças adoram.

Enredo

Um belo conto de fadas de muita ação, cujo protagonismo está na força da figura feminina e o toque de encantamento está na mistura de seres humanos, seres mágicos, reis, rainhas, fadas, guerreiros e piratas, heróis e heroínas que se juntam na luta do bem contra o mal.

Uma princesa guerreira à frente de um exército é revolucionário. Coloca, assim, as mulheres no imaginário coletivo desde a infância, em um espaço de poder que influencia a sociedade e suas futuras relações familiares, sociais e econômicas.

Focado na diversidade e no resgate de valores, também ensina o cuidado e o respeito à natureza e aos mais velhos. A inovação estética com personagens protagonistas negros, representando a maioria da população de um país nem tão distante, é um grande diferencial. Ele fica por conta do traço naturalista do talentoso ilustrador gaúcho Rogério M. Cardoso. Criado para ser um clássico da literatura, Princesa Violeta, em suas versões em prosa e em poema, encanta as crianças de todas as cores e de todas as idades do Brasil, na literatura, no teatro e na música.

O livro apresenta músicas da autora que também colam no ouvido, o velho chicletinho.

Por que ler o livro para uma criança?

Vivemos em um país de forte patriarcado. O machismo ainda permeia no seio da sociedade. Portanto, educar é necessário. Tentar romper essa cultura deve ser uma luta de todos. No livro, a princesa escuta que o pai dela queria um filho homem. Depois, um dos súditos, um dos chefes da guarda real entende que a princesa Violeta deveria se casar com ele, por ter a ensinado a lutar. São situações na contramão dos dias atuais, onde nós, mulheres, fazemos nossas opções, como a princesa do livro fez, no entanto, ainda pagamos um preço alto por nosso posicionamento.

Observei também que no livro não há questões raciais em pauta, apenas protagonistas negros. Inclusive, há príncipes de pele alva que tentam casar-se com a princesa, assim como antagonista negro também. A vida é mesmo assim, está tudo ilustrado através dos desenhos coloridos.

Conclusão

Levar crianças negras a entenderem que podem ser princesas e fadas é um bom trabalho de autoestima e merece ser exercitado todo o tempo.  Não é mais possível aceitar somente a história da Cinderela da Disney – embora eu adore. Contudo. confesso que fiquei mais animada quando chegou a  Pocahontas, pois esse desenho falava muito mais sobre mim.

Observei que a leitura tem mais de um desdobramento, o que penso ser bem diferente. Geralmente, o conflito é um só, mas Veralinda, como mulher, sabe que as nossas lutas são diversas.

Longe da bipolarização hierarquizante em preto e branco, como disse o professor Kabenguele Munanga, antropólogo, a autora entende mesmo do Brasil atual. Seguiu, paralela às estúpidas verdades adultas, a realidade da vida por meio de uma linguagem infantil apropriada, cheias de fadas e mágicas!

Ficha Técnica

PRINCESA VIOLETA

Autora: Veralinda Menezes
Editora: Editora Príncipes Negros
Preço: R$ 24,46
Onde encontrar: Amazon

POR FIM, LEIA MAIS:

Cléo Busatto, finalista do Jabuti 2023, publica releitura de antiga parlenda

O Incrível Livro do Gildo, por Paty Lopes

I Flipetrópolis começa com exposição a céu aberto “Portinari para Crianças”

Continue lendo
Anúncio
Anúncio

Cultura

Crítica

Séries

Literatura

Música

Anúncio

Tendências

Descubra mais sobre Vivente Andante

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading