Primeiras impressões
Hoje vivi uma experiência marcante: fui pela primeira vez ao ArtRio, a Feira Internacional de Arte do Rio de Janeiro, um dos maiores e mais prestigiados eventos de arte da América Latina. Sempre tive curiosidade em conhecer de perto esse universo, onde se misturam mercado, galerias, artistas e público, e finalmente pude experimentar essa atmosfera criativa tão comentada.
Logo na entrada, percebi que não se tratava apenas de uma feira, mas de um verdadeiro celeiro de cultura e trocas artísticas. O espaço estava pulsante: pessoas circulando, comentando sobre as obras, tirando fotos e interagindo com os expositores. A energia era contagiante, e cada estande parecia abrir uma porta para um novo mundo a ser explorado
A diversidade das galerias
Uma das coisas que mais me chamou atenção foi a variedade de galerias e artistas representados. Em poucos passos, era possível transitar de obras de artistas já consagrados a trabalhos de jovens criadores que ousam trazer linguagens diferentes e provocações necessárias.
Gostei de perceber como o ArtRio promove esse diálogo entre o tradicional e o contemporâneo. Pinturas clássicas conviviam com esculturas de materiais inusitados, instalações multimídia e propostas que envolviam tecnologia e interatividade. Essa pluralidade faz do evento um reflexo da própria arte contemporânea: múltipla, diversa e em constante transformação.
Arte que provoca e acolhe
Muitas das obras não apenas chamavam o olhar, mas também provocavam reflexão. Em alguns momentos, me vi parada diante de trabalhos que abordavam temas como meio ambiente, política, identidade e memória. É interessante notar como a arte contemporânea tem essa força de nos fazer pensar para além da estética, conectando a experiência visual a questões que atravessam nosso tempo.
Ao mesmo tempo, também encontrei obras delicadas e poéticas, que transmitiam calma e beleza, equilibrando a intensidade do percurso. Foi um passeio que uniu provocação e acolhimento, deixando o percurso leve, mas cheio de descobertas.
Experiência sensorial
Outro ponto marcante foi o caráter sensorial e interativo de muitas instalações. Algumas obras convidavam o público a participar, seja tocando, movendo-se pelo espaço ou simplesmente se deixando envolver pelas projeções e sons. Essa imersão fez com que eu não me sentisse apenas espectadora, mas parte da própria criação artística.
Essa proximidade torna o ArtRio uma experiência única. Não é apenas uma feira onde se observa obras à distância: é um lugar em que se vive a arte de maneira integral.
O Rio como palco cultural
O ArtRio também reforça o papel do Rio de Janeiro como um polo cultural. A cada corredor, percebi como o evento atrai não só colecionadores e galeristas, mas também jornalistas, estudantes, curiosos e amantes da arte de diferentes lugares do Brasil e do mundo. É como se, durante alguns dias, o Rio se tornasse ainda mais uma vitrine para a produção artística nacional e internacional.
Ver a cidade ocupada por esse movimento é inspirador. É um lembrete de que o Rio, para além de suas belezas naturais, é também uma cidade de encontros criativos e de relevância cultural.
Minha sensação pessoal
Ao final da visita, senti uma mistura de encantamento e gratidão. Encantamento por ter conhecido tantos trabalhos incríveis e por ter sido surpreendida em cada detalhe do evento. Gratidão por poder vivenciar de perto um espaço que celebra a diversidade da arte e nos aproxima de novas formas de ver o mundo.
Voltei para casa com a cabeça cheia de imagens, ideias e reflexões. Mais do que um passeio, o ArtRio foi para mim uma verdadeira imersão cultural. Já saí pensando em voltar no próximo ano, com ainda mais vontade de explorar e mergulhar nesse universo que me conquistou logo na primeira experiência.
Conclusão
Minha primeira vez no ArtRio foi transformadora. Descobri novos artistas, me emocionei com propostas ousadas e poéticas e percebi o quanto a arte é capaz de nos provocar e, ao mesmo tempo, nos acolher. Para quem gosta de cultura — ou simplesmente deseja se abrir a novas experiências — visitar o ArtRio é algo imperdível. Saí com a certeza de que quero acompanhar cada nova edição e ver como a arte continuará a se reinventar.
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