Após o sucesso do impactante Oppenheimer, Christopher Nolan embarca em um novo e ambicioso projeto: a adaptação cinematográfica de A Odisseia, clássico poema épico de Homero. O filme, que será lançado pela Universal Pictures em 17 de julho de 2026, promete ser um “épico de ação mítica”, segundo o estúdio. Assim como Oppenheimer, a nova produção será filmada em IMAX, tecnologia preferida do diretor para criar uma experiência visual imersiva. Essa será a primeira incursão de Nolan no gênero de fantasia, misturando mitologia e realismo, um de seus traços característicos.
Embora Nolan tenha mantido muitos detalhes sob sigilo, fontes apontam que o filme terá um elenco de peso, incluindo Matt Damon, Tom Holland, Anne Hathaway, Zendaya, Robert Pattinson, Lupita Nyong’o e Charlize Theron. Segundo rumores, Damon pode interpretar Odisseu, o guerreiro grego que enfrenta uma jornada repleta de desafios e criaturas mitológicas ao tentar retornar para casa após a Guerra de Troia. Já Anne Hathaway estaria cotada para viver Penélope, a esposa fiel que espera por seu retorno.
As filmagens estão programadas para começar no início de 2025, com locações ao redor do mundo. Nolan, conhecido por priorizar cenários autênticos e efeitos práticos, deve seguir essa abordagem também nesta adaptação.
Por que A Odisseia é um desafio para Nolan?
Diferente de suas obras anteriores, que transitam entre thrillers psicológicos, ficção científica e narrativas históricas, A Odisseia exigirá de Nolan um mergulho profundo no universo da mitologia grega. A história original acompanha Odisseu em sua jornada de dez anos para retornar a Ítaca, enfrentando desafios como o Ciclope Polifemo, a feiticeira Circe e as sereias encantadoras. Além disso, os deuses do Olimpo desempenham um papel crucial na trama, algo que pode representar um desafio narrativo para um cineasta tão ligado ao realismo.
Seus filmes anteriores exploraram conceitos complexos de tempo, espaço e moralidade, como visto em A Origem, Interestelar e Tenet. Em Oppenheimer, Nolan mostrou sua habilidade em transformar figuras históricas em personagens tridimensionais e dramáticos, o que pode indicar uma abordagem semelhante para A Odisseia. É possível que o diretor insira sua visão sobre a mente de Odisseu, abordando a jornada tanto como uma epopeia grandiosa quanto um drama psicológico.
Apesar de Nolan ser conhecido por seus roteiros originais, como A Origem e Tenet, ele já demonstrou maestria ao adaptar obras pré-existentes. A trilogia O Cavaleiro das Trevas bebe diretamente dos quadrinhos da DC Comics, enquanto Oppenheimer teve como base o livro American Prometheus, biografia de J. Robert Oppenheimer.
Agora, com A Odisseia, Nolan segue essa tendência, mas dessa vez adaptando um dos textos mais antigos e influentes da literatura ocidental. Assim como em Oppenheimer, espera-se que ele traga um olhar inovador para uma história já conhecida, combinando sua técnica cinematográfica inovadora com a grandiosidade do épico grego.
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