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documentário Autodeclarado
CinemaCríticaNotícias

Crítica | ‘Autodeclarado’ discute política pública de cotas no Brasil

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 29 de março de 2023
3 Min Leitura
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Quando criança, morava em Madureira, subúrbio carioca, lotado de descendentes de africanos. Lá eu era só mais um. Até que me mudei para Tijuca e na escola começaram a me chamar de cabelo bombril, cabelo ruim. Era doloroso, não entendia. Quis que meu cabelo fosse diferente. Lembrei disso vendo o documentário Autodeclarado. A partir do debate sobre as fraudes cometidas por brasileiros brancos e as acusações contra brasileiros pardos nos programas de ação afirmativa para ingresso nas universidades e em concursos públicos no Brasil, o filme busca refletir de forma profunda sobre colorismo, racismo e identidade racial.

Pessoalmente se pelos pretos não era visto como preto e pelos brancos não era visto como branco, hoje, sem dúvidas, me coloco como pardo. As situações que o filme aborda são extremamente relevantes para entendermos melhor a cultura brasileira e os preconceitos. É sobre identidade brasileira.

O documentário é dinâmico e mantém o espectador ligado e interessado nas falas muito provocativas que geram reflexões.

Entrevistas

No filme, Luan Myque Figueira da Silva, Luciene Guimarães de Faria, Cristina Sousa, Bárbara Kruczyski, Janedson Almeida e Glaucielle Dias estão ao centro do documentário, que parte das suas histórias e experiências como sujeitos de comissões de verificação em diferentes regiões e instituições brasileiras, com resultados diversos.

Além disso, o projeto ainda conta com a participação de 25 entrevistados, incluindo lideranças históricas no movimento negro no Brasil, os criadores e redatores da regulamentação das comissões de verificação, reitores de universidades federais e privadas, acadêmicos, youtubers e influenciadores digitais negros, negras, pardos e pardas e, principalmente. Entre eles, Frei Davi (EDUCAFRO), Prof. José Vicente (Reitor da Universidade Zumbi dos Palmares), Benedito Gonçalves (Ministro do STJ), Spartakus Santiago e Winnie Bueno (ambos influenciadores negros de grande alcance entre o público-alvo do filme), Natalino Salgado (Reitor da UFMA), e Demétrio Magnoli (sociólogo e jornalista).

A saber, Autodeclarado terá apenas duas exibições em salas de cinema, dia 11 em Brasília e dia 12 em São Paulo.

Enfim, se liga no trailer:

Ademais, leia mais:
Além disso, tem Marcelo Monteiro | “Cosmogonia resgata e desperta a consciência do povo negro”
Por fim, Ana Catão do Cosmogonia Africana| “Nossa missão é trazer essa história que foi varrida para debaixo do tapete”
Tags:autodeclaradocrítica autodeclarado
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PorAlvaro Tallarico
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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