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Crítica | Como Agradar Uma Mulher

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crítica Como Agradar uma Mulher

Como Agradar Uma Mulher Como Agradar Uma Mulher é um filme com direção de Renée Webster e distribuído pela A2 Filmes, com uma ideia interessante e promissora que talvez agrade seu público, principalmente às mulheres.

Em seu aniversário de 50 anos, Gina recebe um presente no mínimo inusitado, um profissional do sexo masculino que fará o que ela quiser por 2 horas. Ela então pede que ele limpe sua casa. Mais tarde, Gina perde seu emprego devido sua idade e lembrando do homem e que estava envolvida com a falência do negócio onde ele trabalhava, decide abrir um serviço de limpeza sexy, se juntando aqueles homens que antes estavam falidos.

O longa conversa bastante sobre a sexualidade feminina e suas frustrações. Nele vemos várias mulheres, de várias idades e tipos, mostrando suas frustrações e receios: medo de ser julgada, medo de se abrir para uma proposta libertadora, medo de se descobrir, entre tantos outros. A questão não é só uma vida sexual ativa, mas sim se libertar, se descobrir e ser feliz consigo mesma.

Liberdade

Além das histórias das clientes, acompanhamos as frustrações de Gina, uma mulher que começa a se sentir mais velha e que, por isso, se sente como se não pudesse ter o que queria. Porém, ao questionar seu marido acaba se libertando, não necessariamente de um casamento ruim, mas de uma relação que já deu o que tinha que dar.

Em Como Agradar Uma Mulher temos também alguns personagens masculinos e descobrimos um pouco sobre eles. Como, por exemplo, não ser muito bom com mulheres, pois aprendeu tudo que sabe vendo pornô. Ou então questões mais pessoais como o término de um relacionamento onde o homem quer fazer seu papel de pai, mas ainda é muito imaturo.

Porém, apesar de algumas das questões de os personagens masculinos serem até que interessantes, elas não se aprofundam e são pouco relevantes para a trama. Por outro lado, servem para gerar um pouco de empatia pelos personagens masculinos que acompanharão Gina.

Aliás, veja o trailer, e siga lendo:

As personagens femininas são as que mais brilham, as mais interessantes e que fáceis de sentir mais empatia. Mulheres que tem dúvidas se devem tomar iniciativa em seus relacionamentos, experimentar uma relação com outra mulher, ou até que têm que ter mais confiança para pedir o que querem para seus parceiros. É realmente bom ir conhecendo cada uma delas, seus problemas e descobrir como elas ficam no final. Vemos várias mulheres com vários problemas diferentes, o que ajuda ao público a se identificar com pelo menos uma até o fim do filme.

Afinal, Como Agradar Uma Mulher foca bem nas questões femininas, com uma ideia boa e com boas chances de agradar o público feminino. Mas é bem simples em algumas de suas escolhas, o que pode acabar sendo um pouco entediante às vezes. Entretanto, em seu todo, é um filme que consegue realizar sua proposta e pode ser uma diversão leve para quem assistir.

Ademais, veja mais em:

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Estudante de Cinema, editora de vídeo e formada em Design de Animação. Ama jogos, filmes, séries, quadrinhos, mangás, livros, não importa a mídia sempre procura histórias.

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Cinema

Museu do Amanhã exibirá filmes da Mostra Ecofalante de Cinema durante a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente 2023

Serão 10 filmes do mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais

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Aguas Do Pastaza ecofalante 2023 SEMEIA

Como parte da programação da SEMEIA, a Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, o equipamento cultural exibirá 10 filmes da Mostra Ecofalante de Cinema, um dos maiores festivais do Brasil e o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais.

A princípio, as sessões acontecerão entre os dias 6 e 9 de junho e contarão com acessibilidade para pessoas surdas. No dia 7, uma das produções contará também com Closed Caption e, no dia 8 de junho, no feriado de Corpus Christi, a exibição terá, ainda, com Closed Caption, audiodescrição e Libras.

Destaques

A programação da mostra abre no dia 6 de junho com o filme “Águas do Pastaza”, sobre a comunidade Suwa, localizada na fronteira entre o Equador e o Peru.

No dia 7, os curtas “Dia de Pesca e de Pescador” e “Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada” falam sobre como o brincar está inserido no dia a dia das crianças indígenas e como o cotidiano dessas comunidades se reproduzem de forma lúdica.

“Crescer onde nasce o sol” se passa numa comunidade onde o brincar parece não ter lugar e este ato se torna quase uma ação de resistência pelas crianças que, brincando, sonham com um futuro melhor. Por fim, “Aurora, a Rua que Queria Ser Rio” traz a história de um rio reprimido e canalizado para dar lugar ao “progresso”.

No dia 8 de junho, o documentário “Mata” abordará a resistência de um agricultor e uma comunidade indígena diante do avanço das plantações de eucalipto. A sessão será a única com Closed Caption, audiodescrição e Libras. Para encerrar, o último dia abre com “Borboletas de Arabuko”, que retrata o ofício de cultivadores de borboletas no Quênia e como essa prática incomum acabou ajudando a preservar a maior e última floresta remanescente da África Oriental. Em seguida, “Movimento das Mulheres Yarang” documentou a história de um grupo de mulheres do povo Ikpeng, que formou um movimento para coletar sementes florestais e restaurar as nascentes do Rio Xingu, que passa por suas aldeias. Por fim, “Meu Arado, Feminino”, destaca a pluralidade feminina do campo e seu elo com a natureza.

SEMEIA

De 5 a 11 de junho, a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, que faz parte da rede de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura, trará uma programação com rodas de conversa, oficinas, filmes, ativações artísticas e shows. Afinal, o objetivo é promover trocas e aprofundamentos sobre temas como preservação da água, saberes tradicionais, soberania alimentar, crise climática, direito à informação e cooperação para a sustentabilidade. Todas as atividades são gratuitas e algumas precisam de inscrição antecipada porque estão sujeitas a lotação.

Em seguida, confira a programação da Mostra Ecofalante durante a SEMEIA:

6 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Filme Águas de Pastaza (Inês T. Alves, Portugal, 60′, 2022) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

7 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Dia de Pesca e de Pescador (Mari Corrêa, Brasil, 2015, 3′) *com Libras

Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada (Haja Kalapalo, Tawana Kalapalo, Thomaz Pedro, Veronica Monachini, Brasil, 2016, 19′) *com Libras

Crescer onde nasce o sol (Xulia Doxágui, 2021, Brasil, 13′)*com Libras e Closed Caption

Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio (Redhi Meron, 2021, Brasil, 10′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

8 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Mata (Fábio Nascimento, Ingrid Fadnes, 2020, Brasil / Noruega, 79′) *com Libras, Closed Caption e audiodescrição

Onde: Observatório

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

9 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Onde: Observatório

As Borboletas de Arabuko (John Davies, 2020, Reino Unido, 10′) *com Libras

Yarang Mamin – Movimento das Mulheres Yarang (Kamatxi Ikpeng, 2019, Brasil, 21′) *com Libras

Meu Arado, Feminino (Marina Polidoro, 2021, Brasil, 21′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

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