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Crítica

‘Defending Jacob’ faz refletir sobre certo e errado e como a mídia afeta um julgamento

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Defending Jacob. Saiba mais sobre a minissérie.

Defending Jacob é uma minissérie de 8 episódios com final já fechado, estrelando Chris Evans (Capitão América dos filmes da Marvel) como Andy Barber,  Jaden Martell (“It”) como Jacob Barber, e Michelle Dockery (“Downton Abbey”) como a mãe Laurie Barber. A minissérie da Apple TV Plus é bem impactante e forte, com cores sombrias o tempo inteiro, deixando sempre tons de preto e cinza sobressaindo.

A princípio, Jacob é um garoto aparentemente normal, até que ocorre um assassinato de um garoto da escola dele. Em seguida, o pai de Jacob fica encarregado do caso e começa a interrogar algumas das crianças. Porém, uma prova aponta o possível envolvimento do seu próprio filho como assassino.  

Temos diferentes versões sendo apresentadas em toda a série, e ficamos sempre na espreita de uma certeza se Jacob teria ou não sido o autor do crime. Posteriormente, isso acaba afetando toda a família, trazendo a história de seu avô que está preso, entre outros problemas familiares que começam a aparecer após esse primeiro baque.

Densidade

A narrativa construída e toda a desenvoltura dos atores nos faz ficar no mínimo intrigados dos segredos que eles guardam, e, principalmente, coloca uma carga emocional em cada personagem que nos faz refletir bastante. A densidade no olhar e nos diálogos não deixa dúvidas que aquela é uma história que você quer saber mais. 

Acredito que vale muito a pena maratonar Defending Jacob em um dia se puder, principalmente por ser uma série curta, e será com certeza a primeira série da Apple TV a chamar o público. 

Cinema

Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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