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CinemaCrítica

Crítica | ‘Derrapada’ surpreende sem deslizes

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 20 de junho de 2023
4 Min Leitura
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Estivemos na pré-estreia de Derrapada, na noite de segunda-feira (19/06), Dia do Cinema Brasileiro, a convite da Primeiro Plano, para ver um exemplar maravilhoso do Cinema Nacional. Uma comédia dramática e romântica, adaptação do livro “Slam”, do autor inglês Nick Hornby. Em verdade, um dos melhores filmes que vi nos últimos tempos. Não consegui achar erros dentro da proposta que apresenta.

A princípio, conta a história de Samuca (Matheus Costa), um skatista de 17 anos. O garoto sonha com a coragem de Bob Burnquist, famoso skatista profissional brasileiro enquanto surfa no asfalto da Zona Norte do Rio de Janeiro. Foi uma delícia ver o filme no cinema do Madureira Shopping, ao lado de onde aconteceram muitas filmagens, o Parque Madureira, que conta com uma das maiores e mais modernas pistas de skate da América Latina.

As locações mostram o subúrbio e a Tijuca, e ainda passam por Cataguases, em Minas Gerais, onde outras belas cenas acontecem, num momento de resolução de Samuca, quando busca no passado um refúgio para a confusão em que se meteu.

Derrapada, o trocadilho

Antes de começar a sessão os realizadores explicaram as dificuldades que o longa enfrentou. A falta de verba, a pandemia. Mas é impressionante como isso não passa para o espectador. Pelo contrário, está tudo redondo. Desde o elenco até a trilha sonora, não tem nenhuma derrapada. Perdão pelo trocadilho.

O roteiro adaptado de Izabella Faya e Ana Pacheco, com colaboração do diretor Pedro Amorim, não deixa pontas soltas, e o melhor, não romantiza a paternidade e maternidade na adolescência. Basta um descuido e todos os planos de vida caem por terra. Quando parece que vai acontecer uma romantização, vem o choque de realidade.

A direção sensível de Pedro Amorim consegue nos fazer rir na hora da comédia, e nos envolve no drama quando necessário. O elenco ajuda, claro. Só de ver Augusto Madeira como David, o pai de Samuca, já dá vontade de rir. O hilário Coelho, por Leandro Soares, o amigo vacilão. Nanda Costa como Melina, a jovem e linda mãe, preocupada, amorosa. E como não falar de Heslaine Vieira como Alicia? A mina preta, inteligente, politizada, cheia de potencial, atitude e grandes sonhos. Carisma e emoção numa grande atuação.

Aliás, se liga no trailer de Derrapada, e siga lendo:

A cena onde Luís Miranda, que vive o advogado bem-sucedido Roberto, pai de Alicia, descobre a gravidez traz toda uma pressão, uma angústia, decepção profunda. É um futuro planejado que desaparece como num passe de mágica. Na visão dele ali, bem explicada ao falar da própria mãe, que teve cinco filhos entre os 15 e 20 anos de idade, é uma derrota sem precedentes.

Por outro lado, há também a relação entre mãe e filho, com Samuca e Melina, e a mesma vontade de não ver erros se repetirem, a expectativa de novos futuros. Mas desde o começo Samuca fala do ciclo vicioso de sua família, como o de tantas outras desse Brasil.

Ainda por cima, o filme tem espaço para uma ótima animação, numa sequência lúdica da descoberta do amor. Afinal, Derrapada estreia em 22 de junho. A produção é da 3 Tabela Filmes, com coprodução da Globo Filmes, Camisa Listrada BH e Telecine, e distribuição da Manequim Filmes.

Tags:crítica derrapadaderrapada filmeheslaine vieiramatheus costa
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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