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CinemaCríticaEntrevistas

Crítica: ‘Baby’ mostra afeto e sobrevivência no centro de São Paulo; confira entrevista exclusiva com o diretor Marcelo Caetano

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 8 de outubro de 2024
4 Min Leitura
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Consigo entender bem o porquê de “Baby” fazer sucesso fora do Brasil em diversos festivais. Em Cannes, Ricardo Teodoro, que vive Ronaldo, ganhou o prêmio de Melhor Ator Revelação. Além disso, o longa também foi premiado em Lima (Melhor Filme LGBTQIA+ e Melhor Atuação para Ricardo Teodoro) e San Sebastiàn (Sebastiane Latino, para melhor filme queer latino).

Ainda por cima foi selecionado para mais de 50 festivais nacionais e internacionais e participa de importantes festivais em outubro, como Chicago, Hamburgo, Morelia e o BFI London Film Festival, além do Newfest em Nova York e outros nos EUA e França.

Com as credenciais na mesa, digo que o filme tem, digamos, uma “aura cult” que agrada. Mostra um submundo de São Paulo, uma pequena bolha, não vista pela maioria. “Baby“ não se intimida em mergulhar nos submundos da prostituição masculina e das saunas gays de São Paulo, ao mesmo tempo que explora temas como tráfico e drogas.

Uma amiga minha, crítica de cinema, me disse que achou incrível “as atuações e a forma com lança uma luz sobre uma São Paulo tão invisível e ignorada”.

Usei essa colocação dela para inicar minha entrevista com o diretor, que pareceu não gostar muito a princípio, dê o play e entenda:

Longe de ser uma narrativa conservadora, “Baby” desafia tabus ao retratar a realidade crua de personagens marginalizados, sem cair em estereótipos fáceis. Wellington (João Pedro Mariano), recém-saído de um Centro de Detenção para jovens, encontra nas ruas da metrópole um cenário brutal e indiferente. Porém, logo cruza com Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa que lhe apresenta as difíceis e muitas vezes perigosas formas de sobreviver nesse mundo.

A relação entre Wellington e Ronaldo é o coração do filme, um laço que oscila entre exploração e proteção, onde o afeto e a cumplicidade convivem com o ciúme e os conflitos gerados pela violência da realidade em que vivem. “Baby“ consegue contrastar a dureza do concreto paulista com momentos de ternura e fragilidade, criando uma atmosfera que humaniza os personagens e seus dilemas, sem romantizar suas escolhas ou caminhos.

Afinal, o filme acerta ao usar a crueza de São Paulo como cenário, destacando a brutalidade da cidade, mas também encontrando espaço para explorar o afeto que surge, mesmo em meio à escuridão. “Baby“ vai além de uma simples representação do submundo, oferecendo uma visão delicada e poderosa da busca por conexão e sobrevivência em um ambiente muitas vezes inóspito.

Aliás, veja o trailer de “Baby” e continue lendo:

A produção é uma parceria entre Cup Filmes, Desbun Filmes e Plateau Produções, com coprodução da Spcine, Telecine, Canal Brasil e Vitrine Filmes.

Enfim, depois de sua primeira exibição nacional no Festival do Rio, onde participa da competição na Première Brasil, “Baby” já tem data de estreia nos cinemas brasileiros: 9 de janeiro.

Por fim, veja:

Saiba o que ver no Festival do Rio: Première Latina

‘A Forja’ surpreende com crescimento de 112% e mais de 615 mil ingressos vendidos

Tags:critica filme babyfilme babyjoao pedro marianomarcelo caetanoricardo teodoro
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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