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CríticaCinema e Streaming

‘Godzilla: Minus One’ é uma ode ao povo japonês

Por
Savio Costa
Última Atualização 12 de dezembro de 2023
4 Min Leitura
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Ambientado em um cenário pós-Segunda Guerra Mundial, “Godzilla: Minus One” desenvolve rapidamente uma história focada na presença de Godzilla, mostrando sua personalidade trágica e destrutiva. Godzilla se torna o antagonista perfeito e o responsável por intensificar o trauma vivido pelo protagonista Shikishima, interpretado pelo ator e dublador Ryûnosuke Kamiki.

Apesar de ser um bom ator, Kamiki parece demorar a desenvolver o carisma necessário para um personagem assombrado, que, querendo ou não, demonstra em suas falas uma qualidade impressionante de presença em certas cenas, que infelizmente parece se perder junto a outros atores mais articulados.

O roteiro se desdobra bem quando o assunto é trazer o tema Godzilla para a mesa, além de conseguir abordar a temática pós-guerra, Estados Unidos, governo e perdas. No entanto, o destaque fica por conta das pitadas ácidas de comédia que procuram não tirar a atenção da tensão trazida pelo Godzilla, pelo contrário, ajudam na construção do suspense em torno dele.

Desordem e Godzilla

Uma das maiores surpresas não foi ver Godzilla atrelado a uma história dramática, mas o contrário: uma vida com sombras e traumas, que passa por encontros que são bem trabalhados, para algo clichê, e que tem justamente Godzilla como elemento surpresa. É aqui onde o pânico cria simetria para a desordem.

No entanto, o monstro não fica por baixo, graças à sua potência e instabilidade. É apresentado um Godzilla totalmente livre de se responsabilizar por certas situações aleatórias, que toma a tela quando revela surpresas de sua personalidade. Seja de sua habilidade aquática, sua capacidade de pisar em carros, em pessoas ou de morder barcos… Godzilla não se subestima e demonstra astúcia na sua capacidade de gerar medo.

Existe uma tensão dentro da narrativa que, obviamente, voltada para Godzilla, consegue dar aquelas leves cutucadas em governos soviéticos e americanos, demonstrando que o medo e a destruição têm nomes e endereços. Contudo, Godzilla não tem uma origem previamente apresentada, é justamente sua presença após a Segunda Guerra que vai demonstrar uma influência simbólica do começo da chamada Guerra Fria.

Aliás, veja o trailer, e continue lendo:

A trilha sonora não fica de fora nessa dança misturando drama com CGI (responsável por manter os olhos de Godzilla na sua cabeça, apesar de não serem tão grandes e amarelos como alguns outros estúdios fariam), e é justamente a trilha que causa uma tensão na ausência do antagonista devido ao cuidadoso primeiro ato silencioso.

Mas não espere uma energia “Tubarão”, tanto por trilha quanto por sangue, não… “Godzilla: Minus One” é uma ode ao povo japonês (pessoas e não governo) e ao mesmo tempo uma homenagem ao original de 1954, que curiosamente é o responsável pela caracterização bem fiel no japonês de 2023. Por fim, espere um horror baseado em uma estrutura de sei-lá quantos metros, que simplesmente te faz pular da cadeira pelo som de duas pisadas ou de seu tranquilo nado em alto mar.

O filme estreia em 14 de dezembro nos cinemas brasileiros.

Por fim, leia mais:

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Tags:critica godzillafilme godzillagodzilla minus one
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