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Muti: Crime e Poder | Crítica

Suspense policial com Morgan Freeman chega aos cinemas brasileiros

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critica muti crime e poder

A sinopse de “Muti: Crime e Poder” (The Ritual Killer) cria curiosidade e também chama atenção a presença de Morgan Freeman, um excelente ator. Na trama, um detetive prestes a se aposentar se junta a um professor de Estudos Africanos para rastrear um assassino em série que está realizando a antiga prática de magia negra Muti.

O filme segue esse detetive, Boyd (atuação falastrona de Cole Hauser), o qual, incapaz de lidar com a morte de sua filha, embarca em uma caça a um serial killer. Boyd busca então a ajuda do Professor Mackles (Morgan Freeman).

O melhor do longa é a atuação de Morgan Freeman. Sua primeira aparição já é marcante e forte. Na verdade, a abertura do filme é boa e o início é promissor. Parece que veremos um bom suspense policial viajando entre Itália e EUA e que ainda teremos no subtexto reflexões sobre sanidade, loucura e cultura. Contudo, infelizmente, aos poucos a empolgação inicial se esvai e a obra mescla erros de roteiro (fraco, cheio de furos, clichê, diálogos pífios e repetitivos) com uma direção sem ritmo de George Gallo e atuações que beiram o amadorismo. Outras exceções que salvam o elenco, além de Freeman, são Talia Asseraf como Terry e Cody Lemmon como Stefano. Eles participam de algumas das melhores cenas e se sobressaem nos poucos momentos em que aparecem.

Aliás, veja abaixo o ótimo trailer de “Muti: Crime e Poder”, e siga lendo:

Entretanto, o violento filme tem sim alguma boas cenas de morte e um vilão charmoso que poderia ter sido mais bem explorado. Afinal, Vernon Davis vai bem como o assassino Randoku, tem a fisicalidade, o porte, o olhar. O trailer é indubitavelmente animador, bem feito, instigante.

No decorrer da exibição, todavia, a obra vai perdendo o espectador, que se desconecta mais e mais, porém ainda mantém uma espera para o final. Quase uma torcida para que retorne ao estilo do começo animador.

Por fim, com boas locações na Itália e cenas que não querem fazer rir, mas fazem, “Muti: Crime e Poder” até pode ser considerado um bom filme B, ainda mais após a cena final. Estreia exclusivamente nas salas da Rede Cinemark no dia 24 de agosto, com cópias em versões dublada e legendada e com distribuição da A2 Filmes.

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Cinema

‘A Freira 2’ lidera bilheterias brasileiras e diretor explica sua visão. Entenda!

Em exibição há duas semanas, o filme da Warner Bros. Pictures traz Valak, a Freira Demônio, de volta ao cinema

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critica a freira 2

É o mais recente capítulo do universo “Inovação do Mal” e vem fazendo sucesso. “A Freira 2”, produzido pela Warner Bros. Pictures, lidera as bilheterias brasileiras. A princípio, com apenas duas semanas em cartaz, o filme de terror já arrecadou mais de R$38 milhões em bilheteria e atraiu quase 2 milhões de espectadores aos cinemas.

A trama de “A Freira 2” reintroduz Irmã Irene (interpretada por Taissa Farmiga) em um ambiente assustador. Dessa forma, entrelaça a história da Santa Luzia, a padroeira dos olhos e visão, com a atmosfera arrepiante da luta contra o mal.

O diretor Michael Chaves compartilha:

 “Cresci no catolicismo e sempre fiquei impressionado com as imagens que a cercavam – essa mártir cujos olhos foram cortados. Muitas vezes, vemos seus olhos nas palmas das mãos. Acho que há algo assustador e rico nesse imaginário.”

Valak

Continuando a história do filme anterior, A Freira 2 apresenta desafios antigos, com Valak mais poderosa do que nunca, e destaca duas heroínas cativantes unidas pelo poder da coragem. Michael explica:

“Gosto de histórias de mulheres fortes… A ideia dessas duas freiras encarregadas de uma missão atravessarem a Europa para tentar caçar esse demônio. Foi emocionante, uma história forte desde o início. Valak embarca em uma jornada pessoal… Introspectiva, íntima, dentro de si mesma, para entender quem ela é – e encontrar sua própria visão e sua própria maneira de ver o mundo ao seu redor”.

A saber, “A Freira 2” é dirigido por Michael Chaves (“A Maldição da Chorona [2019]”, “The Maiden [2016]” e “Inovação do Mal 3: A Ordem do Demônio [2021]”) e produzido pela New Line Cinema, The Safran Company e Warner Bros. Pictures.

O elenco do filme inclui Taissa Farmiga (“American Horror Story: Coven”, “Regressão”, “A Freira”), Storm Reid (“Uma Dobra no Tempo”, “Euphoria”), Jonas Bloquet (“Elle”, “A Freira”) e Anna Popplewell (“As Crônicas de Nárnia”), entre outros.

A Freira 2 está em exibição nos cinemas de todo o Brasil, com versões acessíveis disponíveis.

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