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CinemaCrítica

Crítica: Em ‘Golpe de Sorte em Paris’, Woody Allen bebe na ironia do acaso

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 25 de setembro de 2024
3 Min Leitura
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Quem já gosta do cinema de Woody Allen tem tudo para gostar de “Golpe de Sorte em Paris”, afinal, tudo que caracteriza o cineasta está lá. A base é a ironia e tem todas aquelas críticas sociais no subtexto. Porém, o diretor e roteirista entra aqui em outro gênero.

Woody faz um filme cuja trama lembra filmes policiais, de investigação. Desde o começo deixa pistas sobre o que virá a acontecer. Os diálogos divertidos e profundos estão presentes e o elenco não decepciona.

Aliás, veja o trailer de “Golpe de Sorte em Paris” e leia mais a seguir:

No geral, Woody Allen encanta novamente com seu 50º longa-metragem, trazendo uma narrativa que combina humor, introspecção e reflexões sobre a vida. O filme nos leva para o coração da alta sociedade parisiense através do olhar de Fanny, interpretada de maneira cativante por Lou de Laâge, que brilha ao mostrar a complexidade de uma mulher dividida entre o conforto da vida perfeita e o desejo por algo mais genuíno que lembra sua essência jovem.

Além disso, Melvil Poupaud, no papel de Jean, o marido mimado e rico, traz uma presença segura e convincente, enquanto Niels Schneider é carismático como Alain, o antigo colega, escritor, que desperta questionamento e desejo na protagonista.

Roteiro ágil

O roteiro, no estilo típico de Allen, mistura diálogos ágeis e cheios de ironia, enquanto explora temas como o acaso e as consequências de nossas escolhas. Há algumas falhas, como na sequência final com a mãe de Fanny tomando atitudes que nada tem a ver com seu percurso, mas, de certa forma, é para o humor que vem em seguida.

O final diverte e o filme apresenta um bons plot twists. O elenco todo se destaca, com Valérie Lemercier e Gregory Gadebois engrandecendo o filme. A ambientação em Paris serve de pano de fundo perfeito para a trama, mas a cidade não é tanto um dos personagens como Barcelona em “Vicky Cristina Barcelona”.

Enfim, Allen, ao completar seu 50º filme, mantém a eficiência ao dirigir atores e criar uma história que diverte e faz refletir.

Em seguida, leia mais:

Crítica | ‘O Festival do Amor’ é Woody Allen falando de cinema e angústias existenciais

Um Dia de Chuva em Nova York e a volta de Woody Allen

Tags:critica golpe de sorte em pariscriticas de filmesjornalismo culturalnovo filme woody alleno2 play
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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