Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e termos de uso.
Aceito
Vivente AndanteVivente AndanteVivente Andante
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
Font ResizerAa
Vivente AndanteVivente Andante
Font ResizerAa
Buscar
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
CinemaCrítica

‘Não Fale o Mal’ é uma reinterpretação que muda a essência do original

Por
danielledelaneli
Última Atualização 25 de setembro de 2024
2 Min Leitura
Share
SHARE

O filme dinamarquês “Não Fale o Mal”, destaque no Sundance de 2022, se destaca pela habilidade de surpreender através do que não é dito. Escrito por Christian Tafdrup, o thriller psicológico acompanha uma família dinamarquesa que faz amizade com um clã holandês durante as férias, apenas para se ver presa em perigos mortais. O uso do subtexto intensifica a tensão entre os personagens até um clímax aterrorizante, resultando em um suspense de tirar o fôlego.

O remake americano, dirigido por James Watkins, adota uma abordagem mais explícita. Entretanto, com uma premissa semelhante: Ben (Scoot McNairy) e Louise (Mackenzie Davis) viajam com a filha para a Itália, onde conhecem uma família britânica liderada por Paddy (James McAvoy). Embora o início do filme se mantenha fiel ao original, o remake segue um caminho mais convencional, transformando a história em um thriller violento e previsível.

James McAvoy brilha, mas mudanças narrativas diluem a tensão emocional da versão original

A escolha de transformar o personagem Paddy em uma figura mais excêntrica pode comprometer a gravidade da narrativa, tornando o filme uma fantasia sadista que busca mais pelo choque visual do que pelas complexidades emocionais dos personagens. Essa mudança afasta o remake da sutileza do original, onde o mal aparece de maneira ambígua e silenciosa.

Por fim, essa reinterpretação levanta uma questão: até onde um remake pode se distanciar do original sem perder sua essência? Ao tentar atrair um público mais amplo com violência explícita, o filme sacrifica o suspense e a profundidade psicológica que tornaram o “Não Fale o Mal” dinamarquês tão impactante.

Em seguida, leia mais:

Rosa Amarela apresenta show ‘Odara’ no Rio de Janeiro

Crítica: ‘Terra de Ciganos’ é o retrato musical de uma cultura especial

Tags:critica nao fale o maljornalismo culturalremake nao fale o malreview nao fale o mal
Compartilhe este artigo
Facebook Copie o Link Print
Nenhum comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Gravatar profile

Vem Conhecer o Vivente!

1.7kSeguidoresMe Siga!

Leia Também no Vivente

Crítica Elize Matsunaga
NotíciasCríticaSéries

Crítica | Elize Matsunaga: Era uma vez um crime

Sérgio Menezes
3 Min Leitura
ÓRFÃ 2: A ORIGEM
NotíciasCinemaCrítica

Órfã 2: A origem | Crítica

Sérgio Menezes
3 Min Leitura
Ligação sombria.
CinemaCrítica

Ligação Sombria | Um thriller que não arrepia

Isabela Neves
2 Min Leitura
logo
Todos os Direitos Reservados a Vivente Andante.
  • Política de Privacidade
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?