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critica lobisomem wolfman universal
CinemaCrítica

Crítica: Novo ‘Lobisomem’ é terror visceral e surpreendente da Blumhouse; entenda

Leigh Whannell traz uma nova abordagem ao terror com ‘Lobisomem’, um filme que promete sustos e reflexão em 2025

Por
Doug Clive
Última Atualização 16 de janeiro de 2025
5 Min Leitura
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Universal Pictures
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“Às vezes nos preocupamos tanto em não traumatizar nossos filhos que viramos aquilo que os traumatiza”

Lobisomem (Wolfman) do diretor Leigh Whannell, em parceria com a Blumhouse, estúdio responsável por filmes como Atividade Paranormal, Uma Noite de Crime e Sobrenatural, é a nova aposta da casa para o gênero de terror em 2025.

A história gira em torno de um casal de escritores que enfrentam uma crise em seu casamento e são surpreendidos com a notícia de uma tragédia familiar, forçando assim o protagonista Blake (Christopher Abbott) a retornar para a casa de campo onde cresceu e a relembrar traumas de uma infância marcada por abuso familiar, brigas e medo.

Sua esposa Charlotte (Julia Garner) decide acompanhá-lo na mudança, em companhia da filha do casal, Ginger, interpretada pela atriz Matilda Firth, quando um acidente muda radicalmente o destino daquela noite, e uma criatura surge atacando Blake, levando o protagonista a reviver um pesadelo do passado.

O roteiro escrito por Leigh Whannell e sua esposa Corbett Tuck foi pensado em 2020, no auge da Covid-19, e imprime em tela algo que nos foi familiar naquele período: quando um parente contaminado passa a ser uma ameaça ao resto da família que vive na mesma casa.

Dessa maneira, após ser infectado pelo ataque de um lobisomem, Blake passa a sofrer como se estivesse com uma doença que altera os seus sentidos e sua percepção de mundo, mas não de uma maneira divertida, como estamos acostumados a ver em filmes com essa temática. Aqui, o lobisomem se transforma em um animal e se comporta como tal, fazendo com que aquele pai extremamente cuidadoso e zeloso mude o seu comportamento para uma criatura agressiva e sedenta por carne e sangue.

Olha só um vídeo ótimo dos bastidores:

O filme abusa do terror corporal, com movimentos brutos e muito contorcionismo. O ator Christopher Abbott, que interpreta o pai de família, consegue transparecer o sofrimento da mudança que a infecção causa em seu corpo, levando assim o espectador a sentir a dor da sua transformação em lobisomem, já que, em alguns momentos, o diretor nos coloca sob o ponto de vista do personagem e nos faz sentir, através de muito jogo de cena e luz, o desespero de se perder dentro de um monstro.

Prepare-se para muitos sustos. Wolfman usa o cenário de maneira inteligente, aproveitando cada cômodo da casa para gerar tensão e medo.

Acredite: o diretor foi bastante competente em brincar com alguns clichês, subvertendo as nossas expectativas com sustos vindos de onde menos esperamos. Entenda, fomos acostumados a prever algumas situações de perigo em que personagens de filmes de terror normalmente costumam se enfiar, e o diretor, sabendo disso, simula essa fórmula de Hollywood até um certo ponto, mas depois segue para uma direção completamente contrária, fazendo o espectador prender a respiração e se segurar na cadeira em alguns momentos.

Wolfman é um filme que vai na contramão do que estamos acostumados sobre a temática clássica de filmes de lobisomens. Não espere lua cheia, balas de prata, uivos para a lua; aqui a transformação é causada por uma infecção que muda o destino de uma família em crise e que luta desesperadamente para sobreviver. Vale a pena conferir.

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Ficha Técnica:

Título: Lobisomem (Wolfman, 2025)
Direção: Leigh Whannell
Roteiro: Leigh Whannell & Corbett Tuck
Elenco: Christopher Abbott, Julia Garner, Matilda Firth, Sam Jaeger
Duração: 103 minutos
Gênero: Drama, Suspense, Terror
Produção: Jason Blum
País: Estados Unidos
Distribuição: Universal Pictures
Estreia no Brasil: 16 de janeiro de 2025

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Tags:blumhousecritica filme lobisomemcritica lobisomencritica novo lobisomemnovo lobisomem
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PorDoug Clive
Viciado em HQs, filmes e games, tentando zerar Bloodborne desde 2015, esse sou eu.
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