Cultura
Espetáculo Cosmogonia Africana tem exibições gratuitas em Niterói
Publicado
4 anos atrásem
Por
Redação
Os povos africanos têm em sua tradição a oralidade que remonta histórias familiares, de civilizações e também do surgimento de todas as formas de vida, ou seja, a criação do universo. Dessa forma, pensando em fomentar a cultura afro-brasileira que o espetáculo Cosmogonia Africana – A Visão de Mundo do Povo Iorubá foi idealizado pela professora e bailarina, Aninha Catão. Aliás, por onde passa, o trabalho desperta a curiosidade do público em conhecer a versão afro para o mito do surgimento do mundo, conferir as danças e músicas entoadas durante os vários atos marcantes presentes na apresentação. Após uma longa turnê pelos bairros do Rio, agora o Cosmogonia chega à Niterói e entra em cartaz no famoso Teatro Popular Oscar Niemeyer, nos dias 15 e 16 de fevereiro.
Enfim, durante essas datas, niteroienses e visitantes terão a oportunidade de conferir o trabalho realizado pelo grupo artístico Tambor de Cumba, liderado por Aninha. Ao lado de sete bailarinos, a artista desperta no imaginário dos espectadores como aconteceram as primeiras formas de vida, a partir da ótica dos iorubás – povos ancestrais da Nigéria e do Benin. Ao som de tambores, coreografias explicam o papel e a importância dos elementos da natureza, como o fogo, a terra, o ar e a água, assim como os ancestrais iorubás – os orixás. A saber, Cosmogonia Africana – A Visão de Mundo do Povo Iorubá é baseado no importante trabalho, homônimo à iniciativa, desenvolvido por Marcelo Monteiro. Inclusive, ouça acima a entrevista com ele.
História ancestral
“A grande importância de assistir o Cosmogonia Africana – A Visão de Mundo do Povo Iorubá é essa oportunidade de aprender sobre a história ancestral dos africanos escravizados aqui no Brasil. Esta é a chance de conhecer um pouco sobre nós mesmos, a nossa origem e a nossa cultura. Então, o espetáculo tem o papel de evidenciar a existência de uma riqueza cultural magnífica, no Brasil, herdada do continente africano, em especial, do povo iorubá. Este espetáculo tem alcançado o público da forma mais democrática possível, por meio da gestualidade mitológica, não apenas entretendo-o, como também informando. Além disso, também propomos a desconstrução da marginalização da cultura negra, destacando o protagonismo do negro e das suas formas de recriar a sua própria existência, com símbolos, formas e reconhecimento”, afirma Aninha Catão. Clique aqui e ouça a entrevista com ela!

Para além do espetáculo
Ainda por cima, o público poderá participar de uma oficina oferecida pelo Cosmogonia Africana. A aula ministrada por Aninha Catão e inspirada no espetáculo acontecerá no dia 14 de fevereiro. Por fim, para mais informações podem ser conferidas nas páginas: https://www.facebook.com/cosmogonia.tambor/ e https://www.instagram.com/cosmogoniaafricana/ .
Ficha Técnica:
Pesquisa: Marcelo Monteiro
Direção: Aninha Catão
Direção artística: Aninha Catão
Coreografia: Aninha Catão
Bailarinos: Aninha Catão, Lucimar Brito, Ety Faria, Layza Soares, Marcos Cotta, Matheus Mello, Maurício Souza e Kauê Itabacema
Músicos: André Aladê, Dinho Santiago, Marcelo Monteiro e Alexandre Munrha
Produção Executiva: Aninha Catão
Produção: Chris Mendonça e Joyce Lima
Preparação de elenco: Ledjane Motta
Figurino e acessórios: Carol Moupa
Maquiagem: Rayanne Monteiro
Iluminação: Junior Martins
Som: Rodrigo Rocha
Assessoria de imprensa: Joyce Lima
Serviço:
Cosmogonia Africana – A Visão de Mundo do Povo Iorubá
Entrada: Gratuita + 1 kg de alimento não perecível. Bilheteria aberta de terça a sexta, de 13h às 18h | Sábados, domingos e feriados abre três horas antes do espetáculo.
Local: Teatro Popular Oscar Niemeyer
Endereço: Avenida Visconde do Rio Branco, s/n° – Centro, Niterói
Telefone: (21) 2613-2734
Datas: 15 e 16 de fevereiro de 2020
Horário: 20h
Classificação: 10 anos
Duração: 2 horas
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“O Cachorro que se Recusou a Morrer” tem criação, texto e atuação de Samir Murad, e bebe em suas experiências de vida. A cenografia de José Dias constrói um ambiente que é mais do que um mero cenário; é um componente narrativo, imergindo o público nos diversos tempos e espaços que compõem a história. Isso em conjunto com o eficiente videocenário concebido por Mayara Ferreira.
A princípio, num drama autoficcional, Samir Murad, descendente de imigrantes libaneses, entrelaça sua memória afetiva em uma narrativa. Êxodo, matrimônio por encomenda, confrontos culturais e saúde mental compõem os temas que o ator carrega em sua bagagem.
Uma das maiores virtudes do espetáculo é a riqueza da cultura árabe familiar que permeia a obra. Aparece, por exemplo, em projeções fotográficas, e na boa trilha sonora, fruto da colaboração entre André Poyart e o próprio Samir Murad, que enriquece a experiência sensorial do espectador.
Segunda metade de “O Cachorro que se Recusou a Morrer” desperta
Entretanto, a peça demora a engrenar. A primeira metade é lenta, não cativa, falta uma maior dinamicidade, e, talvez, ficar mais enxuta. Isso não acontece na segunda parte, que é muito mais fluida e desperta os espectadores.
Por outro lado, Samir é um showman. É como um Chaplin de descendência árabe buscando suas raízes. A entrega dele no palco tem uma força emocional deveras potente. Dessa forma, para aqueles que gostam e desejam saber mais sobre a cultura árabe, pode valer testemunhar essa obra no Centro Cultural Justiça Federal, até o dia 17 de dezembro, sempre aos domingos às 16h.
Serviço
Local: Centro Cultural Justiça Federal
Endereço: Av. Rio Branco, 241, Centro, Rio de Janeiro.
Próximo a Estação Cinelândia do Metrô Rio.
Informações: 21 3261-2550
Temporada: 19 de novembro a 17 de dezembro, aos domingos, às 16h.
Valor do ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)
Vendas na bilheteria do Teatro ou antecipadas pelo site Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/ocachorro
Capacidade de público: 141 pessoas
Classificação: 10 anos
Duração: 75 minutos
Drama bem humorado
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