Conecte-se conosco

Cultura

Búzios recebe Festival de SUP | Stand Up Paddle

Público amador e iniciante de Stand Up Paddle pode se inscrever

Publicado

em

nativa buzios sup

No domingo, 02 de abril, a praia de Manguinhos, em Búzios, recebe o Festival de Sup de Búzios. O evento, organizado pela FESUPRJ, Federação de Stand Up Paddle do Rio de Janeiro em parceria com Secretaria de Esportes Náuticos de Armação dos Búzios, busca promover experiência de competição aos esportistas de SUP, iniciantes e amadores.

A princípio, aqueles que quiserem participar, podem se inscrever até o dia 01 de abril. E para quem quiser assistir, o evento é gratuito e aberto a todos. Informações pelo Instagram @sup_federacao_rj.

“O Stand Up Paddle é um esporte perfeito para os moradores do Rio de Janeiro. E, Búzios com suas lindas praias é um incentivo a mais para se ter qualidade de vida com a prática de esportes. Nosso objetivo é não só estimular a prática do esporte, como formar novos atletas. Que o público amante dos esportes aquáticos, possa participar conosco, seja competindo ou vibrando pelos seus competidores”, declara Rogério Romano, Presidente da Federação de Stand Up Paddle do Rio de Janeiro, é importante que as federações promovam ações de incentivo ao esporte.

Provas e programação

Essa é a segunda edição do campeonato na região de Búzios. Dentre as categorias, estão: remada recreativa, prova de revezamento e prova de SUP Técnico, valendo para o Campeonato de Estadual de Stand Up Paddle.

Todos os participantes receberão um kit com camisa, viseira, brindes e medalha de participação. Para os primeiros atletas do SUP Técnico, haverá premiação com troféu de colocação.

Os valores das inscrições terão um acréscimo de taxa administrativa. Os detalhes das provas serão divulgados nos canais oficiais do evento. As inscrições nas provas serão feitas única e exclusivamente pelo site da Federação de Stand Up Paddle.

Em seguida, confira a programação:

7h às 9h – Entrega de kits para os participantes e orientações sobre as atividades.

9h – Largada da remada recreativa em um percurso de 1,5km em uma raia de boias.

10h – Largada da prova de revezamento (300m de percurso).

11h – Prova de SUP Técnico válido para o estadual de Stand Up Paddle.

12h – Premiação dos campeões estaduais de 2022 e premiação da prova do SUP Técnico.

Categorias da prova de SUP Técnico:

– Masculino e Feminino nas seguintes classes:

– 18 a 25 anos / 26 a 35 anos / 36 a 45 anos / 46 a 55 anos / 56 a 65 anos / 65 acima

Valor da Inscrição:

– Atleta SUP avulso – R$75,00

– Atleta SUP filiado – R$35,00

Serviço:

Festival de SUP de Búzios

Data: 02 de abril – domingo

Horário: 7h

Local: Nativa Búzios – Rua Vila das Aroeiras, 221, Manguinhos – Armação dos Búzios, RJ

Informações:

Instagram: @sup_federacao_rj

Site: https://fesuprj.com.br/uncategorized/festival-de-sup-em-buzios/

Ademais, veja mais:

Roteiro Terra e Mar passa por Paraty e Mamanguá

355 anos de Paraty | O patrimônio brasileiro que respira arquitetura

Rio de Janeiro e Búzios entre os destinos mais procurados no Carnaval

Anúncio
Clique para comentar

Escreve o que achou!

Crítica

Benjamin, o palhaço negro | Uma homenagem ao primeiro palhaço negro do Brasil

Publicado

em

Parece até piada que notícias como a do racismo sofrido pelo jogador de futebol Vini Jr. ou um aplicativo que simula a escravidão tenham saído enquanto “Benjamin, o palhaço negro” está em cartaz. Infelizmente não é. Assim como não é piada e nunca deveria ser considerada como uma as coisas que um certo “humorista” disse no vídeo que, com razão, foi obrigado a ser retirado do ar. Infelizmente, a luta contra o racismo continua, desde a época em que Benjamin de Oliveira viveu, de 1870 a1954. Cem anos e as atitudes dos racistas continuam iguais! É um absurdo!

Mas sabe o que mudou? O combate. Como fica bem óbvio no texto do musical, agora não se sofre mais calado. Agora há luta. Agora há regras, há leis, os racistas não vão fazer o que querem e ficar por isso. As pessoas pretas vão exigir o seu lugar de direito e o respeito de todos. Já está mais do que na hora, né?

Mas estou me adiantando para o final da peça. Vamos voltar ao começo.

Quem foi Benjamin de Oliveira?

Benjamin de Oliveira foi o primeiro palhaço negro do Brasil, em uma época em que pessoas pretas não eram aceitas ou bem-recebidas no mundo do entretenimento (e no mundo como um todo, sejamos sinceros). Além disso, ele foi o idealizador e criador do primeiro circo-teatro. Mas por que, então, não conhecemos a história dele?

Por que vocês acham?

Como os atores dizem no início do musical idealizado por Isaac Belfort, a história do circo foi embranquecida, assim como todas as histórias que aprendemos. A peça vem, portanto, para contar a história verdadeira e colocar luz em cima de quem deveria, desde sempre, ter ganhado os louros de sua invenção. Em um espetáculo intenso, sensível e moderno, o público aprende sobre quem foi Benjamin e, também, a valorizar os artistas negros atuais e da nossa história. Mostrando, assim, pra quem tinha dúvidas, quanta gente preta de talento existe e sempre existiu. Só falta, como disse Viola Davis, oportunidade.

O espetáculo

No palco, cinco atores. Eles se revezam para interpretar Benjamin, uma sacada ótima. Uma sacada que faz todo mundo querer se colocar no lugar daquele personagem. Uma sacada que faz qualquer um não conseguir não se colocar no lugar daquele personagem. E sentir todas as dores que ele sentiu. Para pessoas brancas, como a jornalista que vos fala, que nunca vão saber o que é sofrer o racismo na pele, é um toque certeiro pra empatia. Mesmo que forçada, aos que até hoje tentam ignorar esse mal da nossa sociedade. É necessário.

Outra sacada ótima foram os toques de modernidade ao longo de todo o roteiro, muito bem escrito. Colocar personagens da época de Benjamin agindo como os jovens tiktokeiros e twitteiros de hoje foi primordial pra facilitar a identificação. Mesmo para quem não conseguiria fazer a paridade entre a época outrora e os tempos atuais, o roteiro faz questão de não deixar dúvidas. E fica impossível não reconhecer algumas das personagens mostradas no palco. O espectador vai, na hora, conseguir lembrar de alguém que já conheceu ou viu passar pela internet. Ou vai pensar em si mesmo. E é aí que mora a chave do sucesso da peça: porque o reconhecimento traz a mudança (ou assim se espera).

Um elenco de se tirar o chapéu

Os cinco atores – Caio Nery, Elis Loureiro, Igor Barros, Isaac Belfort e Sara Chaves – sabem muito bem o que estão fazendo. Dão show em cima do palco. Cantam, atuam e se movimentam de forma emocionante. A cenografia ajuda, claro. Assim como a iluminação. E a coreografia. O espetáculo é apresentado em um espaço pequeno, que ajuda ao espectador se sentir dentro da peça. E a força com que cada elemento está em cena – atuação, música, iluminação, cenário – torna difícil não sentir cada cena como se estivesse acontecendo com si mesmo.

Preciso, porém, destacar dois dos atores: Caio Nery e Sara Chaves. Todos em cena estão visivelmente entregando tudo e fazem um espetáculo lindo de se ver. Mas Caio e Sara sobressaem. Destacam-se por ser possível enxergar a emoção por trás dos personagens, e deixarem a peça ainda mais forte e bonita. São dois jovens atores de 20 e poucos anos que, com certeza, ainda vão longe!

Curtíssima temporada

Se você se interessou em assistir “Benjamin, o palhaço negro”, corre! O espetáculo ficará em cartaz somente até o dia 28 de maio, esse domingo. Como mencionado anteriormente, o espaço é pequeno, portanto os ingressos esgotam rápido. Essa não é a primeira vez que o musical fica em cartaz no Rio de Janeiro. Ano passado teve sessão única em novembro e uma curta estadia em São Paulo. Isso porque é uma peça independente. O que resta ao público, além de assistir às sessões do final de semana, é torcer para conseguirem mais patrocínio para seguirem com essa peça tão importante por mais tempo.

Serviço

Benjamin, o palhaço negro

Onde: Espaço Tápias (Av. Armando Lombardi, 175 – 2º andar – Barra da Tijuca).

Quando: 27 e 28 de maio (sábado e domingo), às 20h.

Idealização e produção: Isaac Belfort

Direção geral e músicas: Tauã Delmiro

Direção musical e músicas: Peterson Ferreira

Coreografia: Marcelo Vittória

Design de luz: JP Meirelles

Design de som: Breno Lobo

Direção residente: Manu Hashimoto

Direção de produção: Sami Fellipe

Coprodução: Produtora Alada

Realização: Belfort Produções e Teçá – Arte e Cultura

Crédito da foto: Paulo Henrique Aragon

Por fim, leia mais:

Crítica | Los Hermanos: Musical pré-fabricado

Tick Tick… Boom! | Uma homenagem ao teatro musical

‘Cinderela” estreia no Teatro Miguel Falabella com trilha sonora diferenciada

Continue lendo
Anúncio
Anúncio

Cultura

Crítica

Séries

Literatura

Música

Anúncio

Tendências