A 18ª edição do Festival de Teatro da Amazônia acontece de 29 de setembro a 13 de outubro. Este ano o festival apresenta 30 espetáculos distribuídos entre a Mostra Jurupari, com 14 produções inéditas do Amazonas; a Mostra Ednelza Sahdo, com 10 obras nacionais; e a Mostra Chico Cardoso, com 6 trabalhos da Amazônia Legal.
Dentre essas, duas novas categorias vieram a ampliar a representatividade de artistas da região amazônica: a Mostra Chico Cardoso, que abrange produções dos estados da Amazônia Legal, como Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins; e a Mostra Jurupari, uma competição dedicada aos trabalhos inéditos produzidos no Amazonas.
Além disso, a Mostra Ednelza Sahdo compõe a programação com a seletiva de espetáculos de todo Brasil, incluindo produções contempladas em edições anteriores do evento.
Para surpresa dos cariocas a Qinti companhia de teatro foi selecionada para o Festival de Teatro da Amazônia através do espetáculo “Temperos de Frida” (leia nossa crítica). A peça representará o Rio de Janeiro em Manaus. A obra conta a história de Frida Kahlo e seus encontros com Catrina, a Dona Morte, na noite do Dia dos Mortos. A peça se passa no bar Viva la Vida, onde a dona recebe amigos, uma cantora e um violonista para festejar a vida.
A produtora Paty Lopes afirma que o festival fez uma excelente curadoria e que ambos foram presenteados, tanto o estado do Amazonas, quanto a Qinti Companhia.
“Foi uma surpresa imensa, confesso que desejei muito levar Frida para lá”, diz a idealizadora do espetáculo, Rosana Reategui.
Ao lado da Qinti, também estarão presentes Renata Carvalho, de São Paulo, com a obra “Manifesto Transpofágico” (leia nossa crítica) e a Cia Ser Tão Teatro com a montagem “A Alegria de Náufragos”, premiado pelo Prêmio de Humor do Fabio Porchat.
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