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Cultura

Conheça o festival que aborda as doenças raras no cinema e nas artes

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Festival Raridades e doenças raras

A ABRAF – Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas promove a primeira edição do Festival Raridades, de 1º a 25 de novembro. A saber, tem programação gratuita de Cinema, Artes, Música e Debates, para conscientização da população sobre doenças raras. Além disso, a ideia é homenagear os pacientes dessas doenças, familiares, profissionais e cuidadores que se dedicam a essa causa.

A iniciativa inédita era para acontecer presencialmente, mas foi reajustada para o formato online devido à pandemia do coronavírus. O festival reúne conteúdo audiovisual com 31 filmes nacionais e internacionais, entre curtas e longas-metragens e produções que retratam desafios e superação dos pacientes de doenças raras. Afinal, são histórias emocionantes que promovem a identificação às pessoas com condições raras, conteúdo que informa a todos que quiserem conhecer mais sobre as enfermidades e compreender melhor este universo. Atualmente, existem cerca de 7000 doenças raras e menos de 5% dessas doenças têm tratamento. Frequentemente, pessoas com doenças raras passam por longos períodos até o diagnóstico, poucos tratamentos e médicos especialistas, dificuldades financeiras e estresse emocional.

Destaques do Festival Raridades

Na programação estão personagens e heróis reais que contam histórias incríveis como a do alpinista Chris Bombardier, que tem a missão de se tornar o primeiro hemofílico a escalar os Sete Cumes mais altos do continente. Ele já completou cinco escaladas, mas em seguida enfrenta a maior: o Everest.

Destaque também para o longa “Fraser Syndrome & Me”, vencedor de 26 prêmios, que conta a história da produtora Kyle Anne Grendys, a 75ª pessoa a nascer com a Síndrome de Fraser, que precisava saber que não estava tão sozinha quanto se sentia. Sua família precisava saber que havia outras famílias percorrendo a mesma jornada.

Estas e outras histórias retratam a realidade que muitas pessoas podem estar vivendo neste momento, proporcionando um novo olhar para as dificuldades e mais que isto, um alerta para a sociedade em geral, que muitas vezes desconhece enfermidades raras. Para assistir aos filmes do festival, é necessário realizar um cadastro na plataforma Videocamp: www.videocamp.com

Artes diversas

A reinserção também se dará pelas artes visuais com a exposição “Beyond the Diagnosis” (“Além do Diagnóstico”), com 18 telas de pinturas a óleo de 18 artistas que retratam pacientes reais com diversas doenças raras. Na galeria virtual acessada pelo site do festival https://festivalraridades.com.br/ haverá audiodescrição das telas e texto sobre a doença rara com indicação de associação de pacientes no Brasil.

Os shows irão abordar a musicalidade da vida, tratando a temática da convivência com a doença rara de forma lúdica, mostrando que há muito além do diagnóstico – há arte, talento e vida acima de tudo. As apresentações acontecerão ao vivo nos dias 10/11 com a cantora Laura França e no dia 17/11 com a Banda Alexandre Z, ambas às 19h.

PROGRAMAÇÃO

Afinal, confira a lista de filmes (Obs.: Os filmes estrangeiros têm legendas em português)

A Fibrose Cística É Parte do Que Somos…

2019, Brasil. Direção: Arte Lux Produções Duração: 2´´36”’. Classificação indicativa: livre

O vídeo traz a história de Verônica Stasiak Bednarczuk de Oliveira, fundadora e diretora geral do Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística, diagnosticada tardiamente com fibrose cística aos 23 anos, e relata desde a busca pelo diagnóstico até a realização do sonho de ser mãe.

Anything is Possible – A História da Triatleta Fernanda Hayde

2018, Brasil. Direção: Trilha Filmes. Duração: 26´´46´´´. Classificação indicativa: livre

O documentário mostra a trajetória da triatleta catarinense Fernanda Hayde, que recebeu o diagnóstico de espindilite anquilosante, doença autoimune inflamatória crônica que enrijece as articulações. Ela foi aconselhada por alguns médicos a se aposentar por invalidez. Como resposta de resistência, decidiu mostrar que diagnóstico não é destino.

A Voz da Pedra

2014, Brasil. Direção: Murilo Oliveira. Elenco: Karolina Cordeiro, Ana Julia Cordeiro, Pedro Cordeiro e Giovana Cordeiro. Duração: 4´´. Classificação indicativa: livre

Com uma linguagem poética, o filme, que é parte do projeto Muda do Afeto, aborda a conscientização e a sensibilização em relação às pessoas com deficiências. É um despertar para a sensibilidade e uma reflexão sobre os cinco sentidos, o amor, a felicidade e o que realmente importa em nossas vidas.

Birthday

2016, Grécia. Direção: Dimitris Katsimiris. Elenco: Arietta Moutousi, Ilias Valasis e Chrisothemis, entre outros. Duração: 12´´46´´´. Classificação indicativa: livre

O premiado curta-metragem conta a história do jovem com paralisia cerebral Marios, que espera o tio com sua mãe em casa para comemorar seus 22 anos. Mas a chegada do dia com a nova namorada incomoda a família e cria um clima sufocante no local.

Bombardier Blood

2019, EUA. Direção: Patrick James Lynch. Elenco: Chris Bombardier e Jessica Bombardier. Duração: 1´20´´. Classificação indicativa: livre

A jornada acompanha a missão do alpinista americano Chris Bombardier de se tornar o primeiro hemofílico a escalar os Sete Cumes, as montanhas mais altas de cada continente. Ele já completou cinco etapas e agora enfrenta o maior desafio: escalar o Monte Everest.

Carlotta´s Face

2018, Alemanha. Direção: Valentin Riedl e Frédéric Schuld. Duração: 5´´. Classificação indicativa: livre

Vencedor de 27 prêmios, o documentário de animação conta a história de Carlotta, que, quando criança, não esperava que as pessoas tivessem rostos – ela sofre de cegueira cerebral, um déficit raro no cérebro que torna impossível ver rostos, inclusive, o seu. Anos depois, ela aprende uma maneira de finalmente se reconhecer através da arte.

Deboned

2018, Bélgica. Direção: Elise Eetesonne. Elenco: Nikki Deras, Jeroen Blom e Andy Fontyn. Duração: 4´´50´´´. Classificação indicativa: 12 anos

Sara aguarda ser chamada pelo médico na sala de espera do hospital, mas ele convida outros pacientes com doenças visíveis ao seu consultório e a deixa esperando. Sempre que ela se olha no espelho, consegue ver suas verdadeiras feridas. Depois de cansar de esperar, ela opera a si mesma para trazer à tona sua doença subjacente e chamar a atenção do médico.

Depois de Lorenzo – Laura e Theo

2018, Brasil. Direção: Plínio Lopes, Arthur Henrique, João Heim e Sofia Figueiredo. Duração: 6´´30´´´. Classificação indicativa: livre

O webdocumentário mostra as dores, dificuldades, alegrias e a superação de pessoas que enfrentam a adrenoleucodistrofia, uma doença genética rara. Dividido em seis partes, o vídeo surgiu quando o estudante de jornalismo Plínio Lopes entrou em contato com a luta diária de algumas mães com seus filhos que convivem com essa doença. O filme busca desmistificar a complexidade da adrenoleucodistrofia e conta a história de Laura e Theo.

Depois de Lorenzo – Linda e Gabriel

2018, Brasil. Direção: Plínio Lopes, Arthur Henrique, João Heim e Sofia Figueiredo. Duração: 8´´16´´´. Classificação indicativa: livre

O webdocumentário mostra as dores, dificuldades, alegrias e a superação de pessoas que enfrentam a adrenoleucodistrofia, uma doença genética rara. Dividido em seis partes, o vídeo surgiu quando o estudante de jornalismo Plínio Lopes entrou em contato com a luta diária de algumas mães com seus filhos que convivem com essa doença. O filme busca desmistificar a complexidade da adrenoleucodistrofia e conta a história de Linda e Gabriel.

Depois de Lorenzo – O que Causa a Adrenoleucodistrofia

2018, Brasil. Direção: Plínio Lopes, Arthur Henrique, João Heim e Sofia Figueiredo. Duração: 4´´20´´´. Classificação indicativa: livre

O webdocumentário mostra as dores, dificuldades, alegrias e a superação de pessoas que enfrentam a adrenoleucodistrofia, uma doença genética rara. Dividido em seis partes, este trecho aborda as causas dessa doença.

Depois de Lorenzo – Tratamentos e Fisioterapia

2018, Brasil. Direção: Plínio Lopes, Arthur Henrique, João Heim e Sofia Figueiredo. Duração: 6´´. Classificação indicativa: livre

O webdocumentário mostra as dores, dificuldades, alegrias e a superação de pessoas que enfrentam a adrenoleucodistrofia, uma doença genética rara. Dividido em seis partes, o vídeo mostra os tratamentos e como a fisioterapia pode ajudar.

Depois de Lorenzo – Quais São os Sintomas? (Mães)

2018, Brasil. Direção: Plínio Lopes, Arthur Henrique, João Heim e Sofia Figueiredo. Duração: 3´´55´´´. Classificação indicativa: livre

O webdocumentário mostra as dores, dificuldades, alegrias e a superação de pessoas que enfrentam a adrenoleucodistrofia, uma doença genética rara. Dividido em seis partes, esse trecho expõem os sintomas da doença.

Depois de Lorenzo – Como Funciona O Teste do Pezinho?

2018, Brasil. Direção: Plínio Lopes, Arthur Henrique, João Heim e Sofia Figueiredo. Duração: 4´´36´´´. Classificação indicativa: livre

O webdocumentário mostra as dores, dificuldades, alegrias e a superação de pessoas que enfrentam a adrenoleucodistrofia, uma doença genética rara. Dividido em seis partes, o vídeo exibe a importância do diagnóstico precoce com o teste do pezinho.

Dia de Olga (em Casa)

2020, Brasil. Direção: Manoela Veloso Passos. Duração: 13´´28´´´. Classificação indicativa: livre

O filme acompanha um dia da menina Olga em abril de 2020 durante o distanciamento social provocado pela pandemia do coronavírus. A criança de quatro anos convive com o tratamento diário da fibrose cística, doença genética rara que torna as secreções do organismo mais espessas que o normal.

Do I See What You See

2018, Inglaterra. Direção: Simon Ball. Duração: 8´´. Classificação indicativa: livre

O curta-metragem aborda as experiências de seis pessoas com atrofia cortical posterior (PCA), uma forma rara de demência que afeta as áreas visuais do cérebro. A animação recria a sensação de que seu cérebro pode estar pregando peças em você, principalmente nas tarefas cotidianas, que se tornam repletas de obstáculos.

Drawing Life

2018, Brasil. Direção: Luciano Lagares. Duração: 13´´. Classificação indicativa: livre

A animação retrata um desmotivado caricaturista de rua que encontra inspiração artística quando se depara com uma criança portadora de uma doença rara. Os desenhos revelam uma forte comunicação entre eles.

Figure 3

2019, Inglaterra. Direção: Bertil Nilsson. Duração: 4´´32´´´. Classificação indicativa: livre

O curta retrata a história de Korri, um artista circense de Essex (Reino Unido) diagnosticado com miastenia gravis, rara condição crônica que causa fraqueza muscular, doença não compatível com uma carreira no trapézio. Alguns meses depois, seu pai morre e ele precisa se ajustar a uma nova perspectiva de vida.

Fraser Syndrome and Me

2018, EUA. Direção: Kyle Anne Grendys. Duração: 20´´. Classificação indicativa: livre

Kyle Anne Grendys produziu o premiado documentário com informações que precisava quando estava crescendo com uma doença rara. Ela foi a 75ª pessoa a nascer com o raro distúrbio genético recessivo chamado Síndrome de Fraser. Ela se sentia sozinha e sai com sua família em uma jornada para encontrar pessoas como ela. Kyle não estava tão sozinha como pensava. O filme recebeu 26 prêmios em países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Espanha e Japão.

Harjinder

2019, Inglaterra. Direção: George Watson. Duração: 1´´30´´´. Classificação indicativa: livre

O curta-metragem aborda a história de Harjinder Jutle, diagnosticada com uma forma rara de cegueira aos 8 anos de idade, mas a doença nunca a impediu de realizar seus objetivos. Ela é presidente da Associação para Pessoas com Deficiências em Montserrat.

Ilegal

2014, Brasil. Direção: Raphael Erichsen e Tarso Araújo. Duração: 90´´. Classificação indicativa: 12 anos

De um lado, uma menina de 5 anos com uma forma rara, grave e sem cura de epilepsia. Do outro, uma substância proibida que acaba com as convulsões da criança. Entre as duas, a luta de uma mãe para garantir à sua filha o direito à saúde. O drama de Katiele Fischer, mãe da pequena Anny, é o fio condutor deste filme sobre a cannabis medicinal. Ele mostra como vivem e o que fazem as pessoas que estão dispostas a lutar contra o preconceito, o moralismo, a burocracia, o medo e principalmente o tempo para melhorar a qualidade de vida deles mesmos ou das pessoas que amam.

Imbassaí – Respirando Outros Ares

2019, Brasil. Direção: Marina Kolya e Rodrigo Resende. Duração: 3´´39´´´. Classificação indicativa: livre

Marina, paciente com hipertensão pulmonar, procura refúgio para passar alguns dias e repor as energias no fim do ano. Foi parar em uma pequena cidade baiana chamada Imbassaí.

In Crystal Skin

2015, EUA/Colômbia. Direção: Michaela O´Brien. Elenco: Maria Alejandra Peña Giraldo e Jackeline Giraldo Hurtado. Duração: 18´´. Classificação indicativa: livre

Maria Alejandra, uma carismática criança de 11 anos, tem dificuldades para viver uma infância normal em Bogotá devido a uma rara doença na pele. O conflito com sua mãe aumenta quando a menina decide não ir à escola em uma manhã.

Kuluut

2017, Holanda. Direção: Charlotte Driessen. Elenco: Marc Driessen, Suzanne Driessen, Ties Driessen, Coen Driessen e Charlotte Driessen. Duração: 53´´. Classificação indicativa: livre

O documentário sobre a família de Marc e Suzanne, que se tornaram pais pela segunda vez em 2011, mostra que algo estava errado com seu filho Coen, que parecia ter muitos problemas físicos. Marc tinha até medo de se apegar ao filho que tinha até medo de segurá-lo no início. Coen foi diagnosticado com a Síndrome de Bohring –Opitz, uma rara doença genética que somente 40 crianças em todo o mundo possui. Mas o que os torna tão felizes e fortes agora?

Livres em Amsterdã

2020, Brasil. Direção: Marina Kolya e Rodrigo Resende. Duração: 3´´. Classificação indicativa: livre

Há mais de seis meses em isolamento, a paciente de hipertensão pulmonar Marina decide relembrar o que viveu em Amsterdã. Há um ano estava voltando dessa viagem. Ela nem imaginava que perderia toda aquela liberdade até para as coisas mais simples.

Love Life, Dream Big, Be Positive

2013, EUA. Direção: Make A Film Foundation. Duração: 22´´53´´´. Classificação indicativa: livre.

Making of de “The Magic Bracelet”, também exibido no festival. Conheça a história da cineasta de 15 anos Rina Goldberg, cujas palavras finais para sua mãe antes de morrer de doença mitocondrial foram ”Prometa cuidar do meu filme”.

Luta

2014, Brasil. Direção: Raphael Erichsen e Tarso Araújo. Duração: 4´´38´´´. Classificação indicativa: livre

O filme mostra a batalha de Camila Guedes contra a burocracia e o preconceito para importar canabidiol. O produto derivado da maconha é sua única esperança para controlar as convulsões do filho de um ano, portador de uma forma rara de epilepsia. Dos mesmos diretores do documentário “Ilegal”, sobre a legalização da maconha medicinal.

Uma Carta para A Hungria

2019, Brasil. Direção: Marina Kolya e Rodrigo Resende. Duração: 7´´55´´´. Classificação indicativa: livre

A paciente de hipertensão pulmonar Marina retorna à Hungria, terra de seus antepassados, 90 anos depois de seus bisavós deixarem o país rumo ao Brasil. O filme revela uma história de orgulho e saudade de uma terra, mas também de perseverança e aceitação.

O que Mais Precisas?

2016, Portugal. Direção: Ivo Mendes. Duração: 5´´. Classificação indicativa: livre

Duas rodas giram em torno de um elo de amizade. As viagens que habitualmente fazem proporcionam momentos de alegria pura. Contudo, surgem indícios de que uma perturbação ameaça afetar o seu ritmo. Poderá a esclerose múltipla ser um entrave a esta amizade?

Team PHenomenal Hope Brasil

2016, São Paulo, Direção: ABRAF. Duração: 11´´46´´´. Classificação indicativa: livre

O filme acompanha quatro voluntários que aceitaram o desafio de se tornar ultramaratonistas em apenas 11 meses, mostrando a motivação de cada um e a expectativa para o processo intenso de treinos e os encontros com o maior sintoma dos pacientes de hipertensão pulmonar: a falta de ar.

The Faces of Lafora

2017, Bósnia e Herzegovina. Direção: Denis Bojic. Elenco: Berge Minassian, Vinciane Pirarde e Snjezana Gajic, entre outros. Duração: 1´30´´. Classificação indicativa: livre

O filme retrata a luta pela cura da doença de Lafora, uma das enfermidades infantis mais graves do mundo, forma mais rara e severa de epilepsia humana que tira a vida de crianças em todo o mundo.

The Magic Bracelet

2013, EUA. Direção: Jon Poll. Elenco: Kaitlin Doubleday, Scarlett Estevez e Shawn Wayne Klush, entre outros. Duração: 19´´. Classificação indicativa: livre

Quando Ashley herda uma pulseira de uma amiga que morreu de doença mitocondrial – a mesma doença que ela luta contra – ela parte para uma jornada mística de descoberta que revela um novo nível de amizade e cura junto com sua melhor amiga Ângela e um cão obcecado por queijo. Este projeto foi produzido pela Make A Film Foundation para atender ao desejo da cineasta de 15 anos, Rina Goldberg, cujas palavras finais para sua mãe antes de morrer de doença mitocondrial foram ”Prometa cuidar do meu filme”.

Serviço – Festival Raridades

Data: 1 a 25 de novembro de 2020
Online e gratuito
Programação: https://festivalraridades.com.br/

Classificação etária: livre (com exceção dos filmes “Deboned” e “Ilegal”, com indicação etária de 12 anos)

Contato
Telefone: (11) 93020-4747
E-mail: contato@festivalraridades.com.br

Redes Sociais Abrafwww.facebook.com/hipertensaopulmonar

www.instagram.com/hipertensaopulmonar/

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HQ ‘Mamãe Está Com Câncer’ mostra impacto da doença | Outubro Rosa
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Cultura

Mostra Arte das Quebradas | Evento gratuito acontece no sábado

A segunda edição da Mostra Arte das Quebradas 2023 acontece no MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-brasileira

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mostra arte das quebradas perfomance por nos credito Adilene do Carmo

A segunda edição da Mostra Arte das Quebradas 2023 acontece no próximo sábado (25) no MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-brasileira localizado na Gamboa, a Pequena África carioca.

A programação começa com a Oficina de Isogravura, apresentada pela artista Gravadora Amadora, que integra a exposição coletiva “Trajetórias Contemporâneas”, e será das 14h até 15h30. Na sequência, Cynthia Mattos chega com a Oficina Contando Histórias Memórias e Afetos, das 16h às 18h.

Aliás, se liga nesse podcast a seguir, e segue lendo:

Já para quem ama o audiovisual, a partir das 15h, no Auditório, tem a exibição de “Caminho das Pedras”, da cineasta Sandra Lima e assistência de direção de Paulo Silva.

O público também poderá conferir os curtas de participantes da Oficina de Audiovisual UQ +DOC22 com Paulo Passos, Sandra Lima e Raphael Kepler. Filmes: “Como é que eu devo fazer um muro no fundo da minha casa”, de Laerte Gulini; “Enfeitiçada”, de Paula Carriconde e “Museu é o Mundo”, de Gustavo de Carvalho. Ao final de todas as exibições, Roda de Conversa com os cineastas e o público.

Performances

Ainda por cima, acontecerão diversas performances a partir de 16h30. “Por Nós”, com Jaqueline Calazans, trata da discussão sobre o empoderamento da mulher negra, seu espaço na sociedade e questões sobre a sua visibilidade e também reflete acerca da objetificação dos corpos, pretendendo fortalecer a sororidade feminina no âmbito da etnia. Será apresentada no pátio.

Adeolá Marques e Viviane dos Santos apresentam “Amas de Leite”, com direção de Willian Santiago. Será apresentada no Auditório. E, sem seguida, “Sape”, com o convidado da República Democrática do Congo Thezis Lyindula Lutete (Noir African Thezis), de la SAPE, que é uma cultura, uma arte. SAPE significa Sociedade dos Artistas e de Pessoas Elegantes. Thezis veio como refugiado do Congo em 2015, é ator e performer, atua divulgando sua cultura. Será apresentada no auditório.

Música e Poesia

A partir de 18h tem as apresentações de DJ Marjan e MC Emana com a música e a poesia do Hip-Hop que retratam as questões sociais, de invisibilidade, onde emergem potências que afloram no nosso dia a dia.

Para encerrar o dia, Sarau de Música e Poesia até 20h com Marcio Rufino, Mery Onírica, Lindacy Menezes e Yolanda Soares.

A exposição multilinguagem coletiva “Trajetórias Contemporâneas” poderá ser conferida até o dia 1º de abril, de quarta a sábado, entre 10 e 17h, na Sala Mercedes de Souza, no MUHCAB. A mostra apresenta uma mistura de fazeres artísticos, que contam as trajetórias de multiartistas que utilizam materiais reaproveitáveis para construir suas obras, como uma forma de usar materiais possíveis e reinventar a partir destes. São eles: Gravadora Amadora, Lord, 7Flechas, Thais Linhares e Lourdes Maria.

Por fim, importante ressaltar que toda a programação da Mostra Arte das Quebradas em qualquer um dos dias é inteira gratuita.

SERVIÇO:

MOSTRA ARTE DAS QUEBRADAS

LOCAL: MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-brasileira

ENDEREÇO: Rua Pedro Ernesto, nº 80 – Gamboa – Pequena África – Rio de Janeiro – RJ

DATA: 25 de março

ENTRADA FRANCA em todas as atividades. Menores de idade acompanhados de um responsável

OFICINAS

14h às 15h30 – Oficina de Isogravura com Gravadora Amadora

16h às 18h – Oficina Contando Histórias Memórias e Afetos com Cynthia Mattos

AUDIOVISUAL – Exibição e debate

15h – “Caminho das Pedras”, de Sandra Lima e assistente de direção: Paulo Silva

Curtas de participantes da Oficina de Audiovisual UQ +DOC22, com Paulo Passos, Sandra Lima e Raphael Kepler

Filmes dos participantes:

“Como é que eu devo fazer um muro no fundo da minha casa”, de Laerte Gulini

“Enfeitiçada”, de Paula Carriconde

“Museu é o Mundo”, de Gustavo de Carvalho

PERFORMANCES

16h30

“Por Nós”, com Jaqueline Calazans

“Sape”, com o performer convidado do Congo, Noir Africain Thezis

“Amas de Leite”, com Adeolá Marques e Viviane dos Santos

MÚSICA E POESIA

18h

DJ Marjan e MC Emana

Sarau música e poesia com Marcio Rufino, Mery Onírica, Lindacy Menezes e Yolanda Soares.

VISITAÇÃO DA EXPOSIÇÃO “TRAJETÓRIAS CONTEMPORÂNEAS”, de quarta a sábado, das 10h às 17h (até 1º de abril).

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Muco | Documentário mostra contradição na tradição indiana (viventeandante.com)

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