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Cultura

O Vírus Cultural

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O Vírus Cultural. Crônica de Lorena Belloti.

Dia 31 de Dezembro de 2019, todos comemoravam a virada do ano pedindo por mais saúde, mais amor, mais paz, mais dinheiro e mais esperança. A Covid-19 já estava entre nós, de maneira branda e remota, mas ninguém imaginava que o coronavirus mudaria o mundo em poucos meses.

Ninguém imaginaria que o globo pararia, que a simples rotina de sair de casa para comprar um pão na padaria mudaria. Ninguém imaginou que o mundo globalizado, de fronteiras ultrapassadas, se fecharia como um feudo, proibindo a circulação de pessoas por qualquer tipo de transporte. E ninguém imaginou um 2020 tão complexo e desafiador.

Apesar das notícias tristes, pesadas e cruéis que assolam a humanidade atualmente, ninguém também imaginou que em um período como esse (no qual a saúde, a economia e a política enfrentam altos desafios), um novo protagonista ascenderia: a cultura. Em um patamar diferenciado, como uma protagonista capaz de um poder transformador, a cultura demonstrou a sua faceta de trazer equilíbrio, esperança, acalento e entretenimento aos lares entediados. Mesmo sem o devido reconhecimento, atuando em segundo plano frente à temas considerados mais importantes pelo governo e enfrentando sérios problemas de incentivo; a cultura é uma das poucas vertentes que não parou!

Varandas cheias de vírus cultural

Diversos artistas, sejam eles profissionais ou amadores, utilizam seus dons para transmitir mensagens esperançosas e ajudarem a saúde mental e física do seu público. Cantores saem e cantam em suas varandas para espalhar música na vizinhança e elevar o ânimo dos confinados, poemas são escritos emanando positividade e esperança, desenhos são criados levando beleza aos olhos de quem necessita, histórias são criadas e contam versões únicas de acontecimentos incríveis, músicos expandem o som de seus instrumentos ao ouvido alheio, bailarinos expressam seus sentimentos através da dança e ensinam como as pessoas também pode o fazer.

A cultura sempre esteve entre nós, a música e os diversos dons artísticos que o ser humano é capaz de reproduzir sempre lutaram contra os obstáculos que a história foi os apresentando como a censura, a desvalorização e a falta de empatia daqueles que só enxergam esse ramo como uma atividade “boba”, que só traz ócio e entretenimento nos momentos de tempo livre. Será que é mesmo necessário uma pandemia para provar o quão importante a arte, a música e a cultura são para o equilíbrio do ser humano? Para que tenhamos saúde mental? Para que possamos combater a ansiedade, o medo e a depressão em tempos tão sombrios?

Vírus cultural é uma alternativa para suportar o coronavírus.
A arte pode ser um apoio (foto: Alvaro Tallarico)

Tudo passa, tudo passará

Uma coisa é certa, caro leitor, esse momento denso e estranho que estamos inseridos vai passar! Ele é algo temporário. E a valorização da arte, da música e da cultura? Também vai passar quando tudo voltar ao normal? Essa resposta está em nossas mãos! Se você recebeu nesse momento, de alguma forma, uma expressão artística e ela te causou emoção, alegria, felicidade, esperança, equilíbrio, paz ou te fez sorrir, você entendeu o real poder desse ramo, o real poder que a cultura é capaz de ter, mesmo em momentos difíceis e de medo. Portanto, é você, sou eu, somos nós que iremos responder essa pergunta no futuro.

Não há problemas se você precisou da pandemia para poder enxergar o poder transformador da arte e da música! O importante é que agora estamos obtendo o reconhecimento, a percepção que a cultura não é só ócio ou entretenimento, mas é saúde, remédio e transformação. Não deixemos que essa página vire, que o governo desvalorize a cultura nacional! Saibamos valorizar os profissionais que trabalham com isso e doam o seu talento para o nosso bem estar.

Finalizo aqui com a seguinte mensagem: ESSE PERÍODO VAI PASSAR! Mas a cultura não vai; portanto, espalhem o vírus cultural! Seja ele em forma de música, poema, dança ou outra expressão artística, porque ele é poderoso e alguém estará certamente precisando dele para ficar bem.

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Mergulhando no Canto em Tempos de Reclusão
Hugo Mello | “Um Los Hermanos sem guitarra”
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Eli Roth, diretor de “Feriado Sangrento”, é confirmado na CCXP23

O cineasta participará da exibição exclusiva do filme no dia 02 de dezembro.

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Eli Roth.

Eli Roth, diretor do slasher Feriado Sangrento, vai participar de uma exibição exclusiva do filme na CCXP 2023. O acontecimento vai ser no dia 02 de dezembro, às 19h45, no Palco Thunder. Os fãs poderão participar de um bate-papo com o diretor e conferir o filme antes da estreia oficial no Brasil, que acontece no dia 07 de dezembro. O acesso é livre para os participantes do evento. Contudo, está sujeito à lotação.

Com muito sangue e assassinatos em série, Feriado Sangrento conta a história de um forasteiro tenebroso que invade Plymouth, em Massachusetts. Ele instaura o medo na cidade, que é berço do dia de Ação de Graças, tradicional feriado norte-americano.

Eli Roth tem seu nome gravado na calçada da fama do terror. Ele dirigiu o clássico O Albergue, além de filmes como Desejo de Matar e Bata Antes de Entrar. Também produziu o longa O Último Exorcismo. Como ator, pode ser visto no premiado Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino.

Feriado Sangrento com Eli Roth na CCXP23

Data: 02 de dezembro (sábado) , às 19h45.  

Local: Palco Thunder da CCXP

Rodovia dos Imigrantes, 1,5KM – São Paulo/SP 

Serviço CCXP 2023

Datas: de 30 de novembro a 3 de dezembro de 2023.   

Local: São Paulo Expo

Rodovia dos Imigrantes, 1,5KM – São Paulo/SP   

Horário de funcionamento do evento:  

SPOILER NIGHT (29/11/2023): das 18h às 21h.*

Quinta-feira (30/11/2023): das 12h às 21h.  

Sexta-feira (01/12/2023): das 12h às 21h .

Sábado (02/12/2023): das 11h às 21h.  

Domingo (03/12/2023): das 11h às 20h. 

*Apenas para imprensa, convidados e clientes que adquiriram as credenciais Epic Experience, Full Experience e Unlock.

Por fim, leia mais:

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