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Música

Orquestra Sinfônica Brasileira homenageia Alemanha na Sala Cecília Meireles, dia 23 de agosto

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osb Orquestra Sinfônica Brasileira

No quarto concerto da Série Mundo, a Orquestra Sinfônica Brasileira presta homenagem à Alemanha, com um programa integralmente dedicado a um de seus mais emblemáticos compositores: Johannes Brahms.

O espetáculo, que será apresentado no dia 23 de agosto, na Sala Cecília Meireles, às 19h, terá como regente o maestro Stefan Geiger e receberá o violinista Cármelo de los Santos e a violoncelista Lisiane de los Santos como solistas. A realização da Série Mundo conta com o patrocínio do Bradesco.

Johannes Brahms foi uma das vozes mais pessoais do Romantismo. Seu estilo singular de composição consorcia o entusiasmo imaginativo, valor tão caro aos românticos, com princípios clássicos da composição. O resultado são obras em que sobriedade formal e ardor criativo correspondem reciprocamente.

Abrindo o espetáculo, a OSB apresenta o Concerto Duplo para Violino e Violoncelo, Op. 102, a última obra orquestral que Brahms escreveu. Nesta peça magnífica, o compositor coloca dois solistas em cena, justapondo virtuosismo expressivo com uma densa e multicolor sonoridade orquestral.

O movimento inicial – “Allegro” – é dramático e intenso, imbuído do tradicional vocabulário harmônico brahmsiano. Um reflexivo “Andante” serve de intermezzo lírico para a obra, que encerra com um finale desafiador de aroma cigano.

Sabe-se que a primeira sinfonia de Brahms possui uma gênese bastante espinhosa. Atormentado pelo espírito de Beethoven, que pairava sob o gênero, mas também pela severidade de sua própria autocrítica, Brahms levou mais de uma década para concluir seu primeiro ensaio no território sinfônico, e toda a turbulência do processo criativo está de alguma cifrado no caráter dramático da peça.

Já a sua segunda sinfonia – obra que encerra o concerto desta noite – não poderia ter uma origem mais contrastante. Composta com tranquilidade em um curto período, no ameno verão de 1877, a obra é serena, idílica, espontânea, e por isso mesmo é às vezes apelidada de “Pastoral”. São quatro os movimentos da composição.

Saiba mais em www.osb.com.br

PROGRAMA:

Johannes Brahms – Concerto Duplo para Violino e Violoncelo, Op.102

Allegro

Andante

Vivace non troppo

Johannes Brahms – Sinfonia nº 2 em Ré maior, Op. 73

Allegro non troppo

Adagio non troppo

Allegretto grazioso (quasi andantino)

Allegro con spirito

OSB | Série Mundo – Alemanha

Stefan Geiger, regência

Cármelo de los Santos, violino

Lisiane de los Santos, violoncelo

SERVIÇO:

Dia 23 de agosto de 2022 (terça-feira), às 19h

Local: Sala Cecília Meireles (Rua da Lapa, 47 – Centro, Rio de Janeiro)

Ingressos: R$ 40,00 (R$20,00 meia)

Ingressos à venda na bilheteria da Sala e no site Eleven Tickets

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Música

Bernardo Lobo lança álbum produzido por Marcelo Camelo

O cantor e compositor carioca Bernardo Lobo, lança “Bons Ventos”, o oitavo de sua discografia.

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Bernardo Lobo

Hoje, 3 de outubro, é dia de lançamento! O cantor e compositor carioca Bernardo Lobo, lança “Bons Ventos”, o oitavo de sua discografia. Gravado em Lisboa, o álbum que leva o nome de uma canção inédita no título, marca os 30 anos de carreira. Aliás, também comemora os 50 anos de idade de Bernardo, que fez aniversário no dia 9 de setembro.

O álbum já está disponível em todas as plataformas. Contudo, se estiver curioso para ouvir logo o álbum, é só clicar aqui.

Reencontro em Lisboa

A produção musical é de Marcelo Camelo, que participou da seleção do repertório e toca quase todos os instrumentos no álbum: guitarra, piano, baixo, bem como bateria e percussão.

Apesar de terem morado no mesmo prédio, no bairro do Leblon, Bernardo, todavia, cruzou poucas vezes com Camelo no Rio de Janeiro. Anos depois, mesmo radicados em Lisboa, os dois só vieram a se encontrar quando surgiu a ideia de convidar o vocalista do Los Hermanos para produzir o novo álbum. “Consegui o contato do Camelo, contei a ele sobre o novo projeto e ele topou na hora, disponibilizando o seu estúdio, o Estrela, pra gente gravar”, conta Bernardo.

Na primeira visita ao estúdio, Bernardo Lobo mostrou uma pré-seleção de canções inéditas. “Mostrei 16 músicas para o Camelo escolher oito, e pedi que ele selecionasse as que ele achasse mais comunicativas. Quando ele retornou com a lista dele, era quase igual a minha.”

Composições conjuntas

As oito canções que fazem parte de “Bons Ventos” trazem parcerias de Bernardo com compositores diversos. A faixa que abre o álbum, por exemplo, chamada “Do Rio de Janeiro”, foi composta juntamente com o cantor, compositor e produtor musical Mú Chebabi.

“O Mú é um grande amigo, além de parceiro. Ele passou uma temporada morando comigo, em Lisboa, e a gente compunha todos os dias. Fizemos cerca de 20 músicas nesse período. Essa tem uma história curiosa: o Mú refez a segunda parte da letra, que falava na África, tema que pode ser muito sensível, e eu adorei o resultado. Ela fala do Rio de Janeiro e de Lisboa, as duas cidades que eu amo. Ficou linda”, finaliza Bernardo Lobo.

“Do Rio de Janeiro”, contudo, não é a única música que homenageia a cidade. “No Leblon”, composta com Edu Krieger, parceiro de longa data de Bernardo, leva o nome do bairro em que o cantor residia. Apesar de estar pronta há bastante tempo, o cantor sentiu que agora era hora de gravá-la. Outro parceiro antigo que está presente no álbum é Moyseis Marques. Com ele, Lobo compôs o samba “Arrebentação”.

Parcerias nacionais e internacionais

Tiago Torres da Silva, poeta português que já compôs com Ivan Lins e Francis Hime, aparece em três inéditas. “Postei uma música minha nas redes sociais e o Tiago fez contato pra dizer que a gente tinha que compor em parceria. Passei a mandar melodias pra ele e acabamos fazendo umas 10 músicas juntos”, lembra Bernardo. Uma delas é “Vai e vem”,melodia de Humberto Araújo e Bernardo Lobo, para a qual o português escreveu a letra. Ela faz uma analogia entre o samba e o fado.

“D.R.” é uma parceria bem humorada com Nelson Motta, que fala sobre as discussões que rondam, sobretudo, as relações amorosas: “O Nelsinho eu conheço desde criança. Um belo dia ele me ligou e disse ‘Bena, tá na hora de sermos parceiros’. Em seguida me pediu pra mandar três melodias. Ele escolheria uma para fazer a letra e mandar para a minha mãe, Wanda Sá, que estava gravando um disco à época. O mais engraçado é que eu sempre tenho melodias guardadas, mas quando o Nelsinho falou comigo, eu estava envolvido com outras coisas, não andava compondo muito. Como não poderia deixar de atendê-lo, fui para o violão e fiz três músicas em dois dias! É uma honra ser parceiro do Nelson Motta”, pontua.

Por fim, fique com a música que dá título ao álbum:

Ficha técnica

Bons ventos – Bernardo Lobo

Gravadora: Biscoito Fino

Produção: Marcelo Camelo

Gravado e mixado no estúdio Estrela, em Lisboa, por Ricardo Riquier

Masterizado no estúdio Universo Fantástico, em Nova Iorque, por Alexandre Vaz

Fotos: Arthur Rangel

Designer da capa: Nário Nascimento

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