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Cultura

OSB apresenta as Quatro Estações de Vivaldi e as Quatro Estações Portenhas de Piazzolla na Cidade das Artes

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Quatro estações Pietro Roffi (foto de Roberto Romolo 2022)

Dois famosos e marcantes compositores integram o programa que a Orquestra Sinfônica Brasileira apresenta no Concerto Especial Camerata OSB, dia 25 de setembro, no Teatro de Câmara da Cidade das Artes Bibi Ferreira.

São eles, Antonio Vivaldi, nome fundamental do barroco italiano; e Astor Piazzolla, figura elementar da música argentina do século XX. Ambos recriaram em música a sutil atmosfera das estações do tempo.

O concerto terá como solistas o acordeonista Pietro Roffi e a spalla da OSB, Priscila Rato, e propõe uma viagem sonora, intercalando as Estações Portenhas de Piazzolla com as Quatro Estações de Vivaldi.

Detalhes das estações

As chamadas Quatro Estações de Vivaldi são, na realidade, quatro fantásticos concertos para violino solista e pequena orquestra. As peças foram escritas em 1723 como parte de um ciclo maior composto por 12 concertos.

As Estações, no entanto, possuem uma peculiaridade bastante especial: cada um dos quatro concertos é acompanhado de um soneto. Esses textos – provavelmente escritos pelo próprio Vivaldi – amparam poeticamente a cintilância conteudística da obra, fornecendo um claro programa para a música que se ouve. Os quatro concertos, todos em três movimentos, são exemplos extraordinários da mestria de Vivaldi. Ali se encontram traços que marcam toda sua extensa produção: exuberante manejo orquestral, vivacidade rítmica, tratamento hábil do colorido solístico e orquestral. Quando o compositor morreu, em 1741, As Estações estavam praticamente esquecidas. Hoje, porém, elas figuram indiscutivelmente entre as obras mais populares de todos os tempos.

Piazzolla

O argentino Astor Piazzolla é uma das figuras mais originais da música sul-americana. Virtuose do bandoneón e discípulo de compositores como Alberto Ginastera e Nadia Boulanger, seu estilo de composição amalgama elementos do tango tradicional argentino com técnicas de composição da música de concerto: cromatismos, dissonâncias, contraponto vêm se enlaçar ao gênero dançante, resultando em uma música original, inventiva e altamente sofisticada.

A saber, as Quatro Estações Portenhas não foram originalmente escritas como um ciclo, mas tornou-se prática comum apresentá-las em conjunto, como movimentos de uma suíte. Embora não sejam quadros sonoros descritivos como os concertos de Vivaldi, cada uma das estações evoca, com o devido refinamento e fantasia, as atmosferas sazonais de Buenos Aires.

Por fim, saiba mais em www.osb.com.br

PROGRAMA:

Antonio Vivaldi – Concerto nº1 – “Primavera”

  1. Allegro

  2. Largo e pianissimo sempre

  3. Allegro pastorale

Astor Piazzolla – Verão Portenho

Antonio Vivaldi – Concerto nº2 – “Verão” (L’estate)

  1. Allegro non molto

  2. Adagio e piano – Presto e forte

  3. Presto

Astor Piazzolla – Outono Portenho

Antonio Vivaldi – Concerto nº3 – “Outono”

  1. Allegro

  2. Adagio molto

  3. Allegro

Astor Piazzolla – Inverno Portenho

Antonio Vivaldi – Concerto nº4 – “Inverno”

  1. Allegro non molto

  2. Largo

  3. Allegro

Astor Piazzolla – Primavera Portenha

Priscila Rato, violino – Quatro Estações de Vivaldi

Pietro Rofi, acordeon – Quatro estações Portenhas

SERVIÇO:

Concerto Especial Camerata OSB

Dia 25 de setembro de 2022 (domingo), às 11h

Ingressos: R$ 40,00 (R$20,00 meia)

Local: Cidade das Artes – Teatro de Câmara (Avenida das Américas, nº 5.300 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro)

Ingressos à venda na bilheteria da Cidade das Artes e no site Sympla.

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Cultura

Terceira temporada de Lupin: a magia do Cavalheiro e Ladrão

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arsene lupin

“Lupin”, a produção francesa da Netflix, tem tudo que os amantes de mistérios e aventuras precisam: um protagonista incrível, Arsène Lupin, interpretado brilhantemente por Omar Sy, misturado com uma narrativa envolvente e cheia de tensão. Ou seja, cada episódio é uma montanha-russa de emoções.

É normal se pegar torcendo por Arsène enquanto ele supera obstáculos aparentemente impossíveis. Lupin está sempre um passo à frente de seus inimigos e surpreende até o mais experiente dos espectadores interessados ​​e ansiosos para descobrir o que acontecerá a seguir. Pessoalmente, o que mais me impressiona em Lupin é a maneira como a série entrelaça as trapalhadas e reviravoltas do protagonista com questões sociais relevantes, como racismo e desigualdade, sem deixar de lado o entretenimento irresistível. Dessa forma, é uma celebração da inteligência, resiliência e astúcia, especialmente quando tudo parece estar contra o nosso herói.

Além disso, não posso deixar de mencionar o elenco maravilhosamente talentoso que dá vida a cada personagem. As atuações permitem conexões profundas com a audiência. Essa série é a combinação perfeita de ação, mistério e drama, que com certeza deixará você viciado e ansioso pela próxima temporada! Então, prepare a pipoca chame os amigos e mergulhe nessa aventura cheia de intrigas e surpresas. A terceira temporada de Lupin estreia no dia 05/10 na Netflix, se você ainda não viu, corre lá na Netflix e comece a assistir as anteriores! Não perca a oportunidade de conhecer um dos ladrões mais charmosos e inteligentes da história da televisão.

Aliás, conheça Arsène Lupin, o personagem que serviu de inspiração para a série Lupin da Netflix

Com a estreia da terceira temporada de Lupin em 5 de outubro, pode ser legal saber mais sobre o protagonista. Inicialmente, Arsène Lupin foi concebido por Maurice Leblanc como uma resposta ao famoso detetive britânico Sherlock Holmes. A literatura conta com mais de vinte obras dedicadas ao ardiloso criminoso francês.

Ousado, sedutor e carismático, Arsène Lupin é considerado o ladrão mais famoso do início do século XX. Responsável por uma série de crimes enigmáticos na França durante a virada do século, esse anti-herói mantém um código de honra peculiar: ele atormenta seus oponentes, zomba da burguesia e auxilia os menos afortunados, lembrando em muito o lendário Robin Hood, mas com um toque francês.

Visto como a resposta irônica da França a Sherlock Holmes, “Arsène Lupin: Cavalheiro e Ladrão” é o primeiro livro de uma série de vinte títulos cativantes que Maurice Leblanc dedicou a Lupin, um dos personagens mais distintos do gênero policial.

“Arsène Lupin: Cavalheiro e Ladrão” serviu como base para inúmeras adaptações no teatro, cinema e televisão. A mais recente delas é a série Lupin da Netflix, agora em sua terceira temporada, onde inspira o personagem do ladrão elegante Assane Diop, interpretado por Omar Sy no papel principal, com Ludivine Sagnier e Clotilde Hesme no elenco.

A última incursão cinematográfica ocorreu em 2004, com Romain Duris, Kristin Scott Thomas, Pascal Greggory e direção de Jean-Paul Salomé. Desde a criação do personagem, Lupin também conquistou adaptações no cinema alemão e argentino, mas uma das mais célebres é o mangá Lupin III, que posteriormente se tornou um anime de grande sucesso.

Quem é, afinal, Arsène Lupin?

Criado em 1905, Lupin é conhecido por roubar apenas dos ricos e burgueses, aqueles que acumulam riquezas de forma duvidosa. As aventuras de Arsène Lupin giram em torno da lógica, do raciocínio e da dedução, elementos cruciais das clássicas histórias policiais.

Tanto no livro quanto na série, a arma mais letal de Lupin é a sua perspicácia. Além disso, o personagem apresenta inúmeras complexidades, especialmente por explorar o ponto de vista de um anarquista que leva uma vida aristocrática e aborda questões filosóficas e políticas relacionadas a essa dualidade.

Nas nove histórias que compõem suas primeiras aventuras, esse anti-herói irresistível atormenta seus oponentes, desafia as convenções estabelecidas, satiriza a burguesia e auxilia os menos privilegiados. Lupin ainda enfrenta um grande detetive inglês, ironicamente chamado Herlock Sholmès, em uma referência a Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes.

Maurice Leblanc, um escritor e jornalista francês, filho de um armador naval, começou sua carreira como repórter policial e publicou seu primeiro livro aos vinte e três anos, um romance psicológico intitulado “Une Femme”. Ele continuou trabalhando na imprensa por duas décadas, acumulando material e gradualmente moldando o personagem que o tornaria um autor consagrado. Em 1907, lançou “Arsène Lupin: Cavalheiro e Ladrão”, a obra que apresentou o icônico personagem com charme, astúcia e ironia.

A Editora Landmark oferece uma edição de luxo bilíngue em português e francês de “Arsène Lupin: Cavalheiro e Ladrão”, que resgata todas as aventuras originais do ladrão astuto e encantador de Maurice Leblanc. O livro está disponível na Amazon, nas principais livrarias do país e no site oficial da Editora Landmark. Para acessar, clique aqui.

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