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Cultura

Zinho Brown explica ritmos africanos, afro-brasileiros e do candomblé

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Zinho Brown e a percussão. Entenda os ritmos africanos nessa entrevista no Vivente Andante.

Nessa entrevista, o percussionista Zinho Brown não foge da polêmica e assume a criação do Tecnomacumba com Rita Benneditto, mas diz que não ter recebido os créditos. A princípio, Zinho saiu de Salvador e caiu no Brasil buscando os ritmos africanos. Como bom professor, nesse papo, explica cada instrumento e seus papéis no encaixe dos ritmos.

Zinho Brown procurou descobrir em suas pesquisas de que nações específicas são as batidas usadas nas casas de candomblé como Ketu, Jeje, Efon e Angola. Ele tem doutorado em História e Cultura Afro-folclórica Brasileira e Africana. Além disso, também realizou um trabalho de estudo na Universidade Federal do Rio Grande do Norte dentro do grupo parafolclórico. Zinho explica sua visão da natureza, a espiritualidade e o papel do Ogan em conjunção com a percussão na ritualística religiosa.

Epistemologia do conhecimento da natureza: Candomblé

Aliás, Zinho coloca o candomblé como epistemologia do conhecimento da natureza. Inclusive, ele morou nos Estados Unidos e tocava os ritmos do candomblé em Nova Orleans com a galera da Soul Music. O percussionista buscou estudar para entender como mesclar a parte científica e orgânica da musicalidade. Um dos seus grandes desafios foi recriar e conservar os conhecimentos deixados pelos ancestrais.

Enfim, o músico traz ainda todo o aprendizado dos ritmos latino-americanos como um viajante da percussão e fala sobre suas aulas nas oficinas de Candomblé na Maracatu Brasil com toda sua irreverência e simpatia. Ao fundo do bate-papo é possível escutar o Jazz Brasil, projeto de Zinho Brown que une percussão brasileira com os instrumentos do jazz.

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Cultura

Ação Social pela Música chega a São Gonçalo e atenderá a comunidade do Jardim Catarina

Concerto de inauguração do Núcleo de Ensino – São Gonçalo com a
Camerata Jovem do Rio de Janeiro
acontece em 30 de março

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jardim catarina

Haverá um concerto gratuito com a Camerata Jovem do Rio de Janeiro, dia 30 de abril, às 17h

A Ação Social pela Música do Brasil (ASMB), projeto que há 25 anos promove a inclusão social de crianças e jovens de comunidades em situação de vulnerabilidade por meio do ensino de música clássica, acaba de chegar à comunidade do Jardim Catarina, em São Gonçalo.

A princípio, no dia 30 de março de 2023, o projeto oficializará a implantação do novo núcleo de aprendizado no território, em um concerto inaugural gratuito com a Camerata Jovem do Rio de Janeiro, a partir das 17h, na Associação dos Moradores e Amigos do Jardim Catarina.

As aulas começam na primeira semana de abril, atendendo a 110 alunos já inscritos com classes de instrumentos de corda como violino, viola, violoncelo e contrabaixo; além de flauta doce e musicalização. Posteriormente, os alunos vão compor uma nova orquestra de cordas. A ação é patrocinada pela Águas do Rio, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Esforço coletivo no Jardim Catarina

“Em termos de inclusão musical, nunca houve nenhuma ação como esta em São Gonçalo, portanto é um momento muito especial e estamos com grandes expectativas. Temos certeza de que o projeto se tornará modelo e que vai trazer muitos benefícios aos moradores e aos jovens da região. Quando a sociedade civil, as ONGs e as empresas cidadãs se unem, isso se traduz em justiça social”, conclui Fiorella.

Por fim, a criação do novo núcleo de ensino é o resultado de um esforço coletivo que uniu a ONG, lideranças locais, a Associação dos Moradores e Amigos do Jardim Catarina e a Águas do Rio. Este será o 7º núcleo de aprendizado da ASMB no Rio de Janeiro.

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