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Russian Film Festival 2022 | Confira a edição online e gratuita até 21 de julho

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russian film festival 2022

Até a próxima quinta (21), está disponível gratuitamente a edição em streaming do Russian Filme Festival 2022. Estão disponíveis 8 filmes contemporâneos inéditos em circuito, e abordando diversos temas, desde a vida na Rússia atual até a obra do consagrado Andrei Tarkovsky, num documentário dirigido por seu filho, Andrei Tarkovsky Filho.

Para assistir aos filmes gratuitamente, é preciso se cadastrar no site https://www.belasartesalacarte.com.br/, clicando no botão Assinar, cadastrar-se, selecionando a opção “plano mensal”, inserir o código “RFFMES”, e preencher os dados. O código promocional é fornecido a usuários não registrados anteriormente e é válido apenas uma vez. Observação: a assinatura é renovada, a menos que seja cancelada manualmente.

A programação do Russian Filme Festival de 2022 inclui longas-metragens de gêneros populares entre o público latino-americano (dramas, horrores, comédias), séries e documentários. Os filmes serão exibidos em russo com legendas em português. O festival acontece na plataforma até o próximo dia 21.

Belas Artes

Essa é a terceira versão do Festival no Brasil, e, pelo primeiro ano, aconteceram sessões presencias, em São Paulo, no cinema Petra Belas Artes, entre os dias 23 e 26 de junho. E, desde o dia 30, o evento acontece no formato online.

Os espectadores brasileiros poderão assistir aos seguintes filmes:

– “O Demônio de Gelo” (dirigido por Ivan Kapitonov, 2021) é um horror místico dos famosos criadores de filmes de terror russos, Ivan Kapitonov e Svyatoslav Podgaevsky. Seus trabalhos anteriores, “A Viúva das Sombras” e “Baba Yaga: Terror da Floresta Negra”, entraram no TOP-3 dos filmes russos exibidos no Brasil em 2021, e também foram lançados no México, Colômbia, Argentina e em vários outros países da América Latina. O enredo do Demônio do Gelo foi baseado nas antigas lendas dos povos fino-úgricos sobre um espírito maligno que mantém vivos os viajantes congelados para que eles possam voltar para casa e terminar seus negócios inacabados, na maioria das vezes relacionados à vingança. O filme fala sobre uma família onde o pai desapareceu, mas 10 anos depois, seu corpo congelado é encontrado nas montanhas, ele está em um estranho estado de conservação, que lembra um coma. Ele é trazido para casa, e o retorno do ex-marido e pai destrói a vida tranquila da família.

– “Efeito Colateral” (dirigido por Alexey Kazakov, 2020) é um thriller místico baseado no folclore eslavo e mitos antigos. Um jovem casal passa por um período difícil após a experiência traumática de um ataque por ladrões. Em uma tentativa desesperada de salvar o casamento e apagar as memórias daquela noite terrível, o homem pede ajuda à uma feiticeira. A mágica funciona, mas a segunda lua de mel se transforma em um verdadeiro pesadelo.

– “Ternura” (dirigido por Anna Melikian, 2020) é uma série dramática de uma das mais famosas diretoras russas. Em uma viagem de negócios ocasional, a CEO de uma grande empresa, Elena, conhece o homem dos seus sonhos e inesperadamente o perde. Ela continua a procurá-lo de todas as formas possíveis e impossíveis. Ela recorre a todos os meios disponíveis: lógica, esoterismo, ajuda de amigas, um encontro com um novo homem, uma viagem a um retiro… E nesse difícil caminho em busca do amor, talvez ela encontre o principal achado – ela mesma.

– “Alguém viu minha garota?” (dirigido por Anguelina Nikonova) é um drama baseado nas memórias de Karina Dobrotvorskaya, a ex-mulher do lendário crítico de cinema soviético Serguei Dobrotvorsky. Eles foram considerados o casal mais bonito da boêmia de São Petersburgo no início dos anos noventa. Eram intelectuais apaixonados pelo cinema. Mas a feliz história romântica se transformou em um drama difícil. Ela fugiu para outra cidade, para outra vida, para outro amor. E ele ficou em São Petersburgo e morreu logo após o divórcio.

Além disso, na plataforma Belas Artes A La Carte, estarão disponíveis os filmes que já foram exibidos offline no cinema Petra Belas Artes:

– “Um fôlego” (dirigido por Elena Khazanova, 2020) é um drama esportivo baseado na história de vida da “rainha do mergulho livre” Natália Moltchanova, que começou a praticar esse esporte radical apenas aos 40 anos e conseguiu estabelecer mais de 40 recordes mundiais e se tornar multicampeã mundial.

– “Quero casar” (dirigido por Sonya Karpunina, 2022) é uma comédia romântica sobre uma jornalista que tem tudo conforme o planejado: o trabalho de apresentadora na TV, um noivo rico e bem-sucedido. Porém, um encontro casual arruína todos os seus planos…

– “A Primeira Neve” (dirigido por Natália Kontchalovskaya, 2021) é uma tragicomédia sobre a relação entre mãe e filha. A obra levanta questões filosóficas e sociais relacionadas ao direito humano de não depender de ideias convencionais sobre o sucesso e felicidade.

– “Andrei Tarkovsky. O cinema como oração” (dirigido por Andrei Tarkovsky Filho, 2019) é um documentário sobre o grande cineasta russo Andrei Tarkovsky, que teve grande influência na cultura mundial.

O Russian Film Festival – Volta ao Mundo, no Brasil, é organizado pela ROSKINO com o apoio do Ministério da Cultura da Federação Russa e do Comitê de Turismo de Moscou. O parceiro do festival é o portal de informações turísticas Discover Moscow.

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‘Aumenta que é rock ‘n roll’ traz nostalgia gostosa | Crítica

Longa protagonizado por Johnny Massaro e George Sauma estreia em 25 de abril.

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Uns anos atrás, mais especificamente em 2019, o Festival do Rio (e outros festivais do Brasil) trazia em sua programação um documentário sobre a Rádio Fluminense. “A Maldita”, de Tetê Mattos, que levava o título da alcunha pela qual a rádio era conhecida, narrava sua história e, além disso, a influência que teve em seus ouvintes. Para muitos, principalmente os que não viveram a época, foi o primeiro contato com a rádio rock fluminense.

Anos depois, no próximo 25 de abril, quinta-feira, estreia “Aumenta que é rock ‘n roll”, longa de Tomás Portella. O longa é baseado no livro “A onda maldita: Como nasceu a Rádio Fluminense”, escrito por Luiz Antônio Mello, criador da rádio. Protagonizado por Johnny Massaro na pele de Luiz Antônio, o filme foca em toda a trajetória do jornalista desde sua primeira transmissão na rádio do colégio, até o primeiro contato com a Rádio Fluminense (por causa de seu amigo e cocriador Samuca) e a luta pra fazer da Fluminense a rádio mais rock ‘n roll do Rio de Janeiro.

Muito rock

Pra começo de conversa, é preciso dizer que o filme é uma bela homenagem ao gênero rock. Além de uma trilha sonora com nomes de peso, como AC/DC, Rita Lee, Blitz e Paralamas do Sucesso, o longa consegue mostrar ao espectador do que o rock é verdadeiramente feito: de muita ousadia e questionamentos. Em uma época em que o gênero vem sendo esquecido, principalmente pelas gerações mais jovens, Tomás Portella consegue relembrar a todos que o rock é sinônimo de controversão e revolução, já que foi criado para questionar os ideais vigentes da época.

Isso fica muito claro nos personagens que compõem a rádio e que a tocam pra frente. A ideologia de fazer diferente fica tão nítida na tela que eu desafio o espectador a não sair do filme com vontade de revolucionar o mundo ao seu redor.

Roteiro

Isso se dá, obviamente, por um texto muito bem escrito e uma trama bem desenvolvida e bem amarrada. O que significa, portanto, que L.G. Bayão fez um ótimo trabalho na adaptação do livro.

Mas, além disso, as atuações dos atores em cena tambémajudam muito. Apesar de a maioria dos atores nem sequer ter vivido a época (no máximo, eram criancinhas nos anos 80), eles personificam a vontade de transformar da época. Principalmente Flora Diegues, que tem uma atuação tão natural que dá até pra pensar que ela pegou uma máquina do tempo lá em 1982 e saltou na época em que o filme foi gravado. Infelizmente, a atriz faleceu em 2019 e uma das dedicatórias do longa é para ela. Merecidissimo, porque Flora realmente se destaca entre os integrantes da rádio rock.

Sintonia fina

George Sauma interpreta o jornalista Samuca, amigo de colégio de Luiz Antonio que cria a rádio com o colega. A escolha dos dois protagonistas não poderia ser melhor, já que Johnny Massaro e George têm uma química que salta da tela. O jogo de dupla cheio de piadas, típico dos filmes de comédia dos anos 1980, funciona muito bem entre os dois. Os dois atores têm um timing ótimo para comédia e, ao mesmo tempo, conseguem emocionar quando o texto cai para o drama. Tanto George quanto Johnny brilham.

Também brilham a cenografia e o figurino do filme. Cláudio Amaral Peixoto, diretor de arte, e Ana Avelar, figurinista, retrataram tão bem a época que parece que estamos mesmo de volta aos anos 1980. A atenção aos detalhes faz o espectador, principalmente o que viveu tudo aquilo, se sentir dentro da rádio rock.

Nostálgico

Para resumir, é um filme redondinho e gostoso de assistir, com atuações incríveis e uma trilha sonora de arrasar. Duvido sair do cinema sem vontade de ouvir uma musiquinha de rock que seja!

Fique, por fim, com o trailer de “Aumenta que é rock ‘n roll”:

Ficha Técnica

AUMENTA QUE É ROCK ‘N ROLL

Brasil | 2023 | Comédia

Direção: Tomás Portella

Roteiro: L.G. Bayão

Elenco: Johnny Massaro, George Sauma, João Vitor Silva, Marina Provenzzano, Orã Figueiredo.

Produção: Luz Mágica

Coprodução: Globo Filmes e Mistika

Distribuição: H2O Films.

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