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Cinema

Supo Mungam Plus anuncia suas estreias de junho de 2021

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Juventude Supo Mungam

A Supo Mungam Plus, plataforma brasileira de streaming focada em cinema independente e autoral, traz para o seu catálogo, nesta primeira quinzena de junho, quatro longas contemporâneos e um clássico. Entre eles, o terror cult feminista “A Bruxa do Amor” (2016) de Anna Biller, que recria o universo dos thrillers dos anos 60 e 70, e “Juventude” (2019) de Lula Ali Ismaïl, primeiro filme de ficção da história do Djibouti, país do nordeste africano, ambos inéditos no Brasil.

Completa a lista das estreias desta primeira quinzena, o clássico lituano “Adão quer ser um Homem”, de Vytautas Žalakevičius (1959), o premiado documentário mexicano Tempestade (2016), de Tatiana Huezo (2016) e o sueco “O Reencontro (2013), de Anna Odell, que recebeu o Prêmio da Crítica no Festival de Veneza.

As estreias na Supo Mungam Plus acontecem todas as sextas-feiras do mês. Disponível para todo Brasil e focada em cinema independente e de arte, a plataforma é uma janela cinematográfica virtual para diversas histórias e culturas, lançando filmes inéditos, clássicos restaurados, obras cults e joias do cinema mundial.

Serviço:

Onde assistir: www.supomungamplus.com.br

Quanto: 7 dias grátis para o assinante. Através de uma assinatura mensal, por R$23,90, ou anual, por R$199,90, realizada no próprio site da plataforma (www.supomungamplus.com.br). Além da opção de cartão de crédito, já está disponível Boleto ou Pix para o Plano Anual.

Confira as estreias e sinopses:

4 DE JUNHO

Lançamento Inédito

A BRUXA DO AMOR, de Anna Biller (The Love Witch, EUA, 2016, 120 min, Comédia/Romance/Terror) com Samantha Robinson, Jeffrey Vincent Parise, Laura Waddell, Lily Holleman, Jennifer Ingrum e Clive Ashborn.

Elaine, uma jovem e bela bruxa, está determinada a encontrar um homem que a ame. Em seu apartamento gótico vitoriano, ela faz feitiços e poções, escolhendo homens e os seduzindo. Mesmo que seus feitiços funcionem muito bem, ela acaba com uma série de vítimas infelizes. Quando Elaine finalmente conhece o homem dos seus sonhos, seu desespero para ser amada a levará à beira da insanidade e do assassinato. Com um estilo visual que homenageia os thrillers em Technicolor dos anos 60, A BRUXA DO AMOR explora a fantasia feminina e as repercussões do narcisismo patológico.

Além de escrever e dirigir, Anna Biller também produziu, editou, compôs a trilha e realizou a direção de arte e figurinos do filme. A BRUXA DO AMOR é um clássico cult feminista, com um visual magnífico.

Clássicos do Cinema Lituano

ADÃO QUER SER UM HOMEM, de Vytautas Žalakevičius (Adomas Nori Buti Zmogumi, Lituânia, 1959, 87 min, Drama) com Vytautas Puodžiukaitis, Audronė Bajerčiūtė, Juozas Miltinis, Stasys Petronaitis, Valerijonas Derkintis e Vaclovas Blėdis.

Em uma cidade lituana, antes da Segunda Guerra Mundial, ocupada com trabalhadores desempregados e vigaristas de vários tipos, vive Adão, um jovem ingênuo, sem emprego e com muitos sonhos. Seu amigo mais próximo é o Capitão, um velho lobo do mar com muitas histórias para contar sobre Cingapura, Havaí e outros lugares igualmente exóticos e ensolarados. Inspirado por suas histórias, Adão consegue um emprego em uma agência de emigração e começa a economizar para comprar sua passagem para deixar o país.

Completando os lançamentos dos clássicos lituanos, ADÃO QUER SER UM HOMEM estreia em versão restaurada. Considerado um dos primeiros clássicos do país, o filme segue a história de um jovem que sonha com uma vida melhor e fora do país.

11 DE JUNHO

Lançamento Inédito

JUVENTUDE, de Lula Ali Ismaïl (Dhalinyaro, Djibouti/França, 2019, 86 min, Drama)

com Amina Mohamed Ali, Bilan Samir Moubus e Tousmo Mouhoumed Mohamed

Asma, Hibo e Deka estão prestes a se formar no ensino médio. Enquanto navegam pelo início da idade adulta, eles devem decidir entre a universidade na França ou ficar em casa em Djibouti.

Um dos primeiros filmes da história de Djibouti e o primeiro longa dirigido por uma mulher no país, JUVENTUDE ou DHALINYARO em somali, é um filme de estreia impressionante. Lula Ali Ismaïl realizou um retrato único e belo do Djibouti contemporâneo, com uma história de amadurecimento sincera e sensível.

TEMPESTADE, de Tatiana Huezo (Tempestad, México, 2016, 105 min, Documentário)

Duas mulheres, uma jornada em duas vozes, que, como reflexos de um único eco, transmitem o que o medo significa na vida de um ser humano. Estradas, paisagens, olhares. México de norte a sul em uma época em que a violência tomou conta de nossas vidas, nossos desejos e nossos sonhos. Uma jornada emocional e evocativa, impregnada não só de perdas e dores, mas também de amor, dignidade e resistência.

Utilizando o testemunho direto de duas mulheres cujas vidas foram dilaceradas pelo terror alimentado pelo cartel que atormenta o México no século 21, TEMPESTADE de Tatiana Huezo é um retrato impressionista, ao mesmo tempo lírico e devastador, do custo humano da criminalidade do país.

Seleção Oficial do Festival de Berlim, TEMPESTADE foi indicado ao Goya de Melhor Filme Ibero-americano e representou o México no Oscar 2018. Ganhou 4 Prêmios Ariel, incluindo Melhor Direção e Melhor Documentário, bem como o Prêmio de Melhor Documentário nos Prêmios Fênix, no Festival de Lima e no Festival de Sofia.

O REENCONTRO, de Anna Odell (Återträffen, Suécia, 2013, 89 min, Comédia, Drama)

com Anna Odell, Anders Berg, Robert Fransson, Sandra Andreis, Rikard Svensson e Niklas Engdahl.

Anna Odell não foi convidada para a festa de reencontro por seus ex-colegas de classe, vinte anos após a formatura. No entanto, ela lhes faz uma visita inesperada e desastrosa que é apenas parte de seu intrigante experimento sobre identidade, verdade, falsidade, realidade e ficção.

Enfim, a diretora e atriz Anna Odell desafia os gêneros em O REENCONTRO, falando sobre a dinâmica social escolar de forma mordaz, desconfortável e assustadoramente engraçada, e retratando uma sociedade que não quer se conhecer. Prêmio da Crítica no Festival de Veneza. Melhor Filme e Melhor Roteiro nos Prêmios Guldbagge.

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Aliás, conheça A Incrível História da Ilha das Rosas na Netflix, vida real e a Ilha das Flores
Supo Mungam Plus libera gratuitamente filmes de 5 países diferentes
Confira o especial da diretora Vera Chytilová na Supo Mungam Plus

Por fim, veja o curta “Na Beira”:

Cinema

Crítica | ‘Meu Vizinho Adolf’ uma dramédia impactante

‘Meu Vizinho Adolf’ aborda as consequências do nazismo em uma dramédia tocante.

Publicado

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Após a Segunda Guerra Mundial muitos nazistas se refugiaram na América do Sul, algo que já foi abordado das mais diversas formas no cinema. Meu Vizinho Adolf, traz o tema novamente agora colocando um suposto Hitler como vizinho de um judeu que sofreu com o Holocausto. Um tema delicado que o diretor Leon Prudovsky consegue tratar bem e com um tom de humor mais discreto.

Mr. Polsky (David Hayman) perdeu toda sua amada família e decidiu viver isolado em uma velha casa na Argentina. Sua paz termina quando Mr. Herzog (Udo Kier), um alemão irritadiço, se muda para a casa ao lado. A aparência e o comportamento dele fazem com que Polsky desconfie que seja Adolf Hitler disfarçado.

Um clima triste mas que ainda nos faz rir

O personagem de Hayman passou anos evitando contato humano, sequer aprendeu espanhol, ele carrega uma dor que aperta o coração desde o início. Ainda, assim ele é um velho teimoso e também ranzinza do tipo que nos faz rir. Ao colocar na cabeça que seu vizinho é o próprio Führer, ele tenta alertar as autoridades sem sucesso.

Com isso Polsky começa a estudar a figura funesta para poder provar sua teoria. Todas as brigas e tentativas de invasão e espionagem são divertidas, não é aquele humor de fazer gargalhar e provavelmente não era essa a intenção do diretor. Conforme o filme avança, ambos vão criando uma amizade que obviamente é extremamente incômoda para Polsky. Mas ele começa a achar que estava errado até encontrar provas um pouco mais substanciais.

Um filme simples mas bem feito

Meu Vizinho Adolf não é um longa que exige cenários grandiosos, é tudo muito simples, são poucas locações. O foco são as atuações de David Hayman e Udo Kier que consegue cativar. Ambos os personagens carregam um passado cruel e toda a dor que eles sentem é revivida com força no final. A comédia fica um pouco de lado para falar de algo sério de forma acertada. Ao final temos um bom filme que consegue mostrar a crueldade do nazismo sem ter que colocar nenhuma cena pesada demais.

Estreando hoje nos cinemas brasileiros, Meu Vizinho Adolf é uma boa opção para quem quer fugir dos pipocões. Fique com o trailer:

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