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Turismo começa a ganhar fôlego e prevê crescimento, Glamping é aposta

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glamping turismo começa a ganhar fôlego

Setor foi impactado pela pandemia nos últimos meses, mas ganha esperança com aumento do ritmo de vacinação. Passeios em ambientes junto a natureza estão entre os preferidos, pois permitem manter o distanciamento social para conter a disseminação da Covid-19. Finalmente, o turismo começa a ganhar fôlego.

Após meses de turbulência provocada pela Covid-19, o setor de turismo começa a respirar e ver horizontes mais tranquilos para os próximos meses. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o turismo deve ter um crescimento de 18,8% no volume de receitas em 2021. Esse número provoca otimismo para empresas do setor neste dia Dia Mundial do Turismo, comemorado nesta segunda-feira (27), já que 75% do setor projeta crescimento ou estabilidade econômica nos próximos meses, segundo a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA).

Piri

Por exemplo, na cidade de Pirenópolis, cresce a aposta em ecoturismo, principalmente diante da exuberante beleza natural, que atrai milhares de turistas todos os anos. A cidade recebeu recentemente sua primeira hospedagem glamping em alto estilo, uma tendência que está se fortalecendo pelo mundo. Trata-se do Olho do Dragão Mountain House, localizado na Shambala Piri, uma estância de casas de veraneio a sete quilômetros da cidade. Ele contempla os turistas que buscam mais contatos com a natureza, mas não querem deixar de lado o conforto proporcionado pelos hotéis, resorts e pousadas.

Com mais de 100 metros quadrados, o glamping de Piri está a dois metros do chão. Foi implantado em um grande deck de madeira. É composto de uma tenda geodésica com área interna de 38m², revestida com lona especial – material utilizado em glampings pelo mundo – com calefação interna, ar condicionado, canais de streaming e wi-fi, além de amenities e blends. O projeto trouxe uma imensa fachada translúcida que permite contemplar o amanhecer e o entardecer em meio à natureza. De todos os ângulos, da cama ou da bancada da cozinha, que é adaptável para o home office também, será possível contemplar a paisagem.

Junto à tenda, uma área descoberta oferecerá rede horizontal suspensa e uma banheira de hidromassagem com cromoterapia com vista para a Serra. “Neste último caso, a hidro contará com quatro cores (amarelo, verde, vermelho e azul) com o objetivo de mudar as vibrações do corpo na frequência da saúde, do bem-estar e da energia”, detalha Jacob.

Glamping

O primeiro glamping da cidade explora o conceito de domo geodésico, também inédito na cidade. Trata-se de uma estrutura arquitetônica que reúne polígonos ligados em linha reta, geralmente em formato triangular, que formam uma esfera ou parte dela. Apesar de o conceito existir há milhares de anos, os primeiros domos construídos na arquitetura remontam ao ano de 1922, na Alemanha. Desde então, a estrutura começou a ganhar o mundo e, quase um século depois, chega a Pirenópolis para proporcionar uma experiência mais íntima com a natureza.

Outra aposta do empreendedor foi atender ao público com necessidades de locomoção. Mesmo construído a dois metros do chão, o Olho do Dragão, conta com rampas e ambientes adaptados para cadeirantes. De acordo com Jacob, os móveis foram projetados e distribuídos pelo glamping para não atrapalhar a circulação pelo espaço e com condições de acessibilidade.

O glamping recebeu o nome de Olho do Dragão porque tem o objetivo de despertar os hóspedes para a fantasia que gira em torno dessa figura mística. Toda a arquitetura da casa lembra um olho e a própria janela e iluminação interna em tons mais quentes tem o objetivo de lembrar o olho de um dragão. “Nossa inspiração foi na cultura oriental, que considera o dragão como figura benevolente que representa força, nobreza e sorte. Ao longo dos séculos, foi visto como símbolo de riqueza espiritual e de poder imperial, responsável por prover fortuna, abundância e prosperidade”, destaca o empreendedor.

A nova atração de Pirenópolis está disponível para locações no portal do Airbnb e no site www.temporadaempiri.com.br .

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Cinema

Crítica | ‘Meu Vizinho Adolf’ uma dramédia impactante

‘Meu Vizinho Adolf’ aborda as consequências do nazismo em uma dramédia tocante.

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Após a Segunda Guerra Mundial muitos nazistas se refugiaram na América do Sul, algo que já foi abordado das mais diversas formas no cinema. Meu Vizinho Adolf, traz o tema novamente agora colocando um suposto Hitler como vizinho de um judeu que sofreu com o Holocausto. Um tema delicado que o diretor Leon Prudovsky consegue tratar bem e com um tom de humor mais discreto.

Mr. Polsky (David Hayman) perdeu toda sua amada família e decidiu viver isolado em uma velha casa na Argentina. Sua paz termina quando Mr. Herzog (Udo Kier), um alemão irritadiço, se muda para a casa ao lado. A aparência e o comportamento dele fazem com que Polsky desconfie que seja Adolf Hitler disfarçado.

Um clima triste mas que ainda nos faz rir

O personagem de Hayman passou anos evitando contato humano, sequer aprendeu espanhol, ele carrega uma dor que aperta o coração desde o início. Ainda, assim ele é um velho teimoso e também ranzinza do tipo que nos faz rir. Ao colocar na cabeça que seu vizinho é o próprio Führer, ele tenta alertar as autoridades sem sucesso.

Com isso Polsky começa a estudar a figura funesta para poder provar sua teoria. Todas as brigas e tentativas de invasão e espionagem são divertidas, não é aquele humor de fazer gargalhar e provavelmente não era essa a intenção do diretor. Conforme o filme avança, ambos vão criando uma amizade que obviamente é extremamente incômoda para Polsky. Mas ele começa a achar que estava errado até encontrar provas um pouco mais substanciais.

Um filme simples mas bem feito

Meu Vizinho Adolf não é um longa que exige cenários grandiosos, é tudo muito simples, são poucas locações. O foco são as atuações de David Hayman e Udo Kier que consegue cativar. Ambos os personagens carregam um passado cruel e toda a dor que eles sentem é revivida com força no final. A comédia fica um pouco de lado para falar de algo sério de forma acertada. Ao final temos um bom filme que consegue mostrar a crueldade do nazismo sem ter que colocar nenhuma cena pesada demais.

Estreando hoje nos cinemas brasileiros, Meu Vizinho Adolf é uma boa opção para quem quer fugir dos pipocões. Fique com o trailer:

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