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Trekking Terra dos Cânions: Expedição São José dos Ausentes | CRÍTICA

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São José dos Ausentes

São José dos Ausentes é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, aliás, considerado um dos mais frios do Brasil. Neste filme, um grupo segue pela Terra dos Cânions entre bússolas, mapas e estudos de logística. O documentário é dirigido por Lucas Jasper, um dos expedicionários, que foca nas belezas naturais de São José dos Ausentes e vai mostrando a travessia, e um pouco da experiência daquelas cinco pessoas durante a trilha de cinco dias.

Acompanhamos a erva-mate de todas as manhãs, a importância da alimentação, incluindo a farofa de pinhão; o tradicional chimarrão desperta os aventureiros e diversas informações sobre a fauna e a flora locais. O filme Trekking Terra dos Cânions: Expedição São José dos Ausentes não chega exatamente a mostrar as dificuldades desse tipo de trekking, mas perpassa por algumas, dando certo tom épico que vai surgindo em alguns momentos como na primeira vez que a neblina aparece e o drone pega imagens que até fazem lembrar “Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel”.

Estações do ano

São cinco dias margeando os cânions, como o Amola Faca, impressionantes visuais. As mudanças no clima e as vezes que a névoa, “a viração”, aparece, chamam atenção. Lucas Jasper consegue boas imagens, especialmente com o uso do drone, que auxilia na sensação de imensidão e gigantismo daquelas paisagens.

“Aqui as estações do ano são bem definidas, o problema é que são todas no mesmo dia”, comenta um dos expedicionários, quando uma chuva cai de repente.

Indubitavelmente, o lugar é realmente fantástico. Outra participante é Camila Jasper, expedicionária e produtora executiva, que, inclusive, teve suas primeiras experiências acampando durante as gravações, a única mulher presente. Trekking Terra dos Cânions: Expedição São José dos Ausentes recebeu, em agosto de 2019, o Prêmio Box Brazil de licenciamento, no Concurso Interativo do Gramado Film Market, premiação paralela do Festival de Gramado. Esse prêmio envolve direitos de exibição no canal de viagens, turismo e cultura da Box Brazil, maior programadora independente da televisão por assinatura brasileira.

Afinal, veja o filme completo:

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38 Comentários

38 Comments

  1. NOEMIR JOSE cadori

    14 de abril de 2020 at 00:10

    Belas imagens de um lugar magnífico aqui perto muito bem dirigido,gostaria de um dia fazer esta aventura.

    • Alvaro Tallarico

      14 de abril de 2020 at 17:55

      Sim, o filme traz imagens belíssimas e dá muita vontade de conhecer o lugar!

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‘A Filha do Rei do Pântano’ tem fotografia eficiente em um suspense que começa bem

Daisy Ridley estrela

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crítica A Filha do Rei do Pântano da Diamond Films

“A Filha do Rei do Pântano” (The Marsh King’s Daughter), dirigido por Neil Burger e estrelado por Daisy Ridley (da última trilogia Star Wars) e Ben Mendelsohn, chega aos cinemas com grandes expectativas, especialmente devido ao seu elenco e à adaptação do best-seller homônimo de Karen Dionne. O filme começa prometendo oferecer uma experiência envolvente e sombria, mas, infelizmente, não consegue cumprir todas as suas promessas.

A princípio, o início, com a infância de Helena e sua relação com o pai é uma das primeiras coisas que se destacam em “A Filha do Rei do Pântano”. Cheguei a lembrar um pouco do bom “Um Lugar Bem Longe Daqui“, por ter essa questão familiar e uma jovem menina na natureza. Ambos são baseados em livros de sucesso. Contudo, enquanto “Um Lugar Bem Longe Daqui” oferece um roteiro bem amarrado que prende até o fim, com boas viradas, “A Filha do Rei do Pântano” vai se perdendo aos poucos, com alguns furos sem explicação como o que aconteceu com o trabalho da protagonista e os cúmplices do Rei do Pântano.

Aliás, veja o trailer de “A Filha do Rei do Pântano” em seguida, e continue lendo:

Entretanto, a fotografia de Alwin H. Küchler é uma virtude. As cenas noturnas são especialmente cativantes, capturando a atmosfera sombria e opressiva do pântano de forma impressionante. A paleta de cores utilizada ressalta a sensação de isolamento e perigo que permeia a trama, proporcionando um cenário visualmente impactante que contribui muito para o clima do filme. A cena onde Helena flutura num lago, e só vemos seu rosto, é linda. Assim como aquela que abre a película.

No entanto, apesar da beleza da cinematografia, as falhas e furos do roteiro prejudicam a narrativa. A premissa de uma mulher que precisa enfrentar seu passado sombrio para proteger sua filha é clássica, mas a execução deixa a desejar em vários momentos. A falta de desenvolvimento de certos personagens e subtramas deixa o espectador com perguntas não respondidas e cria um vazio na história que poderia ter sido melhor explorado.

Outro ponto que deixa a desejar é o final previsível. Desde o início, o destino de Helena (Daisy Ridley) parece traçado de forma óbvia, o que tira um pouco do impacto emocional que o filme poderia ter alcançado. A ausência de reviravoltas surpreendentes ou momentos verdadeiramente chocantes contribui para que a trama se torne previsível e, em última análise, menos satisfatória.

Daisy Ridley entrega uma atuação convincente como Helena, mas nada genial. Ben Mendelsohn está bem como o sinistro Rei do Pântano, principalmente no começo do filme. Além disso, a fofa Joey Carson como Marigold Pelletier cativa.

Em resumo, “A Filha do Rei do Pântano” é um filme que brilha em sua cinematografia, mas que peca em seu roteiro e na falta de surpresas em sua narrativa. Para os fãs do gênero suspense, pode valer a pena conferir pela atmosfera e a boa primeira metade, mas é importante se preparar para algumas decepções ao longo do caminho. O começo é bom, mas o final deixa um gosto amargo.

Por fim, o suspense de Neil Burger estrelado por Daisy Ridley e Ben Mendelsohn estreia nos cinemas em 28 de setembro.

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